O que os seus amigos fizeram no sábado? Foram ao teatro? Ao cinema? A uma festa?
Bom, uma das minhas amigas foi a uma reunião do Santo Daime. E ouvir a descrição da experiência mudou a minha vida. Porque essa minha amiga é de uma autenticidade fascinante. Faz escova progressiva, usa unhas de porcelana, curte música sertaneja, tem várias tatuagens, piercing no nariz. Uma figura. Então, tudo o que ela conta não tem qualquer interferência afetada. Ela é o que é e interpreta o mundo a partir da realidade que ela conhece.
Ela contou do lugar, que é lindo. Falou sobre os cristais na mesa do mestre, sobre as cadeiras desconfortáveis, sobre a dosagem do chá, controlada pelo mestre, sobre os banheiros sempre cheios, porque os efeitos são percebidos por cima ou por baixo. Sobre os monitores com baldes, para o caso de alguém não conseguir chegar ao banheiro. Sobre a mulher com mais de 50 anos e com pele de pêssego. E sobre as cores. Sobre a luz branca, que ela enxergava mesmo de olhos fechados. E sobre a sensação de andar sobre nuvens.
"Vou morar numa caverna em Peri e comer calango assado."
Dá para não rir?
No que isso mudou a minha vida? Seguinte: tenho trabalhado com afinco no sentido de tornar a minha vida mais leve, mais fácil de carregar. Minha meta é chegar aos 40 anos praticando um hedonismo saudável. Quando converso com pessoas que se permitem, que experimentam o novo, fico encantada. Porque eu tenho uma dificuldade muito grande de me permitir. Eu sofro por coisas mínimas. Coloco lente de aumento em tantas situações ridículas.
Não, não vou tomar o chá, não vou flutuar pelas nuvens. Não agora. Mas, do mesmo jeito que passei a ver as árvores de Brasília com mais nitidez e beleza, quero descobrir em mim as luzes, mesmo sem precisar abrir os olhos.
*************
Período de dedicação extrema aos livros. No blog, no farra, no nada até passar o concurso do BC.
segunda-feira, dezembro 12, 2005
quinta-feira, novembro 24, 2005
Lindo dia...
Os meus amigos muito queridos que me perdoem, mas eu me entreguei a uma nova droga: sorvete de atemóia. Ainda não conheço todos os sintomas da crise de abstinência, mas já posso citar um olhar distante, uma salivação doce e constante, uma falta de ar que dura meio segundo. Não sei se há cura. Se houver, não me apresentem, por favor!
********
Vocês já repararam como o céu hoje está mais bonito? Como o ar está mais suave de se respirar? Que os passarinhos estão cantando mais afinados? Que as pessoas estão sorrindo mais? Que a felicidade existe?
Sim, pessoas, Bia e Lailoca estão em terra brazilis... o mundo é lindo!
********
Eu e Márcia já chegamos a uma conclusão "conclusiva": os astros se movem de maneira soturna nos últimos dias. Portas astrais abrem e fecham. Os planetas se alinham. Algo acontece...
Mas também decidimos que isso está acabando. Já, já passa.
********
Há algum tempo, eu recebi uns e-mails meio alterados de uma pessoinha amiga de uns amigos meus. Houve umas confusões, uns mal-entendidos, ofensas de ambas as partes. Eu nunca entendi o porquê de ela ter me escolhido para implicar. Eu nunca a vi. Ela nunca me viu. Ela é amada pelos amigos dela. Eu sou amada pelos meus amigos (e agradeço todos os dias por esse amor). Ela é linda. Eu dou uma meia-sola.
Um dia, ela me mandou o link do fotolog dela. Entendi esse ato como uma explicação para muitas coisas. Porque lá estavam muitas justificativas para as atitudes que ela tomou. E tornou-se um hábito diário ir a esse fotolog. Às vezes ela está bem, às vezes está mal.
Não sou santa. Já senti muita raiva dessa mocinha. Mas hoje me pego torcendo pelo bem-estar dela. E me sinto bem melhor assim. Hoje li em um post dela que algumas pessoas estão mandando energias negativas. Eu não faço parte dessa lista, moça. Não mais.
Sentir raiva de alguém é como tomar veneno e esperar que o outro morra.
********
Hoje vou fazer uma poesia com algumas das palavras mais lindas que eu conheço:
Nilza-Jair-Fabíola-Fabiana-Cecília-Laila
Meu annjjjooo-Minha rena do nariz vermelho
Kika-Kilka-Macaca-Amilga
Shei-Sheiloca-Sô-Sodange-Gló-Gloves
Gê-Gegê-Gera
Tetereretê-Lelê-Palt-Dauiiiiiiid
Daaaarrrrrllllinnng!!!
Sheila-Sheilinha-Carol-Carolzinha-Leide-Leidinha
Menino-Menino!
AMO VOCÊS!
********
Vocês já repararam como o céu hoje está mais bonito? Como o ar está mais suave de se respirar? Que os passarinhos estão cantando mais afinados? Que as pessoas estão sorrindo mais? Que a felicidade existe?
Sim, pessoas, Bia e Lailoca estão em terra brazilis... o mundo é lindo!
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Eu e Márcia já chegamos a uma conclusão "conclusiva": os astros se movem de maneira soturna nos últimos dias. Portas astrais abrem e fecham. Os planetas se alinham. Algo acontece...
Mas também decidimos que isso está acabando. Já, já passa.
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Há algum tempo, eu recebi uns e-mails meio alterados de uma pessoinha amiga de uns amigos meus. Houve umas confusões, uns mal-entendidos, ofensas de ambas as partes. Eu nunca entendi o porquê de ela ter me escolhido para implicar. Eu nunca a vi. Ela nunca me viu. Ela é amada pelos amigos dela. Eu sou amada pelos meus amigos (e agradeço todos os dias por esse amor). Ela é linda. Eu dou uma meia-sola.
Um dia, ela me mandou o link do fotolog dela. Entendi esse ato como uma explicação para muitas coisas. Porque lá estavam muitas justificativas para as atitudes que ela tomou. E tornou-se um hábito diário ir a esse fotolog. Às vezes ela está bem, às vezes está mal.
Não sou santa. Já senti muita raiva dessa mocinha. Mas hoje me pego torcendo pelo bem-estar dela. E me sinto bem melhor assim. Hoje li em um post dela que algumas pessoas estão mandando energias negativas. Eu não faço parte dessa lista, moça. Não mais.
Sentir raiva de alguém é como tomar veneno e esperar que o outro morra.
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Hoje vou fazer uma poesia com algumas das palavras mais lindas que eu conheço:
Nilza-Jair-Fabíola-Fabiana-Cecília-Laila
Meu annjjjooo-Minha rena do nariz vermelho
Kika-Kilka-Macaca-Amilga
Shei-Sheiloca-Sô-Sodange-Gló-Gloves
Gê-Gegê-Gera
Tetereretê-Lelê-Palt-Dauiiiiiiid
Daaaarrrrrllllinnng!!!
Sheila-Sheilinha-Carol-Carolzinha-Leide-Leidinha
Menino-Menino!
AMO VOCÊS!
terça-feira, novembro 22, 2005
Vamos lá
Repita comigo:
Tudo passa... tudo passa... tudo passa... tudo passa...
Agora, deixa de frescura e vai trabalhar!
Tudo passa... tudo passa... tudo passa... tudo passa...
Agora, deixa de frescura e vai trabalhar!
segunda-feira, novembro 07, 2005
Convite
Podia ser porque ele é maridón da amilga... mas não é por isso!
Podia ser porque a amilga fez chantagem comigo... mas não é por isso!
Podia ser porque eu fiz promessa de ajudar pobres artistas... mas não é por isso!
É porque o trem é bom de verdade. Muito bom!
Vamos? Quer ir comigo e com a Kilka? É só marcar!
Podia ser porque a amilga fez chantagem comigo... mas não é por isso!
Podia ser porque eu fiz promessa de ajudar pobres artistas... mas não é por isso!
É porque o trem é bom de verdade. Muito bom!
Vamos? Quer ir comigo e com a Kilka? É só marcar!
quinta-feira, novembro 03, 2005
“Eu tenho uma grande arte. Eu firo duramente aquele que me fere.”
***********************
Essa frase aí em cima está no início do livro "A Grande Arte", do Rubem Fonseca. Sou suspeita para falar desse autor, porque adoro tudo o que ele escreve. Se eu compartilhasse da intimidade dele, acho que adoraria até a lista de supermercado que ele faz (se é que ele faz lista de supermercado)!
À primeira vista, poderíamos pensar na Lei do Talião (olho por olho, dente por dente), mas é muito mais do que isso. Primeiro, que ele chama essa "qualidade" de arte... aliás, de grande arte. E diz que fere "duramente", ou seja, que fere com mais intensidade do que foi ferido.
Pensei, pensei (alerta laranja!!!!!!) e cheguei à conclusão: eu também tenho essa grande arte. Eu firo duramente quem me fere. E quem me fere, normalmente, sou eu... então, eu entro em uma situação cíclica, ferindo e sendo ferida, como aquela imagem da cobra engolindo o seu próprio rabo.
Muita filosofia para um dia de chuva, não? Culpa da Kilka, que fica me emprestando livros sobre anjos, demônios, Batalha Negra e quetais...
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Essa frase aí em cima está no início do livro "A Grande Arte", do Rubem Fonseca. Sou suspeita para falar desse autor, porque adoro tudo o que ele escreve. Se eu compartilhasse da intimidade dele, acho que adoraria até a lista de supermercado que ele faz (se é que ele faz lista de supermercado)!
À primeira vista, poderíamos pensar na Lei do Talião (olho por olho, dente por dente), mas é muito mais do que isso. Primeiro, que ele chama essa "qualidade" de arte... aliás, de grande arte. E diz que fere "duramente", ou seja, que fere com mais intensidade do que foi ferido.
Pensei, pensei (alerta laranja!!!!!!) e cheguei à conclusão: eu também tenho essa grande arte. Eu firo duramente quem me fere. E quem me fere, normalmente, sou eu... então, eu entro em uma situação cíclica, ferindo e sendo ferida, como aquela imagem da cobra engolindo o seu próprio rabo.
Muita filosofia para um dia de chuva, não? Culpa da Kilka, que fica me emprestando livros sobre anjos, demônios, Batalha Negra e quetais...
quinta-feira, outubro 27, 2005
Em código
Eu tenho um amigo muito antigo. Um dos poucos amigos antigos que tenho. E nós temos uma brincadeira há mais de quinze anos. De vez em quando ele me liga, ou (depois que entramos na era cibernética) me manda um e-mail. E só pergunta uma coisa. Eu respondo. Desejamos um bom dia e uma boa vida um para o outro e nos despedimos. A pergunta começa sempre igual: "E se eu te desse...".
Ontem, vi essa brincadeira no Orkut. A lembrança do meu amigo veio. Já faz um tempo que ele não me pergunta nada.
Por essas sincronias da vida, hoje de manhã bem cedo meu celular tocou. E eu escutei aquela voz conhecida, com um leve sotaque:
"E se eu te desse um barco?"
"Eu iria para longe, porque, às vezes, a vontade de ir embora é maior do que
qualquer motivo para ficar..."
"E se eu te desse uma gaiola?"
"Eu prenderia um passarinho, só para poder soltar depois. Tenho uma
necessidade de ser bom que ultrapassa qualquer limite."
"Bom dia, boa vida."
"Para você também!"
*********************************
Brasília está assim hoje:
verde, muito verde. Em alguns lugares, muito colorida, insuportavelmente colorida. Parece que alguém saiu com giz de cera pintando o que antes estava cinza. As flores caem e formam desenhos lindos no chão. E eu, que sempre sinto vontade de deitar no meio da rua, tenho que me controlar e lembrar que preciso trabalhar, pagar contas, encontrar pessoas... é muito difícil viver aqui quando Brasília está assim. Porque dá vontade de parar tudo e de ficar. Ficar debaixo de uma árvore para tomar banho de flores.
E está sonora, também, por causa das cigarras. Estão longe de ser unanimidade, mas eu gosto de sentir a seiva que elas jogam em quem passa pelos estacionamentos das quadras residenciais. E de passar de carro por um grupo de árvores... brrrrr... depois um descampado... depois outras árvores... brrrrr...
********************************
Bom dia, boa vida!
Ontem, vi essa brincadeira no Orkut. A lembrança do meu amigo veio. Já faz um tempo que ele não me pergunta nada.
Por essas sincronias da vida, hoje de manhã bem cedo meu celular tocou. E eu escutei aquela voz conhecida, com um leve sotaque:
"E se eu te desse um barco?"
"Eu iria para longe, porque, às vezes, a vontade de ir embora é maior do que
qualquer motivo para ficar..."
"E se eu te desse uma gaiola?"
"Eu prenderia um passarinho, só para poder soltar depois. Tenho uma
necessidade de ser bom que ultrapassa qualquer limite."
"Bom dia, boa vida."
"Para você também!"
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Brasília está assim hoje:
verde, muito verde. Em alguns lugares, muito colorida, insuportavelmente colorida. Parece que alguém saiu com giz de cera pintando o que antes estava cinza. As flores caem e formam desenhos lindos no chão. E eu, que sempre sinto vontade de deitar no meio da rua, tenho que me controlar e lembrar que preciso trabalhar, pagar contas, encontrar pessoas... é muito difícil viver aqui quando Brasília está assim. Porque dá vontade de parar tudo e de ficar. Ficar debaixo de uma árvore para tomar banho de flores.
E está sonora, também, por causa das cigarras. Estão longe de ser unanimidade, mas eu gosto de sentir a seiva que elas jogam em quem passa pelos estacionamentos das quadras residenciais. E de passar de carro por um grupo de árvores... brrrrr... depois um descampado... depois outras árvores... brrrrr...
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Bom dia, boa vida!
quarta-feira, outubro 19, 2005
Uma rosa é uma rosa
Eu adoro encher o saco das minhas sobrinhas... mordo, belisco, aperto, falou "eu te amo" trezentas vezes por dia. A Céci já até me pediu para eu amá-la um pouco menos. Impossible, dear!
Em agosto deste ano, quando estive na casa da Bia, minha irmã caçula, ensinei para a Laila-Lailoca como dizer "eu te amo" em português. E o gesto de juntar os dedos para dizer "muito". Ela aprendeu direitinho. E eu ficava toda derretida quando ela repetia "Eu te amo... muuuuiiiito"... e juntava os dedinhos.
Depois, descobri que ela não falava "eu te amo". Na verdade, falava "pijamo", com som de "dj" no "j". Ela fazia uma relação fonética com "pijama". E aí ficou.
Hoje de manhã, acordando com esse calor carnavalesco, pelo telefone:
– Oi, Lailoca, cara de pipoca! Tudo bem?
– Oi, dinda! Pijamo!
– Eu também pijamo, minha linda!
– Muuuuiiiiitttooo...
E precisa de mais?
Em agosto deste ano, quando estive na casa da Bia, minha irmã caçula, ensinei para a Laila-Lailoca como dizer "eu te amo" em português. E o gesto de juntar os dedos para dizer "muito". Ela aprendeu direitinho. E eu ficava toda derretida quando ela repetia "Eu te amo... muuuuiiiito"... e juntava os dedinhos.
Depois, descobri que ela não falava "eu te amo". Na verdade, falava "pijamo", com som de "dj" no "j". Ela fazia uma relação fonética com "pijama". E aí ficou.
Hoje de manhã, acordando com esse calor carnavalesco, pelo telefone:
– Oi, Lailoca, cara de pipoca! Tudo bem?
– Oi, dinda! Pijamo!
– Eu também pijamo, minha linda!
– Muuuuiiiiitttooo...
E precisa de mais?
segunda-feira, outubro 17, 2005
7 Motivos...
...para os meus amigos não me mandarem mais e-mails falando sobre o referendo:
1. Minha decisão já está tomada.
2. Sim, eu sei ler. E interpretar. Os atores da Globo não estão me enganando.
3. Não acredito em papai noel, nem em coelhinho da páscoa, nem em teorias de conspiração que envolvam grandes empresas de segurança internacionais ou o comércio de armas dos EUA.
4. Odeio números. Quanto maiores, mais os odeio.
5. Está começando a me irritar. Abrir a minha caixa de mensagens e encontrar nove textos, entre sins e nãos, com trechos sublinhados, em destaque vermelho, imagens de armas e etc. não me faz ficar feliz, eu juro.
6. Como diz minha amilga, o voto é secreto. E eu não perguntei nada. Não quero saber se você é "sim" ou "não".
7. A campanha do Natal sem Fome começou ontem. Que tal mandar e-mails sobre isso?
***************
Sabe aquela piada sobre o que é lógica? A do cara que tem um aquário? Pois é... observem o esquema abaixo:
BANDIDOS MORREM DE MEDO DE CIDADÃOS DE BEM ARMADOS > BANDIDOS VÃO VOTAR SIM > EU VOU VOTAR SIM > EU ESTOU A FAVOR DOS BANDIDOS
Ok, sou bandida. Assumo. Só não sabia. Mas agradeço ao meu décimo amigo que mandou um e-mail sobre o referendo. Sou bandida. Talvez eu deva mudar meu nome para Fá Pequena. Sei lá. E vou lá reivindicar minha parte na divisão.
Agora, que vai ser engraçado aquele monte de bandido, tudo de título de eleitor ou documento com foto, esperando na filinha da zona eleitoral para votar no referendo e, assim, garantir que só eles (!!!!) terão armas, ahhhh... isso vai!
Tá vendo por que eu não posso levar isso a sério???
1. Minha decisão já está tomada.
2. Sim, eu sei ler. E interpretar. Os atores da Globo não estão me enganando.
3. Não acredito em papai noel, nem em coelhinho da páscoa, nem em teorias de conspiração que envolvam grandes empresas de segurança internacionais ou o comércio de armas dos EUA.
4. Odeio números. Quanto maiores, mais os odeio.
5. Está começando a me irritar. Abrir a minha caixa de mensagens e encontrar nove textos, entre sins e nãos, com trechos sublinhados, em destaque vermelho, imagens de armas e etc. não me faz ficar feliz, eu juro.
6. Como diz minha amilga, o voto é secreto. E eu não perguntei nada. Não quero saber se você é "sim" ou "não".
7. A campanha do Natal sem Fome começou ontem. Que tal mandar e-mails sobre isso?
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Sabe aquela piada sobre o que é lógica? A do cara que tem um aquário? Pois é... observem o esquema abaixo:
BANDIDOS MORREM DE MEDO DE CIDADÃOS DE BEM ARMADOS > BANDIDOS VÃO VOTAR SIM > EU VOU VOTAR SIM > EU ESTOU A FAVOR DOS BANDIDOS
Ok, sou bandida. Assumo. Só não sabia. Mas agradeço ao meu décimo amigo que mandou um e-mail sobre o referendo. Sou bandida. Talvez eu deva mudar meu nome para Fá Pequena. Sei lá. E vou lá reivindicar minha parte na divisão.
Agora, que vai ser engraçado aquele monte de bandido, tudo de título de eleitor ou documento com foto, esperando na filinha da zona eleitoral para votar no referendo e, assim, garantir que só eles (!!!!) terão armas, ahhhh... isso vai!
Tá vendo por que eu não posso levar isso a sério???
sexta-feira, outubro 14, 2005
Doutor Sabe Tudo
Meu médico de cabeça (não, não é um terapeuta, é o meu neuroendocrinologista) é assim:
Tem os cabelos finos, já ficando ralos, que ele despenteia, depois apóia o queixo na mão e me pergunta:
– Por que você faz isso?
Isso, bem entendido, é sumir por oito meses, não tomar o medicamento que ele passa e não me cuidar como ele orienta.
Ele puxa a minha mão, examina as minhas unhas, o meu cotovelo, a parte de trás da minha orelha. O celular toca, era o orientando dele, que queria tirar umas dúvidas sobre a tese que ia defender. Ele fala por uns cinco minutos. Enquanto isso, eu olho a cobertura de um ex-bingo e os carros lá embaixo, parados no sinal.
Ele desliga e me explica que sugeriu mudanças no texto. Ele me olha. Ele me vê. Eu juro. E fico sem graça. Ele me diz que eu estou envelhecendo por dentro. E que os meus ossos vão acabar se desmanchando. Eu brinco dizendo que, então, não vai precisar nem cremar: voltarei ao pó naturalmente. Ele não ri. Despenteia mais um pouco os cabelos e repete:
– Por que você faz isso?
Eu não sei, doutor. Talvez porque eu me considere muito forte, ou muito fraca. Talvez porque eu me ame demais, ou de menos. Talvez porque eu seja maluca, ou porque eu não queira ficar maluca. Talvez porque eu queira chamar atenção, ou porque eu queira passar em brancas nuvens. Eu não sei.
– Vou ser seu amo e senhor agora. Você promete obedecer?
– Prometo.
– Por que eu deveria acreditar, se da última vez você disse a mesma coisa?
– Porque eu coloquei o pé no fundo.
– Então, eu acredito.
Ele ainda brincou com um cérebro que estava em cima da mesa.
– É um cérebro de mulher, sabia?
– Mesmo? Por quê?
– Porque está cortado pela metade.
Ha-ha-ha...
Faço uma consulta que é uma terapia, tudo ao mesmo tempo.
Ele me pesa. Mas não quer me dizer o peso. Diz que é segredo médico.
– Quanto eu tenho que emagrecer para ficar bem?
– Na minha opinião, você está ótima do jeito que está.
Ele passa mais de uma hora na consulta. Ele conversa, conta piadas, faz a gente chorar. E, quando estou saindo, ele me abraça e diz, olhando de verdade nos meus olhos:
– Faz mais isso não...
Faço não, doutor, eu prometo!
Tem os cabelos finos, já ficando ralos, que ele despenteia, depois apóia o queixo na mão e me pergunta:
– Por que você faz isso?
Isso, bem entendido, é sumir por oito meses, não tomar o medicamento que ele passa e não me cuidar como ele orienta.
Ele puxa a minha mão, examina as minhas unhas, o meu cotovelo, a parte de trás da minha orelha. O celular toca, era o orientando dele, que queria tirar umas dúvidas sobre a tese que ia defender. Ele fala por uns cinco minutos. Enquanto isso, eu olho a cobertura de um ex-bingo e os carros lá embaixo, parados no sinal.
Ele desliga e me explica que sugeriu mudanças no texto. Ele me olha. Ele me vê. Eu juro. E fico sem graça. Ele me diz que eu estou envelhecendo por dentro. E que os meus ossos vão acabar se desmanchando. Eu brinco dizendo que, então, não vai precisar nem cremar: voltarei ao pó naturalmente. Ele não ri. Despenteia mais um pouco os cabelos e repete:
– Por que você faz isso?
Eu não sei, doutor. Talvez porque eu me considere muito forte, ou muito fraca. Talvez porque eu me ame demais, ou de menos. Talvez porque eu seja maluca, ou porque eu não queira ficar maluca. Talvez porque eu queira chamar atenção, ou porque eu queira passar em brancas nuvens. Eu não sei.
– Vou ser seu amo e senhor agora. Você promete obedecer?
– Prometo.
– Por que eu deveria acreditar, se da última vez você disse a mesma coisa?
– Porque eu coloquei o pé no fundo.
– Então, eu acredito.
Ele ainda brincou com um cérebro que estava em cima da mesa.
– É um cérebro de mulher, sabia?
– Mesmo? Por quê?
– Porque está cortado pela metade.
Ha-ha-ha...
Faço uma consulta que é uma terapia, tudo ao mesmo tempo.
Ele me pesa. Mas não quer me dizer o peso. Diz que é segredo médico.
– Quanto eu tenho que emagrecer para ficar bem?
– Na minha opinião, você está ótima do jeito que está.
Ele passa mais de uma hora na consulta. Ele conversa, conta piadas, faz a gente chorar. E, quando estou saindo, ele me abraça e diz, olhando de verdade nos meus olhos:
– Faz mais isso não...
Faço não, doutor, eu prometo!
terça-feira, outubro 11, 2005
.d.e.s.i.g.n.
Eu sou fã declarada dos "desiguinis" que trabalham comigo. Fã mesmo, de tirar o chapéu mesmo sem usar chapéu, o que, venhamos e convenhamos, não é tarefa fácil, mas posssível, uma vez que... bom, esse não é o assunto!
A Tecri faz parte dessa equipe. Aliás, mais do que isso, a Tecri faz parte da minha vida. E eu admiro muito o trabalho dela...
A Tecri faz parte dessa equipe. Aliás, mais do que isso, a Tecri faz parte da minha vida. E eu admiro muito o trabalho dela...
segunda-feira, outubro 10, 2005
Sobre o post anterior...
Eu pensei em apagar. Porque está, além de clichezérrimo, ridículo... e, além de ridículo, aborrecido e chato. Mas deixa ele aí. Gosto de reler essas coisas um tempo depois e ver como parecia tãããooo importante na época...
A questão é que eu não gosto de perder o controle sobre a minha vida. Por isso bebo só até um limite: conseguir colocar o cotovelo na mesa. Na hora que começa a escorregar, eu paro. Por isso eu não uso drogas pesadas, só aquelas recomendadas pelo doutor da cabeça. Por isso procuro não me meter em fofocas. Por isso prefiro nem saber de nada.
E eu fico descompensada todas as vezes que uma pessoa determina as minhas atitudes. Quando eu estou ali, quietinha no meu canto, e vem um ser me fazer ficar triste ou com raiva. E quando eu tomo determinadas atitudes por conta desse ser.
Sei que é tudo comigo... irremediável. Mas eu vou aprendendo. Hoje escrevi um e-mail para a Evinha, minha prima mui amada, dizendo que eu preciso fazer yoga, meditação, freqüentar feiras de alimentos orgânicos com uma cestinha de vime no braço, cantar mantras... sei lá! Mas alguma coisa nesse sentido eu tenho que fazer. Porque eu preciso me realinhar... mas tem gente que não ajuda!!!
A questão é que eu não gosto de perder o controle sobre a minha vida. Por isso bebo só até um limite: conseguir colocar o cotovelo na mesa. Na hora que começa a escorregar, eu paro. Por isso eu não uso drogas pesadas, só aquelas recomendadas pelo doutor da cabeça. Por isso procuro não me meter em fofocas. Por isso prefiro nem saber de nada.
E eu fico descompensada todas as vezes que uma pessoa determina as minhas atitudes. Quando eu estou ali, quietinha no meu canto, e vem um ser me fazer ficar triste ou com raiva. E quando eu tomo determinadas atitudes por conta desse ser.
Sei que é tudo comigo... irremediável. Mas eu vou aprendendo. Hoje escrevi um e-mail para a Evinha, minha prima mui amada, dizendo que eu preciso fazer yoga, meditação, freqüentar feiras de alimentos orgânicos com uma cestinha de vime no braço, cantar mantras... sei lá! Mas alguma coisa nesse sentido eu tenho que fazer. Porque eu preciso me realinhar... mas tem gente que não ajuda!!!
Nas entrelinhas
Eu, enquanto pessoa, a nível de revisora, resolvi analisar umas frases do nosso dia-a-dia e, principalmente, as suas entrelinhas...
Primeirona:
E só quero que você seja feliz.
Análise 1: Você pode até ser feliz, eu faço uma concessão. Mas isso SE, e somente SE, EU for ficar feliz. Se a sua alegria implica a minha tristeza... sinto muito...
Análise 2: Na verdade, eu estou pouco ligando para o fato de você estar feliz ou não, mas como não quero sair mal na fita, saquei esse chavão com cara de comida de ontem...
Primeirona:
E só quero que você seja feliz.
Análise 1: Você pode até ser feliz, eu faço uma concessão. Mas isso SE, e somente SE, EU for ficar feliz. Se a sua alegria implica a minha tristeza... sinto muito...
Análise 2: Na verdade, eu estou pouco ligando para o fato de você estar feliz ou não, mas como não quero sair mal na fita, saquei esse chavão com cara de comida de ontem...
sexta-feira, outubro 07, 2005
Os sem-noção
Estamos sendo invadidos... pessoas totalmente sem noção, sem sentido de nada estão dominando o mundo. S-o-c-o-r-r-o.
Os bancos estão em greve, tudo bem. Respeito, dou a maior força. Hoje precisei ir ao Setor Comercial. Estacionei na garagem em que eu sempre estaciono e que, por uma infeliz coincidência, fica no mesmo prédio que o Bradesco. Os grevistas fecharam tudo, bloquearam os elevadores, jogaram tinta(!!) nas escadas de acesso à garagem. E eu tive que, com o meu salto arranha-céu*, descer pela rampa que deveria ser de uso exclusivo dos carros.
Corta, cena 2.
Eu, Lê e Tê indo almoçar. Passamos por um grupo de grevistas daqui do BC que estava fazendo uma reunião debaixo de uma árvore. Passamos conversando, rindo, falando alto. Estávamos na rua, táqueospa!!! De repente, uma mocinha levanta e faz "shhhhh" para a gente. Como dedinho na boca e tudo. Eu tive um ataque de riso. A Tê queria voltar lá e gritar mais um pouco. Eu só conseguia rir. Das duas uma: ou eu estou conseguindo ficar zen, ou a minha histeria está alcançando níveis perigosos... eu hein!!!
*Minha querida Isabel Allende diz que usa saltos altos por uma questão de sobrevivência. Eu, do alto do meu 1,55m, assino embaixo.
Os bancos estão em greve, tudo bem. Respeito, dou a maior força. Hoje precisei ir ao Setor Comercial. Estacionei na garagem em que eu sempre estaciono e que, por uma infeliz coincidência, fica no mesmo prédio que o Bradesco. Os grevistas fecharam tudo, bloquearam os elevadores, jogaram tinta(!!) nas escadas de acesso à garagem. E eu tive que, com o meu salto arranha-céu*, descer pela rampa que deveria ser de uso exclusivo dos carros.
Corta, cena 2.
Eu, Lê e Tê indo almoçar. Passamos por um grupo de grevistas daqui do BC que estava fazendo uma reunião debaixo de uma árvore. Passamos conversando, rindo, falando alto. Estávamos na rua, táqueospa!!! De repente, uma mocinha levanta e faz "shhhhh" para a gente. Como dedinho na boca e tudo. Eu tive um ataque de riso. A Tê queria voltar lá e gritar mais um pouco. Eu só conseguia rir. Das duas uma: ou eu estou conseguindo ficar zen, ou a minha histeria está alcançando níveis perigosos... eu hein!!!
*Minha querida Isabel Allende diz que usa saltos altos por uma questão de sobrevivência. Eu, do alto do meu 1,55m, assino embaixo.
quinta-feira, outubro 06, 2005
Minimaratona
Oi, oi... puf, puf... passei aqui... puf, puf... só para ver se estava tudo certo... puf, puf... mó correria. E, diante da confusão que está a minha vida... puf, puf... só me resta usar a inter... puf, puf.. jeição que mora na boca dos adolescentes brasilienses:
CARÁIVÉI
Ela expressa com perfeição o que ando passando ultimamente...
*E, se alguém implicar com o meu "puf, puf" vai ter...
CARÁIVÉI
Ela expressa com perfeição o que ando passando ultimamente...
*E, se alguém implicar com o meu "puf, puf" vai ter...
sexta-feira, setembro 30, 2005
Diálogos
Minha amiga Pat e o pai dela conversando...
– Filha, está me dando uma vontade de ir a Paris de novo.
– Mas pai, o senhor nunca foi a Paris...
– Não! Está me dando vontade de novo...
E eu amo essas coisas!!!
– Filha, está me dando uma vontade de ir a Paris de novo.
– Mas pai, o senhor nunca foi a Paris...
– Não! Está me dando vontade de novo...
E eu amo essas coisas!!!
DNA
Esse é um assunto dito e redito pelaí. Mas hoje eu estive pensando nisso e me irritando muito, muito, muito.
Primeiro que escrever não é cuspir. Escrever precisa de elaboração, às vezes, de choro, de suor, de raiva, de amor. Um texto não nasce assim, do nada.
Daí uma pessoa começa a escrever. E as palavras que ela escreve encontram eco na cabeça de uma outra pessoa. E aí o encanto se dá: surge um escritor. E esse escritor passa um tempo considerável da sua vida elaborando um estilo. As frases são construídas para caber exatamente o que ele está querendo expressar... às vezes escapole um pouco aqui, outro tanto falta ali, mas a quintessência está. Ponto.
Recebo um texto, destes que rolam pela internet. Fala sobre saudades, amizade, afastamento, celular, e-mail e quetais. E traz uma assinatura: Fernando Pessoa.
TÁQUEOSPA!!! E LÁ EXISTIAM CELULAR E E-MAIL NA ÉPOCA DO FERNANDO PESSOA???
Primeiro que escrever não é cuspir. Escrever precisa de elaboração, às vezes, de choro, de suor, de raiva, de amor. Um texto não nasce assim, do nada.
Daí uma pessoa começa a escrever. E as palavras que ela escreve encontram eco na cabeça de uma outra pessoa. E aí o encanto se dá: surge um escritor. E esse escritor passa um tempo considerável da sua vida elaborando um estilo. As frases são construídas para caber exatamente o que ele está querendo expressar... às vezes escapole um pouco aqui, outro tanto falta ali, mas a quintessência está. Ponto.
Recebo um texto, destes que rolam pela internet. Fala sobre saudades, amizade, afastamento, celular, e-mail e quetais. E traz uma assinatura: Fernando Pessoa.
TÁQUEOSPA!!! E LÁ EXISTIAM CELULAR E E-MAIL NA ÉPOCA DO FERNANDO PESSOA???
segunda-feira, setembro 26, 2005
Dentro do Armário
Eu era criança e inventei uma brincadeira. Quando faziam festas, almoços, confraternizações na minha casa, eu entrava no armário um pouco antes da hora de os convidados chegarem. Esse armário era bem grande (na verdade, eu era pequena) e tinha uma lâmpada sobre uma prateleira. Eu acendia a luz e fechava a porta. Ficava bem quieta, brincando do que eu chamava de "A Pessoa Mais Sozinha do Mundo". Fechava os olhos e imaginava que não havia mais ninguém por ali.
Quando o barulho da vozes se tornava mais intenso, eu abria os olhos e saía do armário. A segunda parte da brincadeira era me sentir maravilhada por ver tantas pessoas "novas" onde antes não havia ninguém. E me lembro da sensação de me sentir inundada pela presença daquelas pessoas.
Hoje eu ainda sou um pouco criança. Não tenho mais o armário com a luz na prateleira. Mas ainda brinco daquela brincadeira. Fecho os olhos e, dentro do meu armário imaginário, penso que sou a pessoa mais solitária da face da Terra. Quando os abro, fico encantada com o número de pessoas "novas" que estão ao meu lado.
Só que, às vezes, esqueço algumas regras da brincadeira. O tempo de ficar me sentindo a pessoa mais solitária da face da Terra, por exemplo. O ato de abrir os olhos e a porta do armário. E a sensação de solidão toma conta de tudo. Mesmo sabendo que existem milhares de pessoas do lado de fora...
**************************
Ontem foi o aniversário dos meus dois sobrinhos caninos: Ariel e Ookla. Parabéns, meus fofos! E obrigada por todo o amor que vocês dão à minha amilga.
Os brigadeiros estavam um escândalo!
Quando o barulho da vozes se tornava mais intenso, eu abria os olhos e saía do armário. A segunda parte da brincadeira era me sentir maravilhada por ver tantas pessoas "novas" onde antes não havia ninguém. E me lembro da sensação de me sentir inundada pela presença daquelas pessoas.
Hoje eu ainda sou um pouco criança. Não tenho mais o armário com a luz na prateleira. Mas ainda brinco daquela brincadeira. Fecho os olhos e, dentro do meu armário imaginário, penso que sou a pessoa mais solitária da face da Terra. Quando os abro, fico encantada com o número de pessoas "novas" que estão ao meu lado.
Só que, às vezes, esqueço algumas regras da brincadeira. O tempo de ficar me sentindo a pessoa mais solitária da face da Terra, por exemplo. O ato de abrir os olhos e a porta do armário. E a sensação de solidão toma conta de tudo. Mesmo sabendo que existem milhares de pessoas do lado de fora...
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Ontem foi o aniversário dos meus dois sobrinhos caninos: Ariel e Ookla. Parabéns, meus fofos! E obrigada por todo o amor que vocês dão à minha amilga.
Os brigadeiros estavam um escândalo!
quarta-feira, setembro 21, 2005
Respostas
Cris, vc nem imagina a quantas a minha mente pode chegar... estou pensando em comprar uma daquelas coleirinhas retráteis...
Marcinha, quanto é a consulta?
Kilka, amilga, sem você eu não sou nada... fico maluca, tá vendo?
Menina Nina, eu também ficaria com a primeira...
Max, menino... e quem que o Dan Brown não plagIou? Acho que só o Paulo Coelho...
Rodolfo, meu anjo... nem me importo com o tal do Freud... você sabendo me explicar já está tudo certo!
Luís, que delícia ver você aqui... sonhos são interessantes mesmo... é como abrir algumas gavetinhas secretas... ah, não era raiva, não! Eu falo assim quando faço alguma besteira... rs...
Beijos, beijos, beijos!
Marcinha, quanto é a consulta?
Kilka, amilga, sem você eu não sou nada... fico maluca, tá vendo?
Menina Nina, eu também ficaria com a primeira...
Max, menino... e quem que o Dan Brown não plagIou? Acho que só o Paulo Coelho...
Rodolfo, meu anjo... nem me importo com o tal do Freud... você sabendo me explicar já está tudo certo!
Luís, que delícia ver você aqui... sonhos são interessantes mesmo... é como abrir algumas gavetinhas secretas... ah, não era raiva, não! Eu falo assim quando faço alguma besteira... rs...
Beijos, beijos, beijos!
E viva Baco!
Ganhei três, 3, III destas:
Acho que o Gê ficou impressionado com o meu sonho e resolveu pelo menos me dar um motivo... e você, que gosta desse corte, não deixe de provar... é divino...
Kilka, amilga, você não sabe o que está perdendo...
Acho que o Gê ficou impressionado com o meu sonho e resolveu pelo menos me dar um motivo... e você, que gosta desse corte, não deixe de provar... é divino...
Kilka, amilga, você não sabe o que está perdendo...
Que puxa!!!
Para acabar com a discussão!!
Este é o Schroeder:
E este é o Linus:
Não, eles não são a mesma pessoa. O Linus é irmão da Lucy. Seria incesto... que puxa!
Este é o Schroeder:
E este é o Linus:
Não, eles não são a mesma pessoa. O Linus é irmão da Lucy. Seria incesto... que puxa!
terça-feira, setembro 20, 2005
Sonhos de padaria
Pessoas normais sonham que estão sendo perseguidas, que estão caindo, que estão peladas diante de um auditório... eu acabo de desistir da minha sanidade, principalmente depois que tive este sonho:
Estava acontecendo um concílio. A Igreja Católica estava toda reunida para decidir uma questão importantíssima: qual das duas correntes de pensamento seria adotada. O povo estava pressionando o Vaticano.
(PAUSA: No sonho, eu coloquei todas as minhas referências religiosas: freis capuchinhos, abades, bispos, O Nome da Rosa, Praça de São Pedro, sandálias franciscanas e aquele frei da história do Robin Hood. Por incrível que pareça, inseri também umas cenas de Em Busca do Cálice Sagrado, do Monty Python.)
Ok, de volta. As duas correntes eram:
1. Jesus realmente havia se casado com Maria Madalena. Tiveram uma vida conjugal comum, até mesmo com menos brigas que os casais modernos, pois naquela época não havia Orkut e nem celulares.
2. Jesus era gay. Com os apóstolos, ele formava um grupo homossexual que defendia a liberdade de expressão e outras coisitas mais.
Cada corrente tinha seus defensores ferrenhos. Lobistas mesmo. São Paulo e Santo Agostinho preferiam a segunda opção, uma vez que aceitar o casamento de Jesus seria o mesmo que admitir uma parceria com "aquele lá". E apelavam para os grande generais gregos e romanos, que eram gays e conquistaram impérios.
E Dan Brown, meu Deus, Dan Brown estava lá autografando seus livros e defendendo, é claro, a primeira opção. Havia encontros secretos nas câmaras. E posso jurar que ouvi Chico cantando "O que será"...
E rolavam uns números musicais. Freis executavam coreografias e o povo na praça, de bandeirinhas e faixas nas mãos repetia o coro das músicas...
Bom, já contei o sonho para alguns amigos... é claro que nenhum deles me ajudou, aquela cambada de gozadores (!!!). É claro, também, que acordei antes de o resultado do concílio ser divulgado...
Estava acontecendo um concílio. A Igreja Católica estava toda reunida para decidir uma questão importantíssima: qual das duas correntes de pensamento seria adotada. O povo estava pressionando o Vaticano.
(PAUSA: No sonho, eu coloquei todas as minhas referências religiosas: freis capuchinhos, abades, bispos, O Nome da Rosa, Praça de São Pedro, sandálias franciscanas e aquele frei da história do Robin Hood. Por incrível que pareça, inseri também umas cenas de Em Busca do Cálice Sagrado, do Monty Python.)
Ok, de volta. As duas correntes eram:
1. Jesus realmente havia se casado com Maria Madalena. Tiveram uma vida conjugal comum, até mesmo com menos brigas que os casais modernos, pois naquela época não havia Orkut e nem celulares.
2. Jesus era gay. Com os apóstolos, ele formava um grupo homossexual que defendia a liberdade de expressão e outras coisitas mais.
Cada corrente tinha seus defensores ferrenhos. Lobistas mesmo. São Paulo e Santo Agostinho preferiam a segunda opção, uma vez que aceitar o casamento de Jesus seria o mesmo que admitir uma parceria com "aquele lá". E apelavam para os grande generais gregos e romanos, que eram gays e conquistaram impérios.
E Dan Brown, meu Deus, Dan Brown estava lá autografando seus livros e defendendo, é claro, a primeira opção. Havia encontros secretos nas câmaras. E posso jurar que ouvi Chico cantando "O que será"...
E rolavam uns números musicais. Freis executavam coreografias e o povo na praça, de bandeirinhas e faixas nas mãos repetia o coro das músicas...
Bom, já contei o sonho para alguns amigos... é claro que nenhum deles me ajudou, aquela cambada de gozadores (!!!). É claro, também, que acordei antes de o resultado do concílio ser divulgado...
segunda-feira, setembro 19, 2005
Injustiças geográficas
sexta-feira, setembro 16, 2005
Sinais
Sexta-feira, 16 de setembro
7h da manhã - Meu celular apita. Era uma mensagem da Kika perguntando se eu ia almoçar hoje. Sete horas da madrugada e já pensando em almoço?? Tá maluca, amilga? Aí eu vi que o recado era de ontem...
7h15 - Meu pai resolve fazer uma sessão desabafo, no estilo só eu falo, você só escuta.
7h30 - Na televisão, Roberto Jefferson canta "My Way".
8h - Tive que fazer a dança da garrafa para entrar na minha calça.
8h40 - Colocaram um outdoor do Chilli Pepper bem no caminho para o meu trabalho.
Hummm... se eu fosse esperta, voltaria para casa, trancaria a porta e me esconderia debaixo da cama. Mas eu sou brasileira e não desisto nunca!
_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_
Cês viram a Carolina Dickeman dizendo que o Marcos Frota a abençoa??? Gente muderna, civilizada... quero ser assim quando crescer...
7h da manhã - Meu celular apita. Era uma mensagem da Kika perguntando se eu ia almoçar hoje. Sete horas da madrugada e já pensando em almoço?? Tá maluca, amilga? Aí eu vi que o recado era de ontem...
7h15 - Meu pai resolve fazer uma sessão desabafo, no estilo só eu falo, você só escuta.
7h30 - Na televisão, Roberto Jefferson canta "My Way".
8h - Tive que fazer a dança da garrafa para entrar na minha calça.
8h40 - Colocaram um outdoor do Chilli Pepper bem no caminho para o meu trabalho.
Hummm... se eu fosse esperta, voltaria para casa, trancaria a porta e me esconderia debaixo da cama. Mas eu sou brasileira e não desisto nunca!
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Cês viram a Carolina Dickeman dizendo que o Marcos Frota a abençoa??? Gente muderna, civilizada... quero ser assim quando crescer...
quarta-feira, setembro 14, 2005
O senhor da razão
"Nada como um dia atrás do outro."
"O tempo é o melhor remédio."
"O tempo é o senhor da razão."
Esses são alguns exemplos do que costumamos chamar de sabedoria popular. E tocam em um assunto que mexe bastante comigo: o tempo.
Não tenho uma relação muito saudável com o tempo. Minha dificuldade em organizar as atividades cotidianas é monstruosa. Junte-se a isso a minha incapacidade de dizer não e pronto! O caos está instaurado.
Admiro as pessoas que conseguem gerenciar de maneira prática o dia-a-dia. Queria seguir o padrão: "primeiro eu faço isso, depois faço aquilo, em seguida faço aquilo outro". Eu, normalmente, quero fazer tudo ao mesmo tempo. E isso é em tudo, nas mínimas ações. Hoje, por exemplo, tentei sair do carro carregando trezentos livros, uma agenda da Caixa Econômica que mais parece a Bíblia, na versão do diretor, sem cortes, e, ao mesmo tempo, lutava para me desvencilhar do cinto de segurança e ajeitava a saia. Claro que não deu certo, né? Livros caíram no chão, vários papéis saíram voando das páginas da agenda, amassei a saia um pouquinho mais e continuei engatada no cinto.
Qual é o segredo? Alguém pode me contar?
******************************
Falando em tempo, há quase 36 anos uma amiga da minha mãe tirou a fotografia aí de baixo. Essa mesma fotografia fica num porta-retrato lindo (presente da Bia), na cabeceira da minha cama. E, todos os dias, ela é a primeira coisa que eu vejo quando abro os olhos. Eu estaria mentindo se dissesse que é a única coisa que me anima, mas essa visão me ajuda a levantar da cama com um sorriso nos lábios e no coração...
O Olhar com menos de um ano...
"O tempo é o melhor remédio."
"O tempo é o senhor da razão."
Esses são alguns exemplos do que costumamos chamar de sabedoria popular. E tocam em um assunto que mexe bastante comigo: o tempo.
Não tenho uma relação muito saudável com o tempo. Minha dificuldade em organizar as atividades cotidianas é monstruosa. Junte-se a isso a minha incapacidade de dizer não e pronto! O caos está instaurado.
Admiro as pessoas que conseguem gerenciar de maneira prática o dia-a-dia. Queria seguir o padrão: "primeiro eu faço isso, depois faço aquilo, em seguida faço aquilo outro". Eu, normalmente, quero fazer tudo ao mesmo tempo. E isso é em tudo, nas mínimas ações. Hoje, por exemplo, tentei sair do carro carregando trezentos livros, uma agenda da Caixa Econômica que mais parece a Bíblia, na versão do diretor, sem cortes, e, ao mesmo tempo, lutava para me desvencilhar do cinto de segurança e ajeitava a saia. Claro que não deu certo, né? Livros caíram no chão, vários papéis saíram voando das páginas da agenda, amassei a saia um pouquinho mais e continuei engatada no cinto.
Qual é o segredo? Alguém pode me contar?
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Falando em tempo, há quase 36 anos uma amiga da minha mãe tirou a fotografia aí de baixo. Essa mesma fotografia fica num porta-retrato lindo (presente da Bia), na cabeceira da minha cama. E, todos os dias, ela é a primeira coisa que eu vejo quando abro os olhos. Eu estaria mentindo se dissesse que é a única coisa que me anima, mas essa visão me ajuda a levantar da cama com um sorriso nos lábios e no coração...
O Olhar com menos de um ano...
terça-feira, setembro 13, 2005
sexta-feira, setembro 09, 2005
Para a Duda, com carinho...
Perfume de mulher
As pessoas falam de mim. Dizem que eu sou desligada, que eu confundo as princesas dos contos de fadas... mas eu tenho uma vida sofrida, vocês não sabem. Vocês não conhecem as pessoas que convivem comigo.
Acontece que eu gosto de perfume. Gosto dos de farmácia (tipo alfazema, lavanda) e dos importados, igual. Mas os meus amigos não colaboram...
AMIGO 1
– Fá, estou indo para Manaus. Quer que eu traga um perfume para você?
– Ai, quero sim. O Happy, da Clinique.
Dias depois...
– Fá, não encontrei o seu perfume.
– Como não? Tem em qualquer camelô.
– Tem nada! Ninguém por lá conhece esse Help, da Fisique.
AMIGO 2
– Fá, estou indo para Nova Iorque. Quer alguma coisa?
– Você traz um perfume para mim?
– Claro, qual é?
– Touch of Pink, da Lacoste.
– Ok!
Dias depois... direto de Orlando...
– Fá, não estou encontrando esse tal de Touch of Rose.
Tá bom!!! Eu desisto!!! Eu entendi a mensagem!!! Vou ficar na alfazema!!!
quinta-feira, setembro 08, 2005
Postcrossing
Nos meus bons tempos de escola (olha os 3.6 aí, gentiiiiii), eu gostava de trocar correspondência. Tinha até uma caixinha onde eu guardava envelopes, selos, papéis de carta bonitinhos. Conhecia a caixa da agência dos Correios pelo nome.
O tempo passou, a internet chegou à minha vida, e as cartas foram deixadas de lado. A caixinha? Nem sei mais por onde anda.
Hoje, no meio do meu passeio diário pelo mundo bloguístico, mais exatamente no Lúcio Lasca o Léxico, conheci o Postcrossing. E adorei! Muito legal. A idéia é trocar cartões postais com pessoas do mundo inteiro.
Minha inscrição já está feita. E eu já peguei dois endereços, um de Sri Lanka e outro de Barcelona.
terça-feira, setembro 06, 2005
Nós
Ela gosta de Coca "normal"... eu só tomo Guaraná diet.
Ela usa sapatos bico-de-matar-barata-no-canto-da-parede... eu gosto dos redondinhos, estilo anos 50.
Ela vive com as sobrancelhas e as unhas feitas... eu quase sempre pareço uma mistura de Frankenstein e aquele bichinho gosmento do "Senhor dos Anéis".
Ela assiste a "Esquadrão da Moda" e sabe usar a roupa mais favorável... eu só uso a coluna "Errado".
Ela é CDF... minha inteligência é mais "emocional".
Ela gosta de montar quebra-cabeças... eu também.
Ela me escuta quando eu tenho minhas crises... eu também a escuto quando ela tem suas crises.
Ela faz o melhor creme de milho do mundo... eu a ensinei a fazer Frango Safado.
Ela gosta de falar abobrinhas... eu também (e falo muito mais do que ela!).
Ela tem um coração enorme, cheio de amor pelas pessoas, pelos animais, pela vida... o meu também é assim.
Ela me ama... e eu a amo também... muito!!!
Ela usa sapatos bico-de-matar-barata-no-canto-da-parede... eu gosto dos redondinhos, estilo anos 50.
Ela vive com as sobrancelhas e as unhas feitas... eu quase sempre pareço uma mistura de Frankenstein e aquele bichinho gosmento do "Senhor dos Anéis".
Ela assiste a "Esquadrão da Moda" e sabe usar a roupa mais favorável... eu só uso a coluna "Errado".
Ela é CDF... minha inteligência é mais "emocional".
Ela gosta de montar quebra-cabeças... eu também.
Ela me escuta quando eu tenho minhas crises... eu também a escuto quando ela tem suas crises.
Ela faz o melhor creme de milho do mundo... eu a ensinei a fazer Frango Safado.
Ela gosta de falar abobrinhas... eu também (e falo muito mais do que ela!).
Ela tem um coração enorme, cheio de amor pelas pessoas, pelos animais, pela vida... o meu também é assim.
Ela me ama... e eu a amo também... muito!!!
Hummm...
Ficou um coisa assim, meio apertadinha, né? Mas pelo menos eu consegui colocar a barra lateral no lugar certo. Ela estava uma barra "embaixal".
Consegui colocar os comments também... e, de brinde, um tal de trackback... que eu não sei para que serve, mas tenho firmes desconfianças...
Continuarei tentando...
Consegui colocar os comments também... e, de brinde, um tal de trackback... que eu não sei para que serve, mas tenho firmes desconfianças...
Continuarei tentando...
Fabby brincando com o blog...
Isso é o que dá deixar essas opções de mudança de template ao alcance das minhas mal treinadas mãos... desconfigurei o blog todo...
Amilgaaaaaaaa... cadê você nessas horas? Aposto que está escutando potocas em alguma audiência!!!
Amilgaaaaaaaa... cadê você nessas horas? Aposto que está escutando potocas em alguma audiência!!!
Uma questão de respeito
Pessoas, é o seguinte: o Passeio não quer aceitar outro sistema de comentários. O Reblogger está passando por momentos difíceis, mas o Passeio não acha certo abandonar um amigo em dificuldades. Tentei colocar outros, mas não adiantou. O Passeio não aceitou...
*Colou??
*Isso é só uma desculpa para o fato de eu não saber mexer com html...
*Usei uma prosopopéia legal...
*Colou??
*Isso é só uma desculpa para o fato de eu não saber mexer com html...
*Usei uma prosopopéia legal...
quarta-feira, agosto 31, 2005
As time goes by
Momento exato em que eu me senti com 3.6:
Fabby – James, vamos fazer uma alegrinha ali no Monumas?
James – Ô, Fá, eu não posso... tenho #######.
Fabby – O quê? Você tem coração de galo???
James – Fá, sua surda! Eu disse que tenho uma COLAÇÃO DE GRAU!!!
Então... me senti a própria velhinha da Praça...
***********************************************
Branco Leone e Arquimimo... querem um cafezinho?
Fabby – James, vamos fazer uma alegrinha ali no Monumas?
James – Ô, Fá, eu não posso... tenho #######.
Fabby – O quê? Você tem coração de galo???
James – Fá, sua surda! Eu disse que tenho uma COLAÇÃO DE GRAU!!!
Então... me senti a própria velhinha da Praça...
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Branco Leone e Arquimimo... querem um cafezinho?
sexta-feira, agosto 26, 2005
Véspera
Eu brinco muito. Gosto muito de fazer trocadalhos do carilho (percebem??). Uma vez, uma amiga me disse que não sabia quando eu estava falando sério ou não.
É porque eu já tentei ser sóbria. Já tentei ser séria. Mas não deu certo mesmo. Queria tanto ser sombria, ter ar de intelectual. Mas não deu. Primeiro porque eu ia precisar fumar. Todo ar sombrio tem uma fumacinha em volta. E eu abomino cigarro. Depois, eu precisaria ser trágica. E todas as vezes que eu tentei ser trágica, só consegui ser cômica.
Um dia, eu percebi que estava colocando muitas coisas que não eram importantes na mochila da minha vida. E essa mochila foi ficando pesada. Guardava papéis de bala e comentários maldosos, entradas de cinema e críticas ferinas. Minha vida foi ficando assim, que nem agenda de adolescente, sabe como é?
Mas resolvi fazer uma limpa. Cansei de carregar tantas coisas esquisitas. Aprendi a rir de mim mesma, a não me levar tão a sério... e foi tão bom... e ainda é. Tirei o supérfluo e o que sobrou foi essa pessoa que não deixa escapar nenhuma chance de brincar.
Deixo a sobriedade para quem fuma e tem úlcera.
E hoje, um dia antes do meu aniversário, eu ganhei uma festinha aqui no trabalho. E chorei feito uma bocó. Porque não quero perder mais nenhuma chance de me emocionar.
Obrigada, Lê, Tê, Palt, David, James, Josias, Jackson, Chico, Teruz pelos bolos, pelo amor diário, pela alegria que eu sinto por conviver com vcs, pelas fotos, por terem me feito chorar, pelo convite para a happy hour (todas as minhas horas são "happys" com vocês).
É porque eu já tentei ser sóbria. Já tentei ser séria. Mas não deu certo mesmo. Queria tanto ser sombria, ter ar de intelectual. Mas não deu. Primeiro porque eu ia precisar fumar. Todo ar sombrio tem uma fumacinha em volta. E eu abomino cigarro. Depois, eu precisaria ser trágica. E todas as vezes que eu tentei ser trágica, só consegui ser cômica.
Um dia, eu percebi que estava colocando muitas coisas que não eram importantes na mochila da minha vida. E essa mochila foi ficando pesada. Guardava papéis de bala e comentários maldosos, entradas de cinema e críticas ferinas. Minha vida foi ficando assim, que nem agenda de adolescente, sabe como é?
Mas resolvi fazer uma limpa. Cansei de carregar tantas coisas esquisitas. Aprendi a rir de mim mesma, a não me levar tão a sério... e foi tão bom... e ainda é. Tirei o supérfluo e o que sobrou foi essa pessoa que não deixa escapar nenhuma chance de brincar.
Deixo a sobriedade para quem fuma e tem úlcera.
E hoje, um dia antes do meu aniversário, eu ganhei uma festinha aqui no trabalho. E chorei feito uma bocó. Porque não quero perder mais nenhuma chance de me emocionar.
Obrigada, Lê, Tê, Palt, David, James, Josias, Jackson, Chico, Teruz pelos bolos, pelo amor diário, pela alegria que eu sinto por conviver com vcs, pelas fotos, por terem me feito chorar, pelo convite para a happy hour (todas as minhas horas são "happys" com vocês).
quinta-feira, agosto 25, 2005
Perguntinha inocente...
segunda-feira, agosto 22, 2005
Teje presa!!
Visualizem a cena: Fabby vagando pelo aeroporto de Guarulhos. Nada para fazer. Mais cinco horas de espera pela frente. Eu já havia lido todas as revistas "pastel-de-vento". De repente, me deparo com um livro. "O Esquadrão da Moda". Existe um programa no P&A com o mesmo nome. Não sei se é o livro do programa ou se é o programa do livro. Enfim, isso não vem ao caso.
São duas inglesas. As duas altas. Uma mais magrinha, a outra mais cheinha. Na introdução, as duas expõem os próprios defeitos físicos sem dó nem piedade. É um tal de bunda gorda, braço grosso, barriga flácida, e por aí vai ladeira abaixo... também não vem ao caso.
O que vem ao caso é que eu descobri que estou fazendo tudo errado. Eu só uso o que está na coluna do "errado". Entrei em pânico. De repente, eu estava indo para a Alemanha com uma mala cheia do conteúdo da coluna "errado".
Um exemplo: calça Capri. Fiquei tão feliz quando achei uma calça que eu podia usar imediatamente, sem a necessidade de fazer bainha... mas eu não posso usar calça Capri. Problema: tornozelos grossos, pernas curtas...
Foi mais ou menos o que eu senti quando descobri a quantidade de açúcar presente em uma beterraba. E eu que estava tão feliz por estar comendo algo saudável...
Eu podia ligar o botão do fds, não é? Mas é difícil quando se trata desse assunto. Porque roupa é uma coisa que incomoda.
Ah, as mocinhas do livro aconselham as leitoras a não dizerem onde elas conseguiram aquelas dicas 'quentes' de como se vestir. Dessa maneira, as outras ficariam morrendo de inveja e curiosidade.
Mas eu sou boazinha... não vou deixar vcs ficarem curiosos. Ou será que eu só quero companhia na coluna do "errado"????
São duas inglesas. As duas altas. Uma mais magrinha, a outra mais cheinha. Na introdução, as duas expõem os próprios defeitos físicos sem dó nem piedade. É um tal de bunda gorda, braço grosso, barriga flácida, e por aí vai ladeira abaixo... também não vem ao caso.
O que vem ao caso é que eu descobri que estou fazendo tudo errado. Eu só uso o que está na coluna do "errado". Entrei em pânico. De repente, eu estava indo para a Alemanha com uma mala cheia do conteúdo da coluna "errado".
Um exemplo: calça Capri. Fiquei tão feliz quando achei uma calça que eu podia usar imediatamente, sem a necessidade de fazer bainha... mas eu não posso usar calça Capri. Problema: tornozelos grossos, pernas curtas...
Foi mais ou menos o que eu senti quando descobri a quantidade de açúcar presente em uma beterraba. E eu que estava tão feliz por estar comendo algo saudável...
Eu podia ligar o botão do fds, não é? Mas é difícil quando se trata desse assunto. Porque roupa é uma coisa que incomoda.
Ah, as mocinhas do livro aconselham as leitoras a não dizerem onde elas conseguiram aquelas dicas 'quentes' de como se vestir. Dessa maneira, as outras ficariam morrendo de inveja e curiosidade.
Mas eu sou boazinha... não vou deixar vcs ficarem curiosos. Ou será que eu só quero companhia na coluna do "errado"????
quinta-feira, agosto 18, 2005
Lorem Ipsum
Eu trabalho com uma equipe de designers. Sou apaixonada por essa profissão. Esses meus amigos, especialmente, têm um senso estético apuradíssimo. Todos os dias aprendo coisas interessantíssimas com eles.
Hoje estávamos conversando sobre o "LoremIpsum ". Quando se está fazendo uma programação visual que contenha um texto que ainda não foi definido, usa-se um texto falso, em latim. É o "Lorem Ipsum".
O que eu sempre ouvi dizer foi que esse texto não tinha significado nenhum. Fui fazer uma pesquisa. E descobri que ele tem significado sim. E é lindo...
"Neque porro quisquam est qui dolorem ipsum quia dolor sit amet, consectetur, adipisci velit..."
"There is no one who loves pain itself, who seeks after it and wants to have it, simply because it is pain...."
Tradução livre:
Não existe uma pessoa sequer que ame a dor em si mesma, que a persiga ou a deseje, simplesmente porque é dor...
Esse texto está no "de Finibus Bonorum et Malorum" de Cícero, que foi escrito em 45 a.C.
Mas o que me atraiu foi o teor hedonista do texto. Até mesmo na dor buscamos o prazer. O prazer é o fim de tudo o que procuramos.
**************************************************
E, já que hoje decidimos dedicar o dia ao hedonismo, fizemos uma sessão
de morangos com Nutella... e foi um prazer só...
Hoje estávamos conversando sobre o "LoremIpsum ". Quando se está fazendo uma programação visual que contenha um texto que ainda não foi definido, usa-se um texto falso, em latim. É o "Lorem Ipsum".
O que eu sempre ouvi dizer foi que esse texto não tinha significado nenhum. Fui fazer uma pesquisa. E descobri que ele tem significado sim. E é lindo...
"Neque porro quisquam est qui dolorem ipsum quia dolor sit amet, consectetur, adipisci velit..."
"There is no one who loves pain itself, who seeks after it and wants to have it, simply because it is pain...."
Tradução livre:
Não existe uma pessoa sequer que ame a dor em si mesma, que a persiga ou a deseje, simplesmente porque é dor...
Esse texto está no "de Finibus Bonorum et Malorum" de Cícero, que foi escrito em 45 a.C.
Mas o que me atraiu foi o teor hedonista do texto. Até mesmo na dor buscamos o prazer. O prazer é o fim de tudo o que procuramos.
**************************************************
E, já que hoje decidimos dedicar o dia ao hedonismo, fizemos uma sessão
de morangos com Nutella... e foi um prazer só...
segunda-feira, julho 25, 2005
Ziquizira Card
- Descobrir que o corretor do seu plano de saúde deu um golpe no escritório e fugiu com o seu cheque... R$800,00
- Receber a fatura do seu cartão e perceber que a American Airlines não só não estornou a primeira parcela da passagem que vc cancelou, como também cobrou a segunda parcela... R$839,00
Tudo bem, tudo bem... eu já entendi tudo... eu preciso aprender alguma lição sobre alguma coisa. Mas já deu, né? Dá para parar com esse estágio de urucubaca? Cansei!
*********************************************
Ah!
- Viajar na quinta para a Alemanha para ver a irmã-mais-do-que-amada e a sobrinha-afilhada-coisa-mais-linda-do-mundo... NÃO TEM PREÇO!!!
- Receber a fatura do seu cartão e perceber que a American Airlines não só não estornou a primeira parcela da passagem que vc cancelou, como também cobrou a segunda parcela... R$839,00
Tudo bem, tudo bem... eu já entendi tudo... eu preciso aprender alguma lição sobre alguma coisa. Mas já deu, né? Dá para parar com esse estágio de urucubaca? Cansei!
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Ah!
- Viajar na quinta para a Alemanha para ver a irmã-mais-do-que-amada e a sobrinha-afilhada-coisa-mais-linda-do-mundo... NÃO TEM PREÇO!!!
quinta-feira, julho 21, 2005
Um grilo
Conta a história que um general romano, sempre que voltava vitorioso de uma batalha, fazia o desfile pelas ruas da cidade com um grilo bem perto de seu ouvido. Enquanto a multidão o ovacionava, o grilo dizia "Você é humano, vai morrer. É feio, barrigudo, doente". E isso fazia com que o general tivesse cada vez mais vitórias em suas batalhas. Porque o grilo não permitia que ele acreditasse na multidão, que o considerava um deus.
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Essa história se encaixa perfeitamente no momento político que estamos vivendo...
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Essa história se encaixa perfeitamente no momento político que estamos vivendo...
quarta-feira, julho 20, 2005
Teorias para quem precisa
Existem milhares de teorias pela aí, não é mesmo? Eu gosto muito de algumas. E gosto bastante da idéia de pensar, elaborar uma teoria e depois descobrir que ela já era mais velha que andar para frente. Porque isso fecha um ciclo.
Depois de assistir ao filme "Guerra dos Mundos", comecei a reciclar uma das minhas teorias prediletas: a dos microuniversos. Todas as relações humanas se repetem em escalas diferentes, dependendo do ambiente em que ocorram. Às vezes, ficamos horrorizados com as atitudes do chefe de uma nação, do general de um exército, que detonam guerras e comprometem vidas inocentes. Mas esquecemos que, em medidas menores, também comprometemos a vida de quem nos acompanha com as nossas decisões erradas, baseadas no orgulho ou em outros sentimentos desafiadores.
E tem também a teoria do tempo. Um dia, eu estava tomando banho, e me veio um click! Há dez anos, eu tinha planos. Planos que eu acabei não realizando, por um motivo ou outro. Então, comecei a perceber que estava vivendo uma espécie de flash-back do futuro. Sim, porque dali a dez anos, eu teria outro click sobre os planos que estava começando a fazer naquele momento. E, de repente, vi que estava tudo ali, ao meu alcance. Que tudo é realmente provisório.
Resumindo: não há coisa nova sob o sol. Só a nossa capacidade de reinventar nossas experiências.
Frida Kahlo – El Abrazo
Depois de assistir ao filme "Guerra dos Mundos", comecei a reciclar uma das minhas teorias prediletas: a dos microuniversos. Todas as relações humanas se repetem em escalas diferentes, dependendo do ambiente em que ocorram. Às vezes, ficamos horrorizados com as atitudes do chefe de uma nação, do general de um exército, que detonam guerras e comprometem vidas inocentes. Mas esquecemos que, em medidas menores, também comprometemos a vida de quem nos acompanha com as nossas decisões erradas, baseadas no orgulho ou em outros sentimentos desafiadores.
E tem também a teoria do tempo. Um dia, eu estava tomando banho, e me veio um click! Há dez anos, eu tinha planos. Planos que eu acabei não realizando, por um motivo ou outro. Então, comecei a perceber que estava vivendo uma espécie de flash-back do futuro. Sim, porque dali a dez anos, eu teria outro click sobre os planos que estava começando a fazer naquele momento. E, de repente, vi que estava tudo ali, ao meu alcance. Que tudo é realmente provisório.
Resumindo: não há coisa nova sob o sol. Só a nossa capacidade de reinventar nossas experiências.
Frida Kahlo – El Abrazo
quinta-feira, julho 14, 2005
quarta-feira, julho 13, 2005
Conversinha miúda
Eu estou aqui, tentando manter o nariz (congelado) para fora desse mar de lama que tem corrido em Brasília nas últimas semanas.
Só para registrar: não suporto mais olhar para aquele Roberto Jefferson. Não gosto dele desde quando havia mais dele no mundo. E fico estupefacta quando algum amigo meu diz que ele está "ótimo", que ele é "o máximo".
Peraí... como ele sabe de tanta coisa, com tantos detalhes? Entre tantos bandidos, ele está no Top 10. E ainda vira herói?
O único jeito é apelar para a filosofia oriental. Crises são sinais de mudança. Um terremoto nada mais é do que a acomodação das camadas da Terra. Vamos pagar (como nesses anos todos) para ver.
Estou torcendo para que tudo acabe bem. Eu e a velhinha de Taubaté aqui do lado...
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Vc já foi ver Madagascar??? Vai, vai!! Eu adorei, é muito engraçado. E muito bem feito.
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E Guerra dos Mundos? Vá também. Um amigo meu diz que os filmes do Tom Cruiser se dividem entre aqueles que ele faz de óculos escuros e os que ele faz sem óculos escuros. Os sem óculos são bons.
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Fantástico. Domingo. ONG Amigos do Bem. Maravilha. Parabéns!!!
Só para registrar: não suporto mais olhar para aquele Roberto Jefferson. Não gosto dele desde quando havia mais dele no mundo. E fico estupefacta quando algum amigo meu diz que ele está "ótimo", que ele é "o máximo".
Peraí... como ele sabe de tanta coisa, com tantos detalhes? Entre tantos bandidos, ele está no Top 10. E ainda vira herói?
O único jeito é apelar para a filosofia oriental. Crises são sinais de mudança. Um terremoto nada mais é do que a acomodação das camadas da Terra. Vamos pagar (como nesses anos todos) para ver.
Estou torcendo para que tudo acabe bem. Eu e a velhinha de Taubaté aqui do lado...
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Vc já foi ver Madagascar??? Vai, vai!! Eu adorei, é muito engraçado. E muito bem feito.
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E Guerra dos Mundos? Vá também. Um amigo meu diz que os filmes do Tom Cruiser se dividem entre aqueles que ele faz de óculos escuros e os que ele faz sem óculos escuros. Os sem óculos são bons.
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Fantástico. Domingo. ONG Amigos do Bem. Maravilha. Parabéns!!!
quarta-feira, julho 06, 2005
Tempo da delicadeza
– Banco do Brasil, bom dia!
– Bom dia, o senhor Jonei, por favor.
– Quem gostaria?
– Meu nome é Fabrícia.
– Fabrícia de onde?
(Eu nunca sei como responder a essa pergunta. De Belém? Da minha casa? Daqui de Brasília mesmo?)
– Como assim?
– Física ou jurídica?
– Faz diferença?
– Sim, senhora. Existem os gerentes de contas físicas e os de contas jurídicas.
– Sei... mas o Jonei é de pessoa física ou de pessoa jurídica?
– Ele é o gerente geral...
– Então, é com ele que eu quero falar...
– A senhora não pode me adiantar o assunto?
– Não... se eu quero falar é com ele, como eu vou adiantar o assunto para vc?
– Mas qual é o assunto?
– Eu posso falar com ele?
– Só se a senhora vier aqui pessoalmente.
– Ah, ele não atende ao telefone?
– Às vezes. Mas, se a senhora vier aqui, consegue falar com ele.
– ...
Estou procurando as câmeras até agora... era uma pegadinha, só podia ser...
– Bom dia, o senhor Jonei, por favor.
– Quem gostaria?
– Meu nome é Fabrícia.
– Fabrícia de onde?
(Eu nunca sei como responder a essa pergunta. De Belém? Da minha casa? Daqui de Brasília mesmo?)
– Como assim?
– Física ou jurídica?
– Faz diferença?
– Sim, senhora. Existem os gerentes de contas físicas e os de contas jurídicas.
– Sei... mas o Jonei é de pessoa física ou de pessoa jurídica?
– Ele é o gerente geral...
– Então, é com ele que eu quero falar...
– A senhora não pode me adiantar o assunto?
– Não... se eu quero falar é com ele, como eu vou adiantar o assunto para vc?
– Mas qual é o assunto?
– Eu posso falar com ele?
– Só se a senhora vier aqui pessoalmente.
– Ah, ele não atende ao telefone?
– Às vezes. Mas, se a senhora vier aqui, consegue falar com ele.
– ...
Estou procurando as câmeras até agora... era uma pegadinha, só podia ser...
segunda-feira, julho 04, 2005
A Teoria do Espelho
Antes de começar a minha sessão de divagação, devo avisar que não pretendo ser autora de auto-ajuda. São constatações apenas... vamos a ver:
Esse sentimento de ser uma fraude começou há uns dez anos. Havia essa incapacidade enorme de receber elogios. Não era uma simples vergonha. Era o embaraço de me saber não merecedora desses elogios. Então, eu era uma fraude.
O tempo passou e, com a maturidade, o sentimento de fraude só aumentou. Imaginava eu estar desmentindo aquele ditado que fala sobre enganar todos o tempo todo. Eu conseguia! E magistralmente.
Eu não era tão bonita, nem tão inteligente. Não era forte, nem corajosa. Eu tinha medo. E, às vezes, mentia. E, às vezes, criava situações para chamar a atenção das pessoas que eu amava. E isso fazia de mim uma fraude maior ainda.
Minhas irmãs, minhas amigas estavam vivendo vidas reais, sentimentos concretos, enquanto eu estava sempre metida em um relacionamento impossível, cheio de meandros sofridos.
Hoje eu lido melhor com isso. E elaborei a Teoria do Espelho: as pessoas vêem em mim reflexos do que elas são. Por isso me acham tão bonita, tão legal, tão especial. Minha fraude agora tem razão de ser.
Ah... não estou triste não... nem amarga... estou gripada, e é só.
Esse sentimento de ser uma fraude começou há uns dez anos. Havia essa incapacidade enorme de receber elogios. Não era uma simples vergonha. Era o embaraço de me saber não merecedora desses elogios. Então, eu era uma fraude.
O tempo passou e, com a maturidade, o sentimento de fraude só aumentou. Imaginava eu estar desmentindo aquele ditado que fala sobre enganar todos o tempo todo. Eu conseguia! E magistralmente.
Eu não era tão bonita, nem tão inteligente. Não era forte, nem corajosa. Eu tinha medo. E, às vezes, mentia. E, às vezes, criava situações para chamar a atenção das pessoas que eu amava. E isso fazia de mim uma fraude maior ainda.
Minhas irmãs, minhas amigas estavam vivendo vidas reais, sentimentos concretos, enquanto eu estava sempre metida em um relacionamento impossível, cheio de meandros sofridos.
Hoje eu lido melhor com isso. E elaborei a Teoria do Espelho: as pessoas vêem em mim reflexos do que elas são. Por isso me acham tão bonita, tão legal, tão especial. Minha fraude agora tem razão de ser.
Ah... não estou triste não... nem amarga... estou gripada, e é só.
quarta-feira, junho 29, 2005
Dando o braço a torcer...
Minha mãe, aquela mulher de olhar doce, tem idéias que beiram o terrorismo. Mas sabe que, algumas vezes, eu sou obrigada a concordar com ela?
29/06/2005 - 10h36
Mãe deixa bebê preso no carro por 1 hora para fazer compras
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Uma mãe foi detida por abandonar dentro de seu carro a filha de pouco mais de 1 ano para fazer compras em um shopping na zona sul do Rio de Janeiro, informou a polícia nesta quarta-feira.
A mulher, de 43 anos, afirmou que deixou o bebê dormindo em seu carro no estacionamento do Shopping da Gávea para fazer compras na noite de terça-feira.
Frequentadores do shopping perceberam que a criança estava chorando muito e acionaram a segurança do local. O Corpo de Bombeiros foi chamado e arrombou o veículo para socorrer a criança.
"Não imaginava que iria demorar tanto tempo", disse a mãe após prestar depoimento na delegacia do Leblon. Ela foi autuada por maus-tratos.
"Nós avisamos o que estava acontecendo pelo sistema de alto-falantes (do shopping), mas a mãe não apareceu", informou o supervisor do local, Rogério Costa.
A mãe teve de pagar fiança de 1.300 reais para deixar a delegacia, mas ainda pode receber pena de 3 a 6 anos de reclusão.
Segundo testemunhas, a mãe teria passado cerca de uma hora dentro do shopping, na zona sul da cidade, e chegou ao veículo com muitas sacolas de compras.
O bebê deve ficar sob a guarda do pai, que é separado da mulher, segundo a polícia.
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Como é difícil manter a postura cristã em alguns momentos...
29/06/2005 - 10h36
Mãe deixa bebê preso no carro por 1 hora para fazer compras
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Uma mãe foi detida por abandonar dentro de seu carro a filha de pouco mais de 1 ano para fazer compras em um shopping na zona sul do Rio de Janeiro, informou a polícia nesta quarta-feira.
A mulher, de 43 anos, afirmou que deixou o bebê dormindo em seu carro no estacionamento do Shopping da Gávea para fazer compras na noite de terça-feira.
Frequentadores do shopping perceberam que a criança estava chorando muito e acionaram a segurança do local. O Corpo de Bombeiros foi chamado e arrombou o veículo para socorrer a criança.
"Não imaginava que iria demorar tanto tempo", disse a mãe após prestar depoimento na delegacia do Leblon. Ela foi autuada por maus-tratos.
"Nós avisamos o que estava acontecendo pelo sistema de alto-falantes (do shopping), mas a mãe não apareceu", informou o supervisor do local, Rogério Costa.
A mãe teve de pagar fiança de 1.300 reais para deixar a delegacia, mas ainda pode receber pena de 3 a 6 anos de reclusão.
Segundo testemunhas, a mãe teria passado cerca de uma hora dentro do shopping, na zona sul da cidade, e chegou ao veículo com muitas sacolas de compras.
O bebê deve ficar sob a guarda do pai, que é separado da mulher, segundo a polícia.
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Como é difícil manter a postura cristã em alguns momentos...
segunda-feira, junho 27, 2005
Is that all?
Fim de semana teve sessão de cinema na casa da amilga. Estréia do rómi tiater. Muito bom... "Sin City" é um filme excelente. Para quem gosta do gênero, é óbvio. E eu gosto pacas!!Além do mais, teve creme de milho. Ela sabe que pode conseguir qualquer coisa de mim com aquele creme de milho. Não sou coisa alguma diante daquele creme de milho...
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Corte rápido para sexta-feira!
Cena: Amilga, marildo da amilga e eu. Onde? No Chilli Pepper, por supuesto... entupindo a burra de chili.
Eu: Existem certos filmes a que eu não posso assistir...
Amilga: Tipo?
Eu: Assisti a "Monster" outro dia. No dia seguinte, estava eu no Google procurando serial killers...
Silêncio do outro lado da mesa... amilga e marildo trocam olhares... sussurros:
Amilga: Giovane, a minha bolsa está mais perto de você. Pega aí e vamos sair correndo...
***********************************************************
Dizem que o alemão é uma língua dura, grosseira. Né não, povo... essa língua é de uma delicadeza, de uma sutileza...
Temos "saudades", não é? A nossa é uma das poucas línguas que conseguiram traduzir em uma só palavra esse sentimento tão absurdo, tão amplo. Melancolia, falta, buraco no peito, dor no peito, solidão... tudo reunido em oito letras... e tem que ser no plural, tem que ser...
Pois então: no alemão existe Weltschmerz, que, com toda essa força, significa "dor do mundo". É a capacidade que temos de compartilhar o sofrimento de um outro ser humano, mesmo que esse outro ser humano esteja do outro lado do mundo. É uma compaixão misturada com culpa e com impotência. E, ao mesmo tempo, é uma alegria por nos sabermos capazes de sentir a dor do outro.
*******************************************************************
E, além de todas as dores que uma guerra pode causar, além de toda a destruição, surge uma dor pequenininha, uma destruição quase miscroscópica diante do sofrimento de uma nação. Mas que dói também.
Os iranianos não podem mais aliviar o sofrimento diário com um copinho, ainda que de prástico, de shiraz.
Para quem vê de fora, a dor de perder um ente querido é infinitamente maior. Mas posso assegurar, pessoas, que a dor de se perder é equivalente.
E tome Weltschmerz!
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Corte rápido para sexta-feira!
Cena: Amilga, marildo da amilga e eu. Onde? No Chilli Pepper, por supuesto... entupindo a burra de chili.
Eu: Existem certos filmes a que eu não posso assistir...
Amilga: Tipo?
Eu: Assisti a "Monster" outro dia. No dia seguinte, estava eu no Google procurando serial killers...
Silêncio do outro lado da mesa... amilga e marildo trocam olhares... sussurros:
Amilga: Giovane, a minha bolsa está mais perto de você. Pega aí e vamos sair correndo...
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Dizem que o alemão é uma língua dura, grosseira. Né não, povo... essa língua é de uma delicadeza, de uma sutileza...
Temos "saudades", não é? A nossa é uma das poucas línguas que conseguiram traduzir em uma só palavra esse sentimento tão absurdo, tão amplo. Melancolia, falta, buraco no peito, dor no peito, solidão... tudo reunido em oito letras... e tem que ser no plural, tem que ser...
Pois então: no alemão existe Weltschmerz, que, com toda essa força, significa "dor do mundo". É a capacidade que temos de compartilhar o sofrimento de um outro ser humano, mesmo que esse outro ser humano esteja do outro lado do mundo. É uma compaixão misturada com culpa e com impotência. E, ao mesmo tempo, é uma alegria por nos sabermos capazes de sentir a dor do outro.
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E, além de todas as dores que uma guerra pode causar, além de toda a destruição, surge uma dor pequenininha, uma destruição quase miscroscópica diante do sofrimento de uma nação. Mas que dói também.
Os iranianos não podem mais aliviar o sofrimento diário com um copinho, ainda que de prástico, de shiraz.
Para quem vê de fora, a dor de perder um ente querido é infinitamente maior. Mas posso assegurar, pessoas, que a dor de se perder é equivalente.
E tome Weltschmerz!
sexta-feira, junho 17, 2005
A ponta do iceberg
Eu gosto de rotinas. Na verdade, eu preciso de rotinas. Apesar de ser uma bagunceira contumaz nas coisas concretas, minha alma é de uma organização matemática. Existe lógica nos meus mais caóticos desvarios, ainda que essa lógica não se sustente por muito tempo.
Eu gosto de ler. Não como uma fuga, não como uma ocupação, mas como um exercício de amor. Eu faço amor com os livros. Levo-os para a minha cama, passo um período totalmente fiel a eles. Não desgrudo deles e, em determinados momentos, fico tão absorta na leitura que deixo de prestar atenção às coisas que me rodeiam.
Autores favoritos: Clarice Lispector e Fernando Pessoa. Por sinal, os dois estrangeiros.
E eu adoro a frase final deste texto do Pessoa. Já até usei em um post. Agora coloco o poema inteiro. Porque hoje é sexta-feira, porque a vida corre, porque quem eu amo está tão longe, porque quem eu amo está tão perto...
Há Doenças Piores que as Doenças
Há doenças piores que as doenças,
Há dores que não doem, nem na alma
Mas que são dolorosas mais que as outras.
Há angústias sonhadas mais reais
Que as que a vida nos traz, há sensações
Sentidas só com imaginá-las
Que são mais nossas do que a própria vida.
Há tanta coisa que, sem existir,
Existe, existe demoradamente,
E demoradamente é nossa e nós...
Por sobre o verde turvo do amplo rio
Os circunflexos brancos das gaivotas...
Por sobre a alma o adejar inútil
Do que não foi, nem pôde ser, e é tudo.
Dá-me mais vinho, porque a vida é nada.
Eu gosto de ler. Não como uma fuga, não como uma ocupação, mas como um exercício de amor. Eu faço amor com os livros. Levo-os para a minha cama, passo um período totalmente fiel a eles. Não desgrudo deles e, em determinados momentos, fico tão absorta na leitura que deixo de prestar atenção às coisas que me rodeiam.
Autores favoritos: Clarice Lispector e Fernando Pessoa. Por sinal, os dois estrangeiros.
E eu adoro a frase final deste texto do Pessoa. Já até usei em um post. Agora coloco o poema inteiro. Porque hoje é sexta-feira, porque a vida corre, porque quem eu amo está tão longe, porque quem eu amo está tão perto...
Há Doenças Piores que as Doenças
Há doenças piores que as doenças,
Há dores que não doem, nem na alma
Mas que são dolorosas mais que as outras.
Há angústias sonhadas mais reais
Que as que a vida nos traz, há sensações
Sentidas só com imaginá-las
Que são mais nossas do que a própria vida.
Há tanta coisa que, sem existir,
Existe, existe demoradamente,
E demoradamente é nossa e nós...
Por sobre o verde turvo do amplo rio
Os circunflexos brancos das gaivotas...
Por sobre a alma o adejar inútil
Do que não foi, nem pôde ser, e é tudo.
Dá-me mais vinho, porque a vida é nada.
quarta-feira, junho 15, 2005
No nariz...
Há tempos eu vinha ensaiando... passava em frente à loja, às vezes entrava... perguntava para todas as pessoas que já haviam feito se doía, se era difícil de cuidar...
Ontem, no final do almoço, virei para o Gê e disse: "Termina logo aí, que eu vou colocar o meu piercing". Ele me olhou com desconfiança. (PAUSA: Uma reclamação constante entre os meus amigos é que eles não conseguem saber quando eu estou falando sério ou não)
Fui lá, conversei com a mocinha, deixei o Gê escolher a jóia, subi as escadas, sentei na maca e pronto. Doeu, não vou negar. Mas ficou fofo...
Ontem, no final do almoço, virei para o Gê e disse: "Termina logo aí, que eu vou colocar o meu piercing". Ele me olhou com desconfiança. (PAUSA: Uma reclamação constante entre os meus amigos é que eles não conseguem saber quando eu estou falando sério ou não)
Fui lá, conversei com a mocinha, deixei o Gê escolher a jóia, subi as escadas, sentei na maca e pronto. Doeu, não vou negar. Mas ficou fofo...
segunda-feira, junho 13, 2005
Entre a razão e a sensibilidade
Eu quero, mas não posso...
Eu desejo, mas não devo...
Tenho vontade, sim, mas preciso ser sensata...
E eu sei que, às vezes, temos que deixar a sensatez de lado e viver...
Mas, e quando não é esse o caso?
Será que a vida é tão cartesiana que, até mesmo para jogar tudo para o alto tem o momento certo? Essa é a tal da lógica do caos?
****************************************************************
Meu amigo Gê me usa de testa-de-ferro para as suas escolhar literárias. Se ele tem vontade de ler um livro, passa para eu ler primeiro e dizer se é bom ou não. Quase sempre ele acerta. A última ele errou. Existem coisas que a gente não precisa ler. Por exemplo, o livro "Kika, a Estranha". Entendam, não é ruim. Não é bom. Não é. Já leram um livro que não acontece? Que não se sustenta? É esse.
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Dia ainda frio no Planalto Central. Eu gosto.
Eu desejo, mas não devo...
Tenho vontade, sim, mas preciso ser sensata...
E eu sei que, às vezes, temos que deixar a sensatez de lado e viver...
Mas, e quando não é esse o caso?
Será que a vida é tão cartesiana que, até mesmo para jogar tudo para o alto tem o momento certo? Essa é a tal da lógica do caos?
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Meu amigo Gê me usa de testa-de-ferro para as suas escolhar literárias. Se ele tem vontade de ler um livro, passa para eu ler primeiro e dizer se é bom ou não. Quase sempre ele acerta. A última ele errou. Existem coisas que a gente não precisa ler. Por exemplo, o livro "Kika, a Estranha". Entendam, não é ruim. Não é bom. Não é. Já leram um livro que não acontece? Que não se sustenta? É esse.
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Dia ainda frio no Planalto Central. Eu gosto.
quinta-feira, junho 09, 2005
Dá licença???
Posso ser infame, posso? Vou fazer um trocadalho do carilho... olha só:
Vai ou não ser uma puta Copa???
Quarenta mil prostitutas são esperadas na Copa do Mundo da Alemanha
Vai ou não ser uma puta Copa???
Quarenta mil prostitutas são esperadas na Copa do Mundo da Alemanha
Bonitinha, mas ordinária...
Cena 1 – GRAVANDO!!
Eu, ontem à noite, na Cidade do Automóvel. Tudo deserto. Aliás, eu e dois vigilantes paraibanos. Carros, muitos carros.
Não, não era uma cena de livro de Nelson Rodrigues. Era eu esperando o gerente da loja levar a chave do meu carro. Que ele se esqueceu de deixar com o vigilante...
**********************************************************************
SÓ O ZIQUIZIRACARD FAZ POR VOCÊ...
A sua bota favorita se transforma em jacaré e pede uma passagem urgente pelo sapateiro... 20 reais
Sua contribuição para fazer do dono do Unibanco uma pessoa mais feliz... 400 reais
Descobrir que erraram o depósito do seu salário... -500 reais
Entrar em casa, correr para o quarto, trancar a porta e me fingir de morta para parar de desafiar o dia... não tem preço!!! (E mesmo se tivesse, eu não ia poder pagar...)
Eu, ontem à noite, na Cidade do Automóvel. Tudo deserto. Aliás, eu e dois vigilantes paraibanos. Carros, muitos carros.
Não, não era uma cena de livro de Nelson Rodrigues. Era eu esperando o gerente da loja levar a chave do meu carro. Que ele se esqueceu de deixar com o vigilante...
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SÓ O ZIQUIZIRACARD FAZ POR VOCÊ...
A sua bota favorita se transforma em jacaré e pede uma passagem urgente pelo sapateiro... 20 reais
Sua contribuição para fazer do dono do Unibanco uma pessoa mais feliz... 400 reais
Descobrir que erraram o depósito do seu salário... -500 reais
Entrar em casa, correr para o quarto, trancar a porta e me fingir de morta para parar de desafiar o dia... não tem preço!!! (E mesmo se tivesse, eu não ia poder pagar...)
terça-feira, junho 07, 2005
Teatro na veia!
Minha família inteira tem um pendor teatral que eu vou te contar!
Fabby tremendo que nem vara verde porque precisava contar um troço para a irmãzinha caçula, que sabe ser bem brava quando quer. Ligação internacional hoje de manhã, Bia direto da Alemanha:
– Oi, Brícia!
– Oi, Princesa, tudo bem?
– E aí? Já providenciou a passagem?
– Já (assoviando e olhando para o teto)... devo passar em Nova York antes...
– Ah, é? Já viu o visto?
E pense que mamãe ou Fabíola já não haviam preparado o espírito dessa mocinha??? Cadê a cena de ciúmes monumental? A maternidade a mudou? Aquí, ó! Consigo até visualizar o papo...
Não é lindo isso??? Amo essas mulherezinhas!
Fabby tremendo que nem vara verde porque precisava contar um troço para a irmãzinha caçula, que sabe ser bem brava quando quer. Ligação internacional hoje de manhã, Bia direto da Alemanha:
– Oi, Brícia!
– Oi, Princesa, tudo bem?
– E aí? Já providenciou a passagem?
– Já (assoviando e olhando para o teto)... devo passar em Nova York antes...
– Ah, é? Já viu o visto?
E pense que mamãe ou Fabíola já não haviam preparado o espírito dessa mocinha??? Cadê a cena de ciúmes monumental? A maternidade a mudou? Aquí, ó! Consigo até visualizar o papo...
Não é lindo isso??? Amo essas mulherezinhas!
segunda-feira, junho 06, 2005
Enquanto isso, no Discovery Channel...
Vocês já viram uma anta marcando um encontro? É mais ou menos assim:
– Oi, Fabby, é a Manu.
– OI, Manu! Eu ia ligar para você (ia naaada!).
– Precisamos marcar a vistoria do seu carro. Só temos a próxima semana para regularizar a documentação.
– É mesmo. Que tal na segunda?
– Ótimo! Às 16h30?
– Perfeito! Encontro você lá.
Ok, segunda é hoje, 16h30 é daqui a pouco... E ONDE É LÁ, PELAMORDEDEUS?
Explico: pode ser no posto do Detran daqui do Plano ou no da Cidade do Automóvel. E sim, é claro que eu liguei para ela, mas para que serve o meu roteirista mexicano? O telefone dela está "desligado ou fora da área de cobertura".
– Oi, Fabby, é a Manu.
– OI, Manu! Eu ia ligar para você (ia naaada!).
– Precisamos marcar a vistoria do seu carro. Só temos a próxima semana para regularizar a documentação.
– É mesmo. Que tal na segunda?
– Ótimo! Às 16h30?
– Perfeito! Encontro você lá.
Ok, segunda é hoje, 16h30 é daqui a pouco... E ONDE É LÁ, PELAMORDEDEUS?
Explico: pode ser no posto do Detran daqui do Plano ou no da Cidade do Automóvel. E sim, é claro que eu liguei para ela, mas para que serve o meu roteirista mexicano? O telefone dela está "desligado ou fora da área de cobertura".
quarta-feira, junho 01, 2005
Amor é outra coisa...
Não sei de quem é este texto. Minha amiga Lê mandou por e-mail. Não sei se são os meus hormônios, mas eu ri muito!!!
"O amor não é algo que o faz sair do chão e o transporta para lugares que você nunca viu. O nome disso é avião. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que você esconde dentro de si e não mostra para
ninguém. Isso se chama vibrador tailandês de três velocidades. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que te faz perder a respiração e a fala. O nome disso é bronquite asmática. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que chega de repente e o transforma em refém. Isso se chama seqüestrador. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que voa alto no céu e deixa sua marca por onde passa. Isso se chama pombo com caganeira. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que você pode prender quando se faz necessário. Isso se chama cachorro. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa cinza que lançou uma luz sobre você, levou-a pra ver
as estrelas e a trouxe de volta com algo dele dentro de você. Isso se chama
alienígena. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que você perdeu e que, se encontrado, pode mudar o que está diante de você. Isso se chama controle remoto da TV. O amor é outra coisa."
"O amor não é algo que o faz sair do chão e o transporta para lugares que você nunca viu. O nome disso é avião. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que você esconde dentro de si e não mostra para
ninguém. Isso se chama vibrador tailandês de três velocidades. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que te faz perder a respiração e a fala. O nome disso é bronquite asmática. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que chega de repente e o transforma em refém. Isso se chama seqüestrador. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que voa alto no céu e deixa sua marca por onde passa. Isso se chama pombo com caganeira. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que você pode prender quando se faz necessário. Isso se chama cachorro. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa cinza que lançou uma luz sobre você, levou-a pra ver
as estrelas e a trouxe de volta com algo dele dentro de você. Isso se chama
alienígena. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que você perdeu e que, se encontrado, pode mudar o que está diante de você. Isso se chama controle remoto da TV. O amor é outra coisa."
terça-feira, maio 31, 2005
Manhã gris
Um friozinho gostoso... manhã nublada. Clima bem apropriado.
Hoje eu já conversei com o Sami, com o Lu e com o ZX no MSN. Já desejei um bom-dia para o João Eduardo, já mandei um e-mail para a Adri com o telefone da agência.
Já disse e já ouvi "eu te amo". Assim, claro, sem joguinhos...
Já pensei um monte no trabalho m... que fiz ontem (e decidi que não penso nisso nem mais um minuto!)
Já visitei a Fal, a minha amiga Kika...
E fui ler as Megeras... e meu coração doeu... realmente, Ticcia, meu coração é muito pequeno... a dor transborda, molha a minha roupa, as minhas mãos...
Sabe aqueles filmes tipo Matrix? Sabe quando a cena congela e só uma pessoa se move? Queria isso hoje... minha vida parada, e eu observando quadro a quadro...
Eu estou bem... na verdade, eu estou ótima... e, como diria Fernando Pessoa, "Dê-me vinho, que a vida é nada".
Hoje eu já conversei com o Sami, com o Lu e com o ZX no MSN. Já desejei um bom-dia para o João Eduardo, já mandei um e-mail para a Adri com o telefone da agência.
Já disse e já ouvi "eu te amo". Assim, claro, sem joguinhos...
Já pensei um monte no trabalho m... que fiz ontem (e decidi que não penso nisso nem mais um minuto!)
Já visitei a Fal, a minha amiga Kika...
E fui ler as Megeras... e meu coração doeu... realmente, Ticcia, meu coração é muito pequeno... a dor transborda, molha a minha roupa, as minhas mãos...
Sabe aqueles filmes tipo Matrix? Sabe quando a cena congela e só uma pessoa se move? Queria isso hoje... minha vida parada, e eu observando quadro a quadro...
Eu estou bem... na verdade, eu estou ótima... e, como diria Fernando Pessoa, "Dê-me vinho, que a vida é nada".
terça-feira, maio 24, 2005
Filme de terror
Eu adoro. A-M-O. Filmes de suspense. Não, não só de suspense. De terror mesmo. E, se envolvem espíritos e crianças, melhor ainda. Vai se entender...
Por isso é que eu ontem reboquei a Kika para assistir a "Visões", um filme japonês. Com a invasão dos ocidentais em terrenos amplamente conhecidos como exclusivos dos orientais (até Tom Cruise já virou samurai!!!), estes precisaram escapar para algum outro lado. E encontraram o filão dos filmes assustadores. "O Grito", "O Chamado"... e agora "Visões".
Eu queria ter uma palavra mais bonitinha para usar, mas como não tem: uma merda!!!! O filme é uma grande merda!!! Mas, como eu não sou de fazer críticas infundadas, vamos aos itens:
1. Não dá, simplesmente não dá para levar a sério um filme de terror falado em japonês. Peraí, não é preconceito. Imaginem um filme de amor, bem meloso, em alemão... os japoneses falam rápido e em um ritmo cadenciado, mais para soprano do que para barítono.
2. A sonoplastia era um mix de "Psicose", "Tubarão" e "Sexto Sentido"... já dava para adivinhar o que ia acontecer, pois a música chegava antes.
3. É claro que todo filme tem uma dose muito forte de, digamos, criatividade, mas viajar no sushi não dá. Minha mente perversa precisa de um mínimo de realidade para funcionar.
4. Tem uma cena na qual, imagino eu, o impacto deveria ser causado pela descoberta de que "aquele" cara era "aquele" cara de antes. Mas eles são todos iguais... demorei uns cinco segundos para entender a cara de surpresa da mulézinha.
Talvez seja eu. Talvez o filme seja bom. Talvez o fato de a moça que estava sentada umas fileiras atrás de nós ter tido um acesso de gargalhadas no momento mais "tenso" do filme tenha atrapalhado um pouco...
Alguém aqui viu esse filme?
Por isso é que eu ontem reboquei a Kika para assistir a "Visões", um filme japonês. Com a invasão dos ocidentais em terrenos amplamente conhecidos como exclusivos dos orientais (até Tom Cruise já virou samurai!!!), estes precisaram escapar para algum outro lado. E encontraram o filão dos filmes assustadores. "O Grito", "O Chamado"... e agora "Visões".
Eu queria ter uma palavra mais bonitinha para usar, mas como não tem: uma merda!!!! O filme é uma grande merda!!! Mas, como eu não sou de fazer críticas infundadas, vamos aos itens:
1. Não dá, simplesmente não dá para levar a sério um filme de terror falado em japonês. Peraí, não é preconceito. Imaginem um filme de amor, bem meloso, em alemão... os japoneses falam rápido e em um ritmo cadenciado, mais para soprano do que para barítono.
2. A sonoplastia era um mix de "Psicose", "Tubarão" e "Sexto Sentido"... já dava para adivinhar o que ia acontecer, pois a música chegava antes.
3. É claro que todo filme tem uma dose muito forte de, digamos, criatividade, mas viajar no sushi não dá. Minha mente perversa precisa de um mínimo de realidade para funcionar.
4. Tem uma cena na qual, imagino eu, o impacto deveria ser causado pela descoberta de que "aquele" cara era "aquele" cara de antes. Mas eles são todos iguais... demorei uns cinco segundos para entender a cara de surpresa da mulézinha.
Talvez seja eu. Talvez o filme seja bom. Talvez o fato de a moça que estava sentada umas fileiras atrás de nós ter tido um acesso de gargalhadas no momento mais "tenso" do filme tenha atrapalhado um pouco...
Alguém aqui viu esse filme?
sexta-feira, maio 13, 2005
O Olhar Passeou...
Conta, o que você quer??
*Você quer trocar correspondência com um presidiário? Vai lá no Meet-an-Inmate.
*Ah, quer passar o tempo com uns joguinhos engraçadinhos? Vai lá no Popcap. (Tem um do sapinho que está me enlouquecendo...)
* Humm... seu cérebro pede uns texto interessantes, sensíveis, divertidos, inteligentes? Muda o foco...
* Dúvidas sobre a última flor do Lácio, inculta e bela? Ciberdúvidas nocê!
*Você quer trocar correspondência com um presidiário? Vai lá no Meet-an-Inmate.
*Ah, quer passar o tempo com uns joguinhos engraçadinhos? Vai lá no Popcap. (Tem um do sapinho que está me enlouquecendo...)
* Humm... seu cérebro pede uns texto interessantes, sensíveis, divertidos, inteligentes? Muda o foco...
* Dúvidas sobre a última flor do Lácio, inculta e bela? Ciberdúvidas nocê!
Enigmas da vida
Gente, o povo fica assistindo a Lost, O Vidente e coisa e tale... não sei por causo de quê... temos muito mais material para enigmas no nosso dia-a-dia. Se não, vejamos:
* O que é o Severino? – De onde desenterraram aquela figura? Como ele consegue dizer coisas tão absurdas em tão pouco tempo? E o povo que não abra o olho... para mim, ele é que nem aquele dinossaurozinho do filme do Spielberg: parece inofensivo, é engraçadinho, mas solta um veneno...
* Taxa sobe, taxa desce... – E eu estou chegando à conclusão de que o meu bolso é frígido, pois nem com toda essa movimentação das taxas ele sente alguma coisa...
* Ilze, livre-me de todo o mal! – Hoje, a nossa correspondente na Itália (aliás, por que aquela cara de fim de mundo?) acabou com o mínimo de esperança que eu tinha de um dia aprender matemática. Ela disse que o Papa JP II dispensou os cinco anos regulamentares para beatificar Madre Tereza... que ela morreu em 1997 e foi beatificada em 2003... isso não dá seis anos?? Eu não sei mais fazer continhas nos dedos????
* Sol que ofusca – Uma cidadã trabalha o dia inteirinho, pega trânsito, atura servidor público, sua, borra o lápis de olho, machuca a gengiva com o fio dental... era de se esperar um pouquinho de paz na volta ao lar, né? Em vez disso, a visão do desespero: o que era aquilo, meu Deus, a Debora Seca "dançando" sobre aquele balcão?? Cadê os direitos humanos??
**********************************************
Pessoas queridas, bom final de semana. Cuidem-se e façam tudo o que eu não faria...
* O que é o Severino? – De onde desenterraram aquela figura? Como ele consegue dizer coisas tão absurdas em tão pouco tempo? E o povo que não abra o olho... para mim, ele é que nem aquele dinossaurozinho do filme do Spielberg: parece inofensivo, é engraçadinho, mas solta um veneno...
* Taxa sobe, taxa desce... – E eu estou chegando à conclusão de que o meu bolso é frígido, pois nem com toda essa movimentação das taxas ele sente alguma coisa...
* Ilze, livre-me de todo o mal! – Hoje, a nossa correspondente na Itália (aliás, por que aquela cara de fim de mundo?) acabou com o mínimo de esperança que eu tinha de um dia aprender matemática. Ela disse que o Papa JP II dispensou os cinco anos regulamentares para beatificar Madre Tereza... que ela morreu em 1997 e foi beatificada em 2003... isso não dá seis anos?? Eu não sei mais fazer continhas nos dedos????
* Sol que ofusca – Uma cidadã trabalha o dia inteirinho, pega trânsito, atura servidor público, sua, borra o lápis de olho, machuca a gengiva com o fio dental... era de se esperar um pouquinho de paz na volta ao lar, né? Em vez disso, a visão do desespero: o que era aquilo, meu Deus, a Debora Seca "dançando" sobre aquele balcão?? Cadê os direitos humanos??
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Pessoas queridas, bom final de semana. Cuidem-se e façam tudo o que eu não faria...
quarta-feira, maio 11, 2005
Deixo um pouco de mim...
Existem pessoas que levam muito a sério esta história de "deixar um pouco de mim em cada ser que eu encontrar hoje"...
Em vez de deixar o carinho, a amizade, o afeto, deixam o perfume, que, via de regra, é muito mais forte e "apaga" o meu boticariozinho, simples porém honesto.
E eu, abraçadoira profissa do jeito que sou, acabo o dia parecendo penteadeira de p..., quero dizer, de ser do sexo feminino que exerce atividades de conjunção carnal em zona de baixo meretrício em troca de recompensa pecuniária.
São os ônus... mas, quem está reclamando aqui?
Eu gostchoooooooooo...
******************************************************************
E não é que o menino birrento aprontou outra? Foi embora antes de a festa acabar. Ainda bem que ele não é o dono da bola...
*******************************************************************
Vou ali terminar de ler a reportagem da Veja sobre a nova fobia que está acometendo os professores. É um absurdo o que acontece em sala de aula, mas eu posso dizer, de cadeira, que é tudo daquele jeito, ou até pior.
Conjugando com uma outra reportagem da mesma revista, é possível ver uma estreita relação entre o adolescente que pede uma calça de 1.600 reais e aquele que agride um professor dentro da sala... eu disse que É POSSÍVEL, e não que é automático...
Mas sinto que saí de cena no momento exato... sinto muitas saudades de dar aulas, só que a realidade está longe das minhas lembranças... muitas coisas mudaram em três anos...
Em vez de deixar o carinho, a amizade, o afeto, deixam o perfume, que, via de regra, é muito mais forte e "apaga" o meu boticariozinho, simples porém honesto.
E eu, abraçadoira profissa do jeito que sou, acabo o dia parecendo penteadeira de p..., quero dizer, de ser do sexo feminino que exerce atividades de conjunção carnal em zona de baixo meretrício em troca de recompensa pecuniária.
São os ônus... mas, quem está reclamando aqui?
Eu gostchoooooooooo...
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E não é que o menino birrento aprontou outra? Foi embora antes de a festa acabar. Ainda bem que ele não é o dono da bola...
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Vou ali terminar de ler a reportagem da Veja sobre a nova fobia que está acometendo os professores. É um absurdo o que acontece em sala de aula, mas eu posso dizer, de cadeira, que é tudo daquele jeito, ou até pior.
Conjugando com uma outra reportagem da mesma revista, é possível ver uma estreita relação entre o adolescente que pede uma calça de 1.600 reais e aquele que agride um professor dentro da sala... eu disse que É POSSÍVEL, e não que é automático...
Mas sinto que saí de cena no momento exato... sinto muitas saudades de dar aulas, só que a realidade está longe das minhas lembranças... muitas coisas mudaram em três anos...
terça-feira, maio 10, 2005
Autônoma, com orgulho!
Poi Zé! Agora eu sou autônoma. Ainda não sei o que isso muda na minha vida, uma vez que só faz um dia que eu estou nessa condição. Diz o meu amigo Gê que eu estou com a faca e com o queijo na mão. Bom, ultimamente eu só tenho visto a faca, enfiada no meu bolso...
***********************************************************************
E não é que eu ganhei um "daqueles" presentes? Estava caminhando ao Banco, ouvindo o buzinaço decorrente da Cúpula (de quem??), quando alguém se aproximou de mim. Era a Sara, uma conhecida com quem eu esbarro de vez em quando em cinemas e cafés. Ela chegou meio esbaforida e disse que apressou o passo para falar comigo, pois não é todo dia que encontros assim acontecem... depois me contou uma história sobre uma menina que tinha uma boneca e que precisava alimentar a intuição, não exatamente nessa ordem...
O que ficou registrada foi a alegria genuína dela. E eu cheguei à conclusão: isso valeu mais do que os 150 paus da saia que eu estou namorando na vitrine da Dois Tempos (sei, são coisas diferentes, eu estou falando do prazer que tive).
E não é que a vida é feita de encontros mesmo, Vinícius?
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E não é que eu ganhei um "daqueles" presentes? Estava caminhando ao Banco, ouvindo o buzinaço decorrente da Cúpula (de quem??), quando alguém se aproximou de mim. Era a Sara, uma conhecida com quem eu esbarro de vez em quando em cinemas e cafés. Ela chegou meio esbaforida e disse que apressou o passo para falar comigo, pois não é todo dia que encontros assim acontecem... depois me contou uma história sobre uma menina que tinha uma boneca e que precisava alimentar a intuição, não exatamente nessa ordem...
O que ficou registrada foi a alegria genuína dela. E eu cheguei à conclusão: isso valeu mais do que os 150 paus da saia que eu estou namorando na vitrine da Dois Tempos (sei, são coisas diferentes, eu estou falando do prazer que tive).
E não é que a vida é feita de encontros mesmo, Vinícius?
terça-feira, maio 03, 2005
Maaaannnhhêêê!!!
Acordo hoje e dou de cara com esta pérola, no Clarín, jornal argentino:
"'Kirchner nunca tuvo una buena relación personal con Lula y piensa que Brasil está tratando de ocupar cuanto cargo hay en las organizaciones internacionales', dijo. 'Hay un lugar en la OMC, Brasil lo quiere; hay un lugar en la ONU, Brasil lo quiere; hay un lugar en la FAO, Brasil lo quiere. Si hasta quisieron poner al Papa', dicen que dijo Kirchner recientemente."
Poide, Freud????
"'Kirchner nunca tuvo una buena relación personal con Lula y piensa que Brasil está tratando de ocupar cuanto cargo hay en las organizaciones internacionales', dijo. 'Hay un lugar en la OMC, Brasil lo quiere; hay un lugar en la ONU, Brasil lo quiere; hay un lugar en la FAO, Brasil lo quiere. Si hasta quisieron poner al Papa', dicen que dijo Kirchner recientemente."
Poide, Freud????
segunda-feira, maio 02, 2005
Amar, verbo intransitivo
Tem muita coisa escrita sobre o amor pelaí, né? Tem mulher que ama demais, gente que ama em Vênus, em Marte, que fica esperando enquanto o tal do amor não vem...
Mas tem coisa que a gente só aprende na prática... amar é uma delas. E não dá para explicar, não é palpável (gosto dessa palavra... minha avó, que é uma doceira de primeira, usava um tal de açúcar impalpável...).
Eu aprendi a amar de longe, a me contentar em apenas ouvir vozes tão queridas e tão especiais...
Eu aprendi a devolver amor, não por obrigação, mas por querer, por ser a única saída...
Eu aprendi a querer dividir a dor de outras pessoas, a chorar junto, a querer que algumas situações difíceis passem logo...
Eu aprendi a não cobrar, a deixar livre...
E, finalmente, aprendi que amar é uma decisão, uma construção, tijolinho por tijolinho...
A gente ama... e ponto!
Boa semana para todas a minhas pessoas amadíssimas!!!
Mas tem coisa que a gente só aprende na prática... amar é uma delas. E não dá para explicar, não é palpável (gosto dessa palavra... minha avó, que é uma doceira de primeira, usava um tal de açúcar impalpável...).
Eu aprendi a amar de longe, a me contentar em apenas ouvir vozes tão queridas e tão especiais...
Eu aprendi a devolver amor, não por obrigação, mas por querer, por ser a única saída...
Eu aprendi a querer dividir a dor de outras pessoas, a chorar junto, a querer que algumas situações difíceis passem logo...
Eu aprendi a não cobrar, a deixar livre...
E, finalmente, aprendi que amar é uma decisão, uma construção, tijolinho por tijolinho...
A gente ama... e ponto!
Boa semana para todas a minhas pessoas amadíssimas!!!
segunda-feira, abril 25, 2005
Tenham olhos só para mim...
A minha amiga Kika me convidou para assistir a uma apresentação de dança. Eu fui, claro... em dias em que até injeção na testa não é mais de graça (vide Botox), um convite assim é sempre muito bem-vindo...
Primeiro, porque eu amoooooo dança. Fui inoculada com o vírus da arte ainda no século passado. E morro de saudades de palco, sapatilha, breu, linólio, unha encravada, músculo distendido, dor de barriga...
Segundo, porque sair com a Kika é sempre uma aventura. E eu me divirto muito com essa minha amiga. Ela fica fazendo comentários muito pertinentes. E eu exercito a minha capacidade de fazer cara de samambaia quando estou morrendo de vontade de rir.
Quer dizer, eu muito séria, observando a moça se contorcer sobre um tapete de grama sintética, expressando todo o seu id, ego, sunt e o caramba a quatro, em um espaço 2x2, com mais umas oitenta pessoas, suando feito cerveja no freezer, e a Kika vem com esta:
"Detesto esse povo que pensa que incomodar a platéia é arte!"
***************************************************************************
A cada dia, eu descubro algo novo sobre mim. Hoje descobri que, definitivamente, tenho talento para heroína de novela mexicana.
É que, depois de um final de semana com tudo de ruim e mais um pouco, eu acordo hoje cheia de energia, pronta para qualquer batalha.
Devo estar com algum fio trocado...
Primeiro, porque eu amoooooo dança. Fui inoculada com o vírus da arte ainda no século passado. E morro de saudades de palco, sapatilha, breu, linólio, unha encravada, músculo distendido, dor de barriga...
Segundo, porque sair com a Kika é sempre uma aventura. E eu me divirto muito com essa minha amiga. Ela fica fazendo comentários muito pertinentes. E eu exercito a minha capacidade de fazer cara de samambaia quando estou morrendo de vontade de rir.
Quer dizer, eu muito séria, observando a moça se contorcer sobre um tapete de grama sintética, expressando todo o seu id, ego, sunt e o caramba a quatro, em um espaço 2x2, com mais umas oitenta pessoas, suando feito cerveja no freezer, e a Kika vem com esta:
"Detesto esse povo que pensa que incomodar a platéia é arte!"
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A cada dia, eu descubro algo novo sobre mim. Hoje descobri que, definitivamente, tenho talento para heroína de novela mexicana.
É que, depois de um final de semana com tudo de ruim e mais um pouco, eu acordo hoje cheia de energia, pronta para qualquer batalha.
Devo estar com algum fio trocado...
quarta-feira, abril 20, 2005
Coisas que a tecnologia poderia fazer por mim...
1. Botão de "mute" em algumas pessoas (em mim inclusive);
2. Carregador de bateria humana (e não me perguntem onde ele seria plugado);
3. "Pause" em algumas cenas, para eu poder analisar tudo com atenção;
4. Pessoas DVD, que não precisam rebobinar os acontecimentos. Nada mais trágico do que ficar rebobinando o que já passou;
5. Pele com sensor de doidice e de canalhice.
Por hoje, está bom...
2. Carregador de bateria humana (e não me perguntem onde ele seria plugado);
3. "Pause" em algumas cenas, para eu poder analisar tudo com atenção;
4. Pessoas DVD, que não precisam rebobinar os acontecimentos. Nada mais trágico do que ficar rebobinando o que já passou;
5. Pele com sensor de doidice e de canalhice.
Por hoje, está bom...
quinta-feira, abril 14, 2005
Deu no New York Times
Consumo excessivo de líquidos ao correr pode ser fatal, dizem médicos
Excesso de água no sangue é muito mais perigoso que desidratação
Nós somos animaizinhos de laboratório mesmo... toma água... não, agora não toma mais não! Não toma café... agora pode tomar! Não come ovo... agora pode comer! Ops, morreu? Foi mal, aí...
*****************************************************************************
Eu estava lendo uma matéria que contava sobre um político americano que "saiu do armário". Nada de novo. O lance é que ele sempre votou contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
De lá do outro lado, o David grita:
"Gay e mal-amado!"
É, pessoas, eu ainda ganho para trabalhar aqui...
Excesso de água no sangue é muito mais perigoso que desidratação
Nós somos animaizinhos de laboratório mesmo... toma água... não, agora não toma mais não! Não toma café... agora pode tomar! Não come ovo... agora pode comer! Ops, morreu? Foi mal, aí...
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Eu estava lendo uma matéria que contava sobre um político americano que "saiu do armário". Nada de novo. O lance é que ele sempre votou contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
De lá do outro lado, o David grita:
"Gay e mal-amado!"
É, pessoas, eu ainda ganho para trabalhar aqui...
Pretérito perfeito
Estava eu pensando (e quem me conhece sabe que quando isso acontece...)...
Algumas pessoas são do presente. Querem tudo para hoje, decidem, ordenam, providenciam. Não deixam coisa alguma para amanhã, como ontem já não haviam deixado para hoje. Olham para a vida de uma janela de trem expresso. Querem o que querem agora... não, agora... não, agora...
Outras são do futuro. Tudo é adiado, tudo vai ter seu tempo. O rio que corre para o mar, a semente que vai virar planta. Olham a vida de uma janela voltada ao horizonte... tudo parece tão imenso, tão possível. O tempo caminha de mãos dadas com essas pessoas e não há pressa, os passos são lentos...
Eu, definitivamente sou do passado. Requento emoções antigas e as vou saboreando lentamente, enquanto escuto músicas muito antigas, de muito antes de eu nascer. Meu pretérito é tão perfeito. Cheiro de baunilha, cinzas de rosas, rendas e velas. O hoje me cansa, o futuro me aterroriza. Mas, quando os dois viram passado... ah, como são doces de recordar...
Algumas pessoas são do presente. Querem tudo para hoje, decidem, ordenam, providenciam. Não deixam coisa alguma para amanhã, como ontem já não haviam deixado para hoje. Olham para a vida de uma janela de trem expresso. Querem o que querem agora... não, agora... não, agora...
Outras são do futuro. Tudo é adiado, tudo vai ter seu tempo. O rio que corre para o mar, a semente que vai virar planta. Olham a vida de uma janela voltada ao horizonte... tudo parece tão imenso, tão possível. O tempo caminha de mãos dadas com essas pessoas e não há pressa, os passos são lentos...
Eu, definitivamente sou do passado. Requento emoções antigas e as vou saboreando lentamente, enquanto escuto músicas muito antigas, de muito antes de eu nascer. Meu pretérito é tão perfeito. Cheiro de baunilha, cinzas de rosas, rendas e velas. O hoje me cansa, o futuro me aterroriza. Mas, quando os dois viram passado... ah, como são doces de recordar...
quinta-feira, março 10, 2005
Contabilidade
Uma família maravilhosa
Uma sobrinha morena de grandes olhos castanhos e outra loira, de grandes olhos azuis
Um amor reencontrado de outras vidas
Um amigo por quem eu daria a vida
Duas irmãs de puro ouro
Uma tia amada que dói
Um pai que sempre me emociona, ainda que incoscientemente
Uma mãe que eu admiro muito, amo muito, respeito muito
É... ainda estou no lucro...
Uma sobrinha morena de grandes olhos castanhos e outra loira, de grandes olhos azuis
Um amor reencontrado de outras vidas
Um amigo por quem eu daria a vida
Duas irmãs de puro ouro
Uma tia amada que dói
Um pai que sempre me emociona, ainda que incoscientemente
Uma mãe que eu admiro muito, amo muito, respeito muito
É... ainda estou no lucro...
Letra de bolero
Ingrata, perfídia!!!
É assim a vida: você dedica todo o seu amor a um cerumano e recebe em troca só acusações...
VaKika, eu já disse que estava exercitando o meu lado MTC (Madre Tereza de Calcutá)... depois, caiu um pé d'água de afogar peixe...
Cadê a compreensão neste mundo, Deus meu???
É assim a vida: você dedica todo o seu amor a um cerumano e recebe em troca só acusações...
VaKika, eu já disse que estava exercitando o meu lado MTC (Madre Tereza de Calcutá)... depois, caiu um pé d'água de afogar peixe...
Cadê a compreensão neste mundo, Deus meu???
segunda-feira, março 07, 2005
Parabéns! Parabéns!
Hoje é o aniversário de uma pessoa definitiva na minha vida. Nem tsunamis, terremotos, chuvas torrenciais, fofocas, unha encravada, dor de barriga, nada, absolutamente nada vai mudar o amor e a admiração que eu sinto por ela!
KIKA, AMORE, SOU SUA FÃ!
sexta-feira, fevereiro 18, 2005
Mó legal!
Sabe o que é bem legal?
*Poder ter um contato fora do ambiente de trabalho com as
pessoas que você vê todos os dias...
*Sentar com mais três amigas ao lado de uma janela e ficar tecendo teias...
*Ouvir músicas dos anos 80 (Léo Jaime, Metrô, Dr. Silvana...) enquanto fazemos artesanato...
*Ver o resultado da nossa sociedade filtrística...
Lê, Pat e Tecri vocês são queridas!
*Poder ter um contato fora do ambiente de trabalho com as
pessoas que você vê todos os dias...
*Sentar com mais três amigas ao lado de uma janela e ficar tecendo teias...
*Ouvir músicas dos anos 80 (Léo Jaime, Metrô, Dr. Silvana...) enquanto fazemos artesanato...
*Ver o resultado da nossa sociedade filtrística...
Lê, Pat e Tecri vocês são queridas!
Enquanto isso, no MSN...
"_ Oi, minha fulô, um beijo!
_ vaca>vaca>vaca>vaca>
_ Muuuuuuuuu...
_ Kkkkkkkkkkkkkk"
A fulô em questão é a Fal. A vaca sou eu, claro... como diriam porraí: "Somos quem podemos ser..."
_ vaca>vaca>vaca>vaca>
_ Muuuuuuuuu...
_ Kkkkkkkkkkkkkk"
A fulô em questão é a Fal. A vaca sou eu, claro... como diriam porraí: "Somos quem podemos ser..."
quarta-feira, fevereiro 16, 2005
Parabéns, Faaaaalllll!!!
Hoje é aniversário da minha Fal amada. E sempre faltam palavras para dizer o quanto uma pessoa é especial. Por isso é que a gente ama, simplesmente. Amar é a melhor forma de comunicação.
PARABÉNS, LINDONA!!! UMA CAIXA CHEIA DE COISAS LINDA E QUERIDAS PARA VOCÊ!!
E um bolo, que nóis gosta!!!
PARABÉNS, LINDONA!!! UMA CAIXA CHEIA DE COISAS LINDA E QUERIDAS PARA VOCÊ!!
E um bolo, que nóis gosta!!!
Assim caminha a humanidade...
Olha só: ontem, eu estava assistindo à eliminação do BBB5 (EI, AINDA ESTOU EVOLUINDO, DÁ UM DESCONTO, NÉ?). O Bial falou em tom de "qualquer coisa" que foram apenas 14 milhões de ligações...
Bom, a gente sabe que essas ligações têm um custo. Custo que as pessoas não se importam de pagar para, como vive repetindo o apresentador, "limar" um participante.
Corte rápido. Vocês se lembram da Gabriela? Aquela menina que foi assassinada no metrô, lá no Rio. Lembraram? Pois é... os pais dela estão organizando um abaixo-assinado. Entre outras coisas, eles estão tentando:
1) Acabar com a aplicação do conceito de "crime continuado" aos casos de homicídio. Pela legislação atual, matar várias pessoas ao mesmo tempo equivale a matar uma só. Exemplo prático: na chacina de Vigário Geral foram assassinadas 21 pessoas, mas a lei unifica essas 21 mortes e considera que os assassinos praticaram um único crime: 21 vidas passam a valer uma só.
2) Acabar com o protesto por novo júri. Embora o código Penal diga que a pena máxima é de 30 anos, na prática ela é muito menor: por mais bárbaro que seja o crime cometido, os juízes não costumam condenar ninguém à mais de 19 anos e alguns meses. Pela legislação atual, se condenado à mais de 20 anos, o réu tem direito imediato à um segundo julgamento, que ainda pode ser postergado por muitos e muitos anos.
3) Fazer com que a aplicação de benefícios seja baseada no tempo total da condenação. Pela legislação atual, mesmo que a soma dos delitos praticados tenha resultado numa pena de 40, 50 anos, os criminosos cumprem, em média, cinco a seis anos no máximo, porque os benefícios são concedidos tomando como base os 30 anos que a lei estabelece como pena máxima, e não o total da pena a que foram condenados.
4) Estipular que o trabalho seja condição para a concessão de benefícios. Para que o preso tenha direito a benefícios, como livramento condicional e os regimes semi-aberto e aberto, deverá trabalhar. Caso não queira, cumprirá sua pena integralmente. A proposta de estabelecer o trabalho como condição para a concessão de benefícios traz, na prática, grandes vantagens para o preso, porque só o trabalho pode contribuir para sua re-socialização e para uma maior humanização da vida na cadeia. A medida obrigaria o estado a incluir, nos presídios novos que estão sendo construídos, condições para que esse item possa ser cumprido.
5) Impedir o condenado pela prática de crime hediondo de recorrer em liberdade. Quem já foi condenado a mais de quatro anos de prisão, por qualquer crime, e venha a cometer um crime hediondo, deve cumprir a nova pena em regime integralmente fechado. E aquele que for condenado por crime hediondo, pelo Tribunal do Júri, deve ser imediatamente preso, não podendo recorrer da sentença em liberdade.
6) Não conceder o benefício de indulto ao condenado por crime de tortura.
Tudo parece tão lógico, né? Mas eles precisam de 1 milhão de assinaturas. E de graça.
Então, vou dar uma de Bial: quem vocês preferem "limar"? Um participante do BBB5 ou os absurdos do nosso sistema jurídico?
Bom, a gente sabe que essas ligações têm um custo. Custo que as pessoas não se importam de pagar para, como vive repetindo o apresentador, "limar" um participante.
Corte rápido. Vocês se lembram da Gabriela? Aquela menina que foi assassinada no metrô, lá no Rio. Lembraram? Pois é... os pais dela estão organizando um abaixo-assinado. Entre outras coisas, eles estão tentando:
1) Acabar com a aplicação do conceito de "crime continuado" aos casos de homicídio. Pela legislação atual, matar várias pessoas ao mesmo tempo equivale a matar uma só. Exemplo prático: na chacina de Vigário Geral foram assassinadas 21 pessoas, mas a lei unifica essas 21 mortes e considera que os assassinos praticaram um único crime: 21 vidas passam a valer uma só.
2) Acabar com o protesto por novo júri. Embora o código Penal diga que a pena máxima é de 30 anos, na prática ela é muito menor: por mais bárbaro que seja o crime cometido, os juízes não costumam condenar ninguém à mais de 19 anos e alguns meses. Pela legislação atual, se condenado à mais de 20 anos, o réu tem direito imediato à um segundo julgamento, que ainda pode ser postergado por muitos e muitos anos.
3) Fazer com que a aplicação de benefícios seja baseada no tempo total da condenação. Pela legislação atual, mesmo que a soma dos delitos praticados tenha resultado numa pena de 40, 50 anos, os criminosos cumprem, em média, cinco a seis anos no máximo, porque os benefícios são concedidos tomando como base os 30 anos que a lei estabelece como pena máxima, e não o total da pena a que foram condenados.
4) Estipular que o trabalho seja condição para a concessão de benefícios. Para que o preso tenha direito a benefícios, como livramento condicional e os regimes semi-aberto e aberto, deverá trabalhar. Caso não queira, cumprirá sua pena integralmente. A proposta de estabelecer o trabalho como condição para a concessão de benefícios traz, na prática, grandes vantagens para o preso, porque só o trabalho pode contribuir para sua re-socialização e para uma maior humanização da vida na cadeia. A medida obrigaria o estado a incluir, nos presídios novos que estão sendo construídos, condições para que esse item possa ser cumprido.
5) Impedir o condenado pela prática de crime hediondo de recorrer em liberdade. Quem já foi condenado a mais de quatro anos de prisão, por qualquer crime, e venha a cometer um crime hediondo, deve cumprir a nova pena em regime integralmente fechado. E aquele que for condenado por crime hediondo, pelo Tribunal do Júri, deve ser imediatamente preso, não podendo recorrer da sentença em liberdade.
6) Não conceder o benefício de indulto ao condenado por crime de tortura.
Tudo parece tão lógico, né? Mas eles precisam de 1 milhão de assinaturas. E de graça.
Então, vou dar uma de Bial: quem vocês preferem "limar"? Um participante do BBB5 ou os absurdos do nosso sistema jurídico?
sexta-feira, fevereiro 11, 2005
Jabá
A Tecri, a Pat, a Lê e eu estamos fazendo filtros dos sonhos. Das nossas reuniões semanais estão surgindo brincos, chaveirinhos, colares, móbiles... cada um mais lindo que o outro! Quando iniciarmos as vendas, eu coloco umas fotos aqui...
P.S.: Kika, o seu já está sendo confeccionado!!!
P.S.: Kika, o seu já está sendo confeccionado!!!
Eu não tenho mais idade...
Estou chorando, juro... meu coração está doendo, apertado...
Vai lá, vai...
Só um gitinho:
Banho de Cheiro, III - Eneida
... No meu tempo de menina, com a borracha alta, as elegantes de Belém mandavam buscar na Europa vestidos especiais para as noites da festa de Nazaré. E desfilavam no Largo, como em passarelas.
S. Jerônimo, Dr Moraes, só em Belém Deodoro é generalíssimo (o exagero amazônico); ruas de minha intimidade; as casas coloniais altas, com azulejos tão belos, pesadas, cheias de janelas, sacadas de ferro trabalhadas, todas falando da Belém colonial. E as mangueiras encarregando-se de dar sombra, faceiras sempre, tão faceiras que adoram a chegada de outubro, momento em que a Prefeitura manda pintar de branco seus troncos. Sempre desejaram ser bailarinas as nossas mangueiras(...)
Tudo nesta cidade onde nasci é parte poderosa, eloqüente na minha vida. Paisagens, personagens, ocorrências (...)
Que importam os limites do Estado do Pará se para mim, ao norte, sul, leste, oeste, ele é todo limitado pelo meu grande amor?
Largo de Nazaré
Texto: Banho de Cheiro, Crônica 3
Autora: Eneida de Moraes
Localização do Marco Visual:
Praça Justo Chermont
Vai lá, vai...
Só um gitinho:
Banho de Cheiro, III - Eneida
... No meu tempo de menina, com a borracha alta, as elegantes de Belém mandavam buscar na Europa vestidos especiais para as noites da festa de Nazaré. E desfilavam no Largo, como em passarelas.
S. Jerônimo, Dr Moraes, só em Belém Deodoro é generalíssimo (o exagero amazônico); ruas de minha intimidade; as casas coloniais altas, com azulejos tão belos, pesadas, cheias de janelas, sacadas de ferro trabalhadas, todas falando da Belém colonial. E as mangueiras encarregando-se de dar sombra, faceiras sempre, tão faceiras que adoram a chegada de outubro, momento em que a Prefeitura manda pintar de branco seus troncos. Sempre desejaram ser bailarinas as nossas mangueiras(...)
Tudo nesta cidade onde nasci é parte poderosa, eloqüente na minha vida. Paisagens, personagens, ocorrências (...)
Que importam os limites do Estado do Pará se para mim, ao norte, sul, leste, oeste, ele é todo limitado pelo meu grande amor?
Largo de Nazaré
Texto: Banho de Cheiro, Crônica 3
Autora: Eneida de Moraes
Localização do Marco Visual:
Praça Justo Chermont
Momento "baba" básico
Tias, tios, mães, pais e demais babões de plantão, atenção!!!
Minha linda amiga e sócia Tecri comprou para a sobrinha dela. Eu vi e fiquei alucinada: é um livro com todas as ilustrações feitas em massinha, ensinando palavrinhas do dia-a-dia.
Eu achei o melhor preço aqui.
*******************************************************************************
PROIBIDO PARA FABIANA, NEIDE E MI!!!!
Minha linda amiga e sócia Tecri comprou para a sobrinha dela. Eu vi e fiquei alucinada: é um livro com todas as ilustrações feitas em massinha, ensinando palavrinhas do dia-a-dia.
Eu achei o melhor preço aqui.
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PROIBIDO PARA FABIANA, NEIDE E MI!!!!
quinta-feira, fevereiro 10, 2005
Enquanto isso...
No estranho e insuportável mundo do BBB5, uma mocinha lamenta a saída de um dos homens da casa, alegando que eles é que pensam por elas...
Filhinha... pensar não dói... quero dizer, dói menos do que uma série de quatro apoios com caneleiras de 2 quilos. Faz uma forcinha, vai...
Por outro lado, eu bem ando querendo contratar um personal thinker para pensar no meu lugar de quando em vez. Estou chegando à conclusão de que pensar dá celulite e provoca a flacidez...
Filhinha... pensar não dói... quero dizer, dói menos do que uma série de quatro apoios com caneleiras de 2 quilos. Faz uma forcinha, vai...
Por outro lado, eu bem ando querendo contratar um personal thinker para pensar no meu lugar de quando em vez. Estou chegando à conclusão de que pensar dá celulite e provoca a flacidez...
quarta-feira, fevereiro 09, 2005
Engraçado... cinco amigos meus já vieram me dizer que a música do filme é antiga. Na verdade, eles estavam fazendo confusão com aquela outra que diz "You're just too good to be true/ I can't take my eyes of you...". Essa é linda também, mas são duas músicas totalmente diferentes...
The Blower's Daughter
And so it is
just like you said it would be
life goes easy on me
most of the time
and so it is
the shorter story
no love no glory
no hero in her skies
i can't take my eyes of you
and so it is
just like you said it should be
we'll both forget the breeze
most of the time
and so it is
the colder water
the blower's daughter
the pupil in denial
i can't take my eyes of you
did I say that I loathe you?
did I say that I want to
leave it all behind?
i can't take my mind of you
'til I find somebody new
Amigos!! E o que é a vida sem o tal do bom-humor????
"Eu não estou mentindo, estou apenas escrevendo ficção com a boca!"
De quem mais poderia ser essa frase?
E eso coissa merabiiossa que surgió en la net? Bão alá conosser esto bluegue. És bueno que duéle!!!
O PASSEIO DO OLHAR ADVERTE: SER POLITICAMENTE CORRETO DÁ CÂNCER DE MAMA E DE PRÓSTATA, ALÉM DE ESTRAGAR A CHAPINHA!
"Eu não estou mentindo, estou apenas escrevendo ficção com a boca!"
De quem mais poderia ser essa frase?
E eso coissa merabiiossa que surgió en la net? Bão alá conosser esto bluegue. És bueno que duéle!!!
O PASSEIO DO OLHAR ADVERTE: SER POLITICAMENTE CORRETO DÁ CÂNCER DE MAMA E DE PRÓSTATA, ALÉM DE ESTRAGAR A CHAPINHA!
quinta-feira, fevereiro 03, 2005
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