sexta-feira, dezembro 22, 2006

Feliz Toda Vida

Uma rosa é uma rosa.

Dito isso, continuemos.

Conheço pessoas que não gostam de datas comemorativas. Aniversários (os delas e os dos outros), natais, anos-novos. Algumas têm sérios motivos: ou perderam alguém querido nessas datas, ou estão tão embebidos na solidariedade humana que não conseguem comemorar sabendo que outras pessoas passam fome ou sofrem qualquer tipo de violência. Outros, ainda, não gostam porque não gostam, do mesmo jeito que eu não gosto de pimentão, cebola e azeitona.

Realmente, não deveríamos precisar de uma data especial para repensar a vida, ou para perdoar, ou para fazer promessas. Esses deveria ser compromissos diários, constantes. Mas, peraí! Por que somos tão "auto-inflexíveis"? Por que não pensar que pelo menos temos esses dias para fazer essas coisas que não fazemos com a regularidade que devíamos fazer?

Chame o seu Natal do que você quiser. Chame de "O Dia da Grande Abóbora", a la Charlie Brown. Mas eleja esse, ou qualquer outro dia, para fazer mudanças que normalmente você não faz.

Uma amiga minha já combinou com a família: presentes, só em janeiro, quando as lojas entram em liquidação. Natal é no Natal mesmo. Sem presentes. Só com amor.

Deixa para lá a discussão sobre a roupa do papai noel. É muito quente? Não é você que está vestindo!

Uma rosa é uma rosa, independentemente do nome que você der. E ficar bem depende muito mais de você do que de qualquer convenção.

Feliz Dia da Grande Abóbora para todos!

quarta-feira, dezembro 20, 2006

I Ching

41 - A Diminuição

Sacrifique o supérfluo em favor do essencial. Aja com moderação e cautela. Não adianta convencer as pessoas de suas intenções. Saber renunciar hoje significa conquistar amanhã. Só assim suas ações serão favorecidas.


Tá bom, então...

terça-feira, dezembro 19, 2006

VIRGO

Em setembro

Se Vênus me ajudar

Virá alguém

Eu sou de virgem

E só de imaginar

Me dá vertigem



segunda-feira, dezembro 18, 2006

Porque hoje

E porque hoje eu acordei com essa enorme necessidade de rir e de abraçar e de beijar.

Porque hoje o mundo está o mesmo, mas me pareceu mais lindo e o ar mais fácil de respirar.

Porque hoje eu senti falta das minhas rotinas no trabalho e de cheiro de pescoço.

Porque hoje minha solidão se sente acompanhada.

Por tudo isso...

Riam, beijem e abracem por mim. Amor, vá para Buenos Aires. Querida, tasque um beijo na boca daquele indeciso. Lindo, dance sozinho, vestido de princesa.

Hoje é um daqueles dias únicos. Não acredita? Tente acreditar...

terça-feira, dezembro 12, 2006

– Coloca aí aquela música da Deusdete.
– Qual é essa???
– Aquela assim: "Deusdete makes you crazy"...

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Transamérica

Assisti ontem. Nó, o que é aquela Felicity?? Perfeita. Cheia de detalhes, de facetas. Não fica naquela personagem com cheiro de "jávi". E a caracterização? Na primeira cena, eu mal a reconheci. Pensei que fosse outra personagem, que puxaria o gancho para a fantástica Bree.

Kevin Zegers como o filho "surpresa" está muito bom também. Menino lindo, mas com aquele tom de sacana.



Recomendadíssimo!

quinta-feira, dezembro 07, 2006

São tantas emoções...

Eu sou professora. Dito assim, parece tão banal. Mas não é. É visceral mesmo.

Agora, eu sou revisora gráfica. Tirei dois tumores das cordas vocais há uns cinco anos, por isso não posso mais dar aulas. Poucas coisas na minha vida doeram mais do que escutar do médico que a minha carreira de professora estava precocemente encerrada. Em um ano afastada dos meus alunos, envelheci uma década. Eu aprendia muito mais de vida com eles do que eles aprendiam de português comigo.

O que mais me faz falta é ver o olhar de um aluno se iluminando quando entende alguma coisa. É um átimo, um momento quase imperceptível. Mas existe. E aquece a alma de uma pessoa pelo resto da vida. Tem gente que passa a vida preocupada em fazer algo que marque o mundo. Mas o mundo é tão grande, e existem tantas formas de marcá-lo. Ouvir de um aluno já formado, profissional, que ele nunca esquece o que você ensinou é um... é uma... eu não sei colocar em palavras o que é.

Trabalhei em colégios particulares, trabalhei na rede pública. Em cada lugar, experiências diferentes, carências diferentes, riquezas diferentes.

Eu sou professora. E escrever isso me enche de orgulho. Sou professora quando alguém aqui do Banco vem me perguntar alguma coisa básica e eu acabo dando uma aula completa. Quando leio com carinho os textos dos meus amigos. Quando aprendo alguma coisa nova, e essa coisa não cabe em mim, e eu tenho que passar essa coisa para alguém urgentemente.

Ai, saudade!...

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– Professora, "OBS" é abreviatura de "obsorvente"?
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segunda-feira, novembro 27, 2006

Cara de palhaço

Sim, eu já fiz várias doações para a tal de Abrapec. Sim, eu estou me sentindo uma imbecil.

Não vou falar qualquer palavrão porque ainda não aprendi um que consiga expressar tudo o que eu penso sobre essas pessoas. Mas espero que, no caminho deles, existam pessoas exatamente iguais a eles. Nem mais, nem menos. Exatamente iguais.


26.11.2006

Operação Fármaco


O Fantástico acompanhou os bastidores de uma operação policial, a operação Fármaco, que desmascarou uma farsa. O golpe começa quando o telefone toca na sua casa e uma voz pede doações para doentes de câncer. Só que esse dinheiro vai parar nas mãos de uma quadrilha, dona de um patrimônio milionário.

Quinta-feira, 5h30. Em quatro estados brasileiros - São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul - policiais estão prontos para cumprir 16 mandados de prisão. Assim que o dia amanhece, eles começam a agir.

As prisões acontecem ao mesmo tempo em nove cidades: São Paulo, São José dos Campos, Londrina, Curitiba, Maringá, Foz do Iguaçu, Joinville, São Leopoldo e Porto Alegre. Além dos chefes da quadrilha, foram presos gerentes de escritórios que funcionavam como sucursais das ONGs Associação Brasileira de Assistência as Pessoas com Câncer e Grupo de Apoio a Pessoa com Câncer. As duas organizações não-governamentais tinham sede no estado de São Paulo.

Segundo a polícia os homens que fundaram essas ONGs, em 2002, colecionavam carros de luxo, apartamentos, terrenos e outros bens. Tudo comprado por doações recolhidas por 50 escritórios das duas instituições em todo o Brasil através de telemarketing e página na internet.

"Eles faziam contato com as pessoas, pedindo doações, sob o muro da colaboração ao apoio para pessoas doentes, com câncer. Mandavam um motoboy para buscar essas doações", conta Luiz Fernando Delazari, secretário de Segurança do Paraná.

A polícia recolheu documentos de contabilidade, computadores, R$ 600 mil em dinheiro e R$ 200 mil em cheques.

"As planilhas apreendidas em São Paulo por nossos policiais comprovam que a quadrilha arrecadava atualmente R$ 5 milhões por mês", diz o delegado Marcus Michelotto.

Em um edifício em São Paulo mora Arnaldo Braz, que, segundo a polícia, é o chefe da quadrilha. O balanço de setembro mostra que a arrecadação era altíssima. Somente o escritório de Taubaté, interior de são paulo, recolheu mais de R$ 430 mil. Total arrecadado no mês: R$ 6 milhões.

Na garagem do edifício, foram apreendidos também dois carros de Arnaldo. No elevador, apesar de preso e algemado, ele parecia tranqüilo. Disse aos policiais que ganha dinheiro ajudando ONGs a montar sistemas de telemarketing.

Policial: Mas é telemarketing para arrecadar? Como é que eu falo e ponho a fantasia de Jesus?

Arnaldo Braz: Não é assim. Monta o telemarketing para as instituições e tem uma parte da receita"

Policial: E dá um bom lucro?

Arnaldo Braz: Começa com 13%

Na delegacia, Arnaldo Braz deu sua versão para os R$ 600 mil apreendidos pela polícia: "Nós temos um telemarketing ativo. O telemarketing tem um custo: temos aluguéis, temos funcionários, encargos sociais. Nós não temos verba do governo", alegou.

Os outros chefes da quadrilha, segundo a polícia, são o irmão de Arnaldo, Valdemar Braz, e João César Chiquetto, uma espécie de tesoureiro do grupo. Os três foram dirigentes da Legião da Boa Vontade (LBV), que há cinco anos também foi investigada, sob suspeita de desvio de doações.

Quando a polícia estava fechando o cerco, Chiquetto telefonou para uma mulher da quadrilha e disse que para escapar teria que subornar autoridades. Só não sabia que o telefonema estava sendo gravado pelos policiais, com autorização da Justiça.

"Precisamos negociar valores com esses delegados até chegar ao ponto de negociar. Também, se o delegado começar a encher o saco, é bom ele mandar para o Ministério Público, porque aí, com o promotor, é mais fácil negociar", disse Chiquetto.

Não custa lembrar que existem ONGs que fazem um trabalho de ajuda a quem precisa. Um grupo de mulheres trabalha no Hospital do Câncer Erasto Gaertner, em Curitiba. O hospital, sem fins lucrativos, atende principalmente pacientes de baixa renda.

"Geralmente, as pessoas que vêm para cá são do interior. Elas chegam aqui muito cedo, sem alimentação, sem tomar nem café. Por isso, a gente faz chazinho com bolachinhas para elas", conta a voluntária Rose Claire Durigan.

O importante é tomar alguns cuidados na hora de fazer uma doação - não importa para quem. Primeiro, visitar a instituição, conhecer de perto o trabalho que ela faz. E quando doar dinheiro, fazer sempre a doação em cheque nominal e cruzado. Assim, é bem mais difícil que o dinheiro seja desviado.

"Nosso trabalho aqui é tão sério que a gente nunca ia imaginar que tem gente pedindo doações para pessoas com câncer com esse fim", diz a voluntária.




Encontre essa reportagem em:
http://fantastico.globo.com/Jornalismo/Fantastico/0,,AA1364681-4005,00.html

Sentada em rotinas

O título daí de cima foi tirado de um texto que eu revisei. O moço autor do texto dizia que as pessoas passam muito tempo sentadas em rotinas. Poizé. Entenda como lhe aprouver.

Atualmente, minha rotina de blogs é assim:

1. Primeiro vou lá na casa da amilga. Gosto de ler os posts novos e os antigos. É legal reler algumas situações das quais a gente fez e faz parte.

2. Depois vou até a Fal. O LV está desativado hoje, mas quando funciona... é um verdadeiro mafuá. Um delicioso mafuá. E a Fal escreve umas coisas tão gostosas... Ah!!! E está rolando um amigo-oculto de texto. É só entrar lá no Drops e se informar.

3. Aí, lá pelos links da Fal, eu procuro o do Inagaki. E leitor de blog é tudo um monte de sem-vergonha, né? A gente fica querendo ler coisas novas todos os dias. Daí que eu fico um pouco frustrada quando entro lá e não vejo post novo t-o-d-o-s os dias. Só que passa. Saca pizza, que fica mais gostosa gelada no café da manhã? Os textos do Ina são assim. Ficam melhores a cada relida.

4. Pelos links do Ina, eu vou até o Querido Leitor, da Rosana Hermann. Todos os dias, posts novos. Até pelo celular. Já fiquei sabendo de muitas coisas interessantes ali.

5. Aí eu vou trabalhar, né?

domingo, novembro 26, 2006

Turistas e Albergue

Quando eu vi o filme "Hostel" - "O Albergue", em português - a primeira coisa que eu pensei foi: "Ihh... acabou o turismo na Eslováquia". Eu me apaixonei por esse filme. Vi um zilhão de vezes, dei o DVD para o Ysaac, recomendei para um monte de gente. E sempre soltava a frase: "Cabou turismo na Eslováquia".

Bom... agora nós vamos experimentar desse gostinho com o filme "Tourists". A história é aquela mesma: turistas chegam ao Brasil, muita praia, muito sexo, muita bebida, drogas... de repente tudo muda. Eles são seqüestrados, espancados, drogados e têm os órgão retirados e contrabandeados.

Eu fiquei aqui pensando... não vou nem citar os exemplos de filmes americanos e europeus que têm como tema principal a violência e, como personagens, psicopatas de primeira linha. O que acontece, então? Por que os filmes que mostram a miséria financeira e humana de países subdesenvolvidos são recebidos como ameaças à imagem da nação? E por que, nos casos dos países desenvolvidos, essas situações de violência são tratadas como ficção? Ainda não ouvi qualquer pessoa dizendo: "Ah, não. Eu não vou a Paris depois de ter assistido a 'Irreversível'. Imagina, ser violentada na passagem de pedestres!". Mas algumas pessoas já me perguntaram se aqui no Brasil as anacondas atacam quem passeia de barco pelo Amazonas. Ou se existem macacos andando pelas cidades, pelas praias.

Sei que a Embratur vai tomar algumas atitudes para minimizar os efeitos do tal do filme.

Eu, como boa brasileira que sou, vou contribuir com uma sugestão de slogan para essa campanha:

BRASIL. VENHA SEM MEDO. NOSSAS BUNDAS NÃO MORDEM.

terça-feira, novembro 21, 2006

Eu entrava na casa e saía. Entrava e saía, entrava e saía. Penso eu que quem me visse devia achar que eu estava dançando bem na entrada da porta. Ora, vejam bem. Que pessoa normal dançaria na porta de uma casa?

Na verdade, eu estava tentando dar o passo perfeito. O dedão do pé direito tinha que bater na mancha da cerâmica descascada. Naquela que tinha a forma de uma borboleta de asas fechadas. Se eu não conseguisse colocar o dedo bem ali, o dia todo estaria perdido. De nada valeria o pão comido em cinco partes. Ou a roupa vestida primeiro pela direita. Tudo, tudo perdido. E aí a minha voz ia gritar. E eu não queria que ela gritasse, porque não gosto de gritos. Por isso eu entrava e saía. Até que o dedão do pé direito bateu na borboleta.

Meu nariz segurou o ar. Coloquei devagar o outro pé do lado do primeiro. Agora tudo tranqüilo. Fiquei um tempo sentindo o chão gelar meus pés. E era bom, porque estava calor. Eu sabia disso. Sabia que dia era (quarta-feira), sabia que horas eram (14h50) e sabia o que eu tinha feito (tinha visto Deus). Sabia mais ainda. Se alguém me perguntasse, eu podia dar a primeira e a segunda resposta. A terceira não. Porque as pessoas ou gostam muito ou gostam nada de quem vê Deus. E uma coisa que eu não sabia era separar quem gostava muito de quem gostava nada de quem vê Deus.

Duas pessoas passaram por mim, mas eu não queria vê-las, por isso não falei com elas. Elas nem ligaram. Acho que não queriam me ver também. Eu fui andando devagar, passando o lado interno do dedo indicador direito pela parede. Isso não era uma brincadeira. Era para marcar o caminho, caso eu me perdesse. Ontem eu vi um animal, uma lesma, eu acho. E foi isso que eu aprendi com ela. E hoje eu vi Deus.

Entrei um pedaço no quarto. Cama no lado direito. Armário de madeira clara no lado esquerdo. Lâmpada queimada em cima do aparador. Poeira na janela. Quadro torto para a esquerda. Era um menino. Em cima do menino, uma mancha azul, outra preta, outra mais azul, uma menos azul um pouquinho, uma vermelha toda. E uns círculos. E Kandinsky embaixo. Tudo certo. Entrei toda.

Sentei na beira da cama. Coloquei as mãos no colo, para poder pensar melhor. E pensei muito longamente no dia que estava passando. Apertei os olhos para poder pensar muito, de uma vez só. Mas a minha cabeça doeu. E eu parei de apertar os olhos. Até ali, eu pensei o dia até as 19h.

Brincando

Meu primeiro encontro com Deus foi às 14h30 de uma quarta-feira, se eu não me engano, em setembro de algum ano ímpar.

Eu estava sentada em um banco, debaixo de uma jaqueira. Estava calor. Nem um ventinho. As folhas paradas me olhavam em silêncio. Ele se aproximou por um caminhozinho que vinha pelo lado direito de quem está sentado no banco sob a jaqueira. No caso, eu.

Primeiro, me perguntou as horas. Eu levantei os olhos de uma formiguinha que levava um pedaço de folha, olhei para o relógio e respondi: “14h30”. Assim, em números mesmo.

Depois ele perguntou: “Calor, não é?”. Eu olhei para cima, franzindo um pouco os olhos por causa da claridade do sol. Senti uma gota de suor escorrendo pelo pescoço. Lado esquerdo. Até a saboneteira. “Muito”, respondi.

Ele continuou: “Você mora por aqui?”. Eu virei o rosto na direção dele, que ainda estava de pé. Vi primeiro o segundo botão da camisa. Tinha quatro furos. Mas a linha, meio amarelada, só passava por dois, assim, na diagonal. E tinha uma manchinha escura bem acima do botão. Achei bonito aquilo da mancha logo acima do botão. Ficava parecendo algum daqueles códigos usados por pessoas que controlam aviões ou que mandam mensagens em algum código muito, muito antigo. Estiquei o queixo para o lado esquerdo e disse: “Bem ali, depois da cerca”.

Depois: “Você sabe onde tem um bar ou uma lanchonete aqui por perto? Preciso tomar um guaraná gelado urgentemente”. E riu. Aí eu me assustei e olhei diretamente nos olhos escuros dele. Deus rindo? Os olhos dele tinham muitas rugas. E, quando ele riu, as rugas ficaram mais marcadas. Os caninos eram um pouco saltados e amarelados. Pareciam dentes de quem havia fumado muito ou tomado muito antibiótico. Deus toma antibiótico? Não fui muito rápida na resposta. Parecia que eu estava brincando de olhar em um caco de vidro. Meus olhos cresciam e diminuíam. Mas isso só acontecia na minha cabeça. “Não sei. Acho que...”. Mas ele não estava mais ali. Tinha ido embora, eu acho.

Lembro que pensei por um momento muito rápido: “Deus tem mais perguntas que eu”.

segunda-feira, novembro 20, 2006

Relatório

O que eu fiz nesses últimos dias? Deixa eu ver...

- Fui ao lançamento do livro do Babinski que eu revisei. E, de quebra, conheci o Café Balaio, na 201 norte. Gostei muito do lugar e recomendo. Os garçons são um pouco atrapalhados, mas isso até que "orna" com o local. E tive o imenso prazer de comer Hilda Hilst. Depois do lançamento, ficamos eu, o Ri, o Gê, a Lê e o Dauid batendo papo, falando mal do alheio e sendo assediados por uma senhoura assanhada.

- Acordei na sexta-feira com um mau-humor de dar gosto! Nem eu estava me agüentando. Tentei várias técnicas, desde a respiração da yoga (aquela que contrai o assoalho pélvico, lembra?) até um pote de Hag*en-Da*z, de macadâmia. De nada adiantou. O azedume permaneceu comigo, firme!

- Experimentei dois vinhos muito bons. Um rosé, o Versus, com Syrah e Pinotage. Eu sempre gostei de vinho rosé, e parece que agora eles voltaram à moda (grandes merdas... a moda, não o vinho!). O outro foi uma supresa muito interessante. Ainda estou degustando (na memória, pô, que eu não estou bebendo desde sexta!). É o Fincas Privadas Tempranillo. Muito bom.

- Fui a um enterro. Do pai de uma amiga-irmã-amadíssima. De repente assim, dormindo. Minha amiga me falou um monte de coisas emocionadas quando cheguei ao velório. E depois me perguntou se estava fazendo sentido. Sim, Sô. Você sempre fez muito sentido para mim. Nas dores e nas alegrias. Amo você.

- Passei no Líbanus para ver a "marida". Ela estava lá, com a amante e outras pessoas que acobertam esse caso vergonhoso. E eu ainda tenho que fazer a pheena.

(Uma dúvida: quando você está na mesa de um boteco com outras pessoas, tomando o seu guaraná diet de maneira honesta e limpinha, e aí uma das moçoilas da mesa diz que está louca para você ir embora que é para ela poder liberar seu lado piranha... bom, o que isso quer dizer? Que você é chata? Que você é uma empata?)

- Tirei o piercing. Ah, sei lá! Cansei. Tá um cascãozinho no lugar. Daqui a pouco cicratiza e pronto.

Foi só...

quarta-feira, novembro 08, 2006

La Reina

Sabe quando você quer uma coisa muito, muito, muito? E daí, um dia, essa coisa chega às suas mãos em uma caixinha branca, com fitinhas, cartõezinhos e flor-pra-pregar-na-cabela? E aí, por um segundo, você se sente La Reina de verdade, maior que tudo e que todos? Não? Um cinto e uma sola procê!

Olha o meu presente mais lindo do mundo:






















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Sou só eu, ou alguém mais já percebeu que segue determinados roteiros quando conversa com determinadas pessoas? Parece que eu sigo um fluxograma... pergunto as mesmas coisas, de maneiras diferentes (Tudo bem? Como vai? Tudo certinho? E aí? Belê?). Os assuntos são sempre os mesmos: trabalho, estudo, família. Falamos de fulano ou de beltrano. E dizemos tchau. Sempre assim.

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quarta-feira, outubro 11, 2006

Pererequices

Já que está na moda...

Olha bem aqui para a lente da verdade... você e todo aquele monte de dinheiro (é, aquele da foto), sozinhos em uma sala escura. Respiração ofegante, suor nas mãos. Ninguém nos assiste. Pegava ou não pegava? E ia perguntar o nome do pai e da mãe antes ou depois?

Fala a verdade... na praia, solzinho, chupando picolé. Corpinho quente junto ao seu (bota aqui o seu pezinho, bota). Você masculino comia ou não comia? Você feminino dava ou não dava?

Trânsito horrível. Atrasado para o trabalho. Acostamento livre, livre. Você enfiava o carro ou não enfiava?

Bom, pela ordem, eu pegava e dava. Mas não enfiava. Recuso-me. Sou uma mocinha de família.

sexta-feira, setembro 29, 2006

Why?

Daí, a mocinha da nova novela das seis da Globo me pergunta:

"Why do birds suddenly appear every time you are near?"

Daí, eu respondo:

"Pelo andar da carruagem, deve ser para cagar na minha cabeça..."

Ê, VIDA!

sexta-feira, setembro 22, 2006

Are you lonesome tonight?

Cada dia eu acordo "um alguém". Já acordei Cartola, Vinicius, Noel (Noel, especificamente, eu acordo seguidamente). Já acordei também Fábio Jr., Magal, Roberto Carlos.

Hoje acordei Elvis. Mais exatamente, acordei "Are you lonesome tonight?". E hoje eu estou cabendo toda, toda nessa letra. Aí fui para o grande Youtube. E achei o quê? A Norah Jones perguntando se eu estou lonesome tonight. Pena que ela não faz a parte falada, quando The Pelvis diz que prefere ouvir mentiras a ficar sem a pessoa amada. Porque nessa hora eu vi a luz. É isso. Pelo menos por enquanto.

Are you lonesome tonight,
Do you miss me tonight?
Are you sorry we drifted apart?
Does your memory stray to a brighter sunny day
When I kissed you and called you sweetheart?
Do the chairs in your parlor seem empty and bare?
Do you gaze at your doorstep and picture me there?
Is your heart filled with pain, shall I come back again?
Tell me dear, are you lonesome tonight?

I wonder if youre lonesome tonight
You know someone said that the world is a stage
And each one must play a part.
Fate had me playing in love you as my sweet heart.
Act one was when we met, I loved you at first glance
You read your line so cleverly and never missed a clue
Then came act two, you seemed to change and you acted strange
And why I'll never know.
Honey, you lied when you said you loved me
And I had no cause to doubt you.
But I'd rather go on hearing your lies
Than go on living without you.
Now the stage is bare and I'm standing there
With emptiness all around
And if you wont come back to me
Then make them bring the curtain down.

Is your heart filled with pain, shall I come back again?
Tell me dear, are you lonesome tonight?

terça-feira, agosto 29, 2006

Muito nunca é suficiente

Eu gosto de dizer que amo as pessoas que eu amo. Porque é verdade. E porque eu acho que nunca fui clara o bastante.

Quando eu digo que eu amo, eu quero dizer que sim, minha vida continuaria sem aquela pessoa, mas sem o mesmo brilho, a mesma alegria, a mesma luz.

Quando eu digo que eu amo, quero dizer que essa pessoa faz sentido para mim. Que eu não a estranho, que eu não tenho medo de existir na vida dela.

Quando eu digo que eu amo, quero dizer para essa pessoa que eu estarei sempre lá, seja lá onde for, seja do jeito que for.

Conforto, carinho, alegria, apoio, aconchego... tudo isso dentro de um "eu amo você".

OBRIGADA POR TODO O CARINHO NO DIA DO MEU ANIVERSÁRIO!

sexta-feira, agosto 25, 2006

37

No domingo, completo 37 anos. Eu, com 37 anos? Parece mentira. Não que eu imaginasse que fosse morrer antes disso, mas é que eu não "adquiri" esses 37 anos, entende? Ainda falta tanta coisa para eu fazer antes de ter 37 anos. Preciso ficar mais adulta, em muitos e vários sentidos. Preciso amar mais, e amar mais direito. Preciso arrumar um trabalho que me satisfaça profissionalmente, preciso ter uma carreira sólida. Preciso ter amigos muito desenvolvidos intelectualmente, do tipo que fuma charuto e só faz reuniões para discutir teses literárias. Preciso não levar tão a sério as críticas das pessoas que me amam. Preciso aprender a não bagunçar o carro, a não usar o banco de trás como biblioteca ambulante. Preciso saber como chegar ao fim do dia com o cabelo ainda arrumado, sentadinho, Preciso comprar as roupas certas, que combinem com o meu tipo físico. Aliás, eu preciso ter um tipo físico. Preciso parar de conversar potocas na hora do trabalho. Preciso arrumar uma pessoa que me ame mais do que eu a ela e iniciar um relacionamento maduro, racional, talvez sem filhos, mas com muita modernidade.

Mas ainda tenho tempo. Como eu já disse, ainda não adquiri 37 anos. Na próxima encadernação, quem sabe?

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A Lorita, minha amiga querida daqui do Banco, mandou um e-mail pra mim. E eu gostei pacas. Pensei em dar um print e colocar aqui, mas estragaria a surpresa.

Vá até o Google e digite "político honesto". Depois clique em "Estou com sorte". Viu? Muito bom!

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The show is over, say goodbye.

Eu gosto muito da Madonna. E gosto mais ainda dessa música. E adoro essa frase. Existem muitas pessoas que levam ao pé da letra essa história de que o mundo é um palco, né? E a gente ainda fica ali, batendo palma pra mané dançar. Só que chega um dia em que a gente percebe que o espetáculo não está tão bom assim, que os atores são canastrões e que, sei lá, cansou, né? E aí a gente pega o chapéu e vai "simbora".

Como? Meu dinheiro de volta? Não, não precisa... pode ficar com ele.

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Afonso: Fabrícia, estou esperando você se candidatar. Meu voto é seu.

Fabrícia: Posso não, Afonso.

Afonso: Por quê?

Fabrícia: Eu ia roubar mais do que todo mundo lá. E eu não quero ser corrompida. Nem tenho muita força para resistir.

quarta-feira, agosto 16, 2006

Tio Houaiss

Daí, um mocinho que eu conheci há muito tempo (não sei se ele lembra) deixa o seguinte recado no iogurte:

Vc não é cínica.
O cinismo é a corrente filosófica que não acredita em nenhuma corrente, voltada a destruir as idéias das outras correntes.
Vc é sarcástica.


Daí, eu fiquei preocupada. Sarcástica e burrinha? Fui perguntar para o Pai dos Burros:

Datação
sXV cf. IVPM

Acepções
■ adjetivo e substantivo masculino
1 Rubrica: filosofia.
relativo a ou adepto da doutrina dos filósofos gregos Antístenes de Atenas (444-365 a.C) e Diógenes de Sinope (400-325 a.C.), que se caracteriza esp. pela oposição aos valores sociais e culturais em vigor, com base na convicção de que não é possível conciliar leis e convenções estabelecidas com a vida natural autêntica e virtuosa
2 Derivação: por extensão de sentido.
que ou aquele que afronta ostensivamente as convenções e conveniências morais e sociais
3 (1844)Derivação: por extensão de sentido.
que ou aquele que é dado a atos e/ou ditos imorais, impudicos, escandalosos; desavergonhado, debochado, sarcástico
4 Derivação: por extensão de sentido.
que ou aquele que fala ou age com descaso, impudência, falta de escrúpulos; petulante, atrevido
5 Rubrica: teatro.
diz-se de ou personagem-tipo de indivíduo inescrupuloso, hipócrita, sarcástico

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Então, tá. Estou ficando velha, cínica e sarcástica. Na verdade, acho que estou ficando é besta mesmo!

Desejos

Minha gravidíssima irmã Bia "Princesa-Pequenina", lá da Alemanha, manda o seguinte apelo:

"Por favor, não precisa de havaianas, nem de creme de leite ou de feijão. Mandem uma dúzia de casadinhos!".

E me conta que, outro dia, Thias, seu digníssimo marido e co-autor da barriga, ficou espantadíssimo ao vê-la em inglória luta, atracada a uma bisnaguinha de leite condensado (inglória para a bisnaguinha, que ficou seca e amassada).

Bom, ainda não sabemos se é menino ou menina (e já vai nascer em setembro), mas a espécie eu sei: é uma formiga!

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Cansada. Olhos vidrados, vermelhos. A cabeça caindo a todo o instante. Sou eu, depois de passar umas três noites revisando uma monografia. Por que, Deus meu, por que eu faço isso comigo? Não, não bastam as dez horas diárias de trabalho, uma pós-graduação na reta final, um amor para esquecer... eu precisava – demais, muito mesmo – pegar um freela de mais de duzentas páginas.

Resultado: não estou nem tendo tempo para ficar na fossa. O que é bom por um lado, mas péssimo por outro. Amanhã vou providenciar aquele disco novo do Nelson Gonçalves, o de duetos, comprar uma garrafa de conhaque, um charuto, me trancar na biblioteca e chorar até derreter. O difícil vai ser arrumar uma biblioteca onde eu possa me trancar...

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A amilga Kika fez sua terceira tatuagem. Ainda não vi, mas deve estar linda. E ela está virando um panfleto ambulante. Freud deve explicar, mas como eu não entendo alemão tão bem assim, vou continuar na ignorância. O amor exige essas coisas.

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Mamãe viaja amanhã. Vai para a sua missão de doula. Vamos ver qual vai ser a ziquizira que me acometerá. Eu sempre fico doente quando mamãe viaja. Ou seja: ela me descompensa quando está por perto, mas me arrasa quando fica longe.

sexta-feira, agosto 11, 2006

Oh, Lord, how high am I?

Foi daqui que eu tirei meu novo mantra:

MadTV Whitney Houston MTV Icon Spoof

quinta-feira, agosto 10, 2006

Anotação mental II

Sabe quando a gente assiste a um filme de terror e diz aquela frase megaclichê "Até parece que eu ia abrir a porta! Humpf!". Ou então quando a gente vê na novela a vilã chantageando a mocinha, estragando o namoro mais fofo-cuticuti e diz: "Mas olha! Eu ia correndo contar tudo pra ele. Por que você não conta, sua abestada?".

MENTIRA!!!
A gente vai sim abrir a porta, mesmo sabendo que do outro lado vai estar alguém horroroso, que vai nos esquartejar e depois palitar os dentes com o nosso fêmur. E a gente ainda vai gritar e tentar fugir.

MENTIRA DA BRABA!!!
A gente não conta. A gente esconde. A gente quer que as pessoas adivinhem. Ou que elas simplesmente aceitem e pensem "Ok, a vida é mesmo um filme de David Lynch, nada faz sentido. Vou ali tomar um café com o anãozinho vestido de caubói".

Tá certo, algumas coisas são complicadas de nascença. Mas a maior parte delas a gente piora... e muito!

Anotação mental

Existem poucas coisas nas quais eu não acredito. Sou velha e cínica, portanto nada do que é velho e cínico me é estranho (parafraseando Terêncio). Sou espírita, portanto creio em comunicação entre desencarnados e encarnados.

Mas hoje vi uma coisa na qual me recuso a acreditar: existem pessoas que atendem o celular no meio da sessão de cinema! E falam alto! Nem escorregam, nem tentam entrar debaixo da poltrona da frente! Eu até ouvi um trecho: "Não, ele está de castigo...".

Quer dizer, eu estou lá, na hora do meu almoço, tentando assistir ao filme bonitinho, com o ator bonitinho (que é o meu número, por falar nisso) e tenho que ficar por dentro das técnicas psicopedagógicas que o fulano usa para educar (ou deseducar, enfim) o filho???

Ainda não estou cínica o suficiente. Preciso me esmerar.

quarta-feira, agosto 09, 2006

Gente coisa é outra fina

Troféu Luvas de Seda para Ótema Bernardes. Se a Heloísa Helena me chamasse de "querida" e "meu amor" com aquela entonação de voz e com os olhinhos se revirando daquele jeito, minha mão já tinha invadido aquela área improdutiva que é a boca da distinta candidata. Com toda a democracia possível, é claro!

Papo peneira

Diz uma coisa pra mim: é muita utopia querer que as pessoas se dêem bem? Explico: se você viveu uma relação bem íntima com alguém, dormiu e acordou com aquela pessoa, respirou o mesmo ar que ela, riu junto, chorou junto, fez confidências e se, por um motivo alheio à vontade de qualquer um dos dois envolvidos, a relação chegou ao fim, porque transformar em mágoa o que antes era carinho?

(É claro que, para essa assertiva ser considerada válida, é imprescindível que não tenha ocorrido qualquer situação de traição, de sacanagem e afins.)

Então, voltando à vaca fria: a relação perde o gás, os dois envolvidos reconhecem o fato, ainda que depois de muita DR, muitas lágrimas empapando o travesseiro e uma conta telefônica “gastronômica”. Qual é o próximo passo? Nunca mais vamos nos falar!!! É isso? Toda aquela inteligência, cultura, todo aquele bom-papo, os bons princípios, a malemolência, as tiradas engraçadas, tudo, tudo, tudo virou pó?

Bom, existe o lado meta-físico da história. Nunca mais seus beijos? Nunca mais os abraços, os carinhos, o sexo, o arrepio na nuca. E o pior: nunca mais para MIM, pois, com a liberdade recém-conquistada, qualquer meio quilo de peito e bunda pode lançar mão do que antes nos pertencia.

Mas isso a gente sublima. Transforma em uma outra energia. Acende um incenso, canta um mantra, entorna umas dez garrafinhas de Smirnoff Ice, dá para o primeiro gostosinho que aparecer e pronto! (Tô praticamente uma cachorra!)

Por que fechar a porta? Por que não aceitar que a outra pessoa entendeu, mastigou, engoliu e digeriu o final da relação? Por que achar que a outra pessoa se transformará em uma maníaca perseguidora, que vai ligar trinta vezes numa quarta de madrugada, chorando, com jeito de quem entornou dez garrafinhas de Smirnoff Ice e deu para o primeiro gostosinho que apareceu?*

Nelson Rodrigues, o canalha mais legal que eu conheço, foi de uma elegância e de um cinismo ímpares quando afirmou: "Todo amor é eterno. E se acaba, não era amor".

Eu sou totalmente a favor da amizade entre “exes”. Desde, é claro, que nenhum desses “exes” seja o meu futuro amor. Afinal, quem usa cuida!

*Ficção total, ok?

P.S.: Eu não avisei que estou ficando velha e cínica? Minha intenção era escrever um texto sério, sobre a amizade entre pessoas que já viveram um grande amor. Mas degringolou. Eu não tenho mais salvação!

terça-feira, agosto 08, 2006

Caquinhos

Hoje eu estava pensando sobre isto: depois que uma relação (pode ser amorosa, pode ser de amizade) passa por um período de crise, será que dá para voltar ao que era?

Eu estava passando por um período muito tenso com uma pessoa das minhas relações (gostou dessa, Tê?). Resolvi dar um tempo, ficar a uma distância segura, pois as faíscas estavam voando a cada encontro. E não é que melhorou? E não é que eu descobri que não quero ser amiga dessa pessoa? Que a foto fica mais bonitinha assim, com a gente vestida de "conhecidos"?

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Mandaram para o meu e-mail, pela enésima vez, a foto daquela mocinha que fez "Piratas do Caribe" num vestido dourado, maaaagggrrraaa, tadinha. Por um desses sincronismos, ontem eu estava lendo uns depoimentos de uma comunidade do Orkut sobre bulimia e anorexia. (Pausa para você imaginar todos os clichês possíveis)

A cada texto, eu ia ficando mais passada. Eles trocam experiências sobre como vomitar mais facilmente, ou como passar dias sem comer coisa alguma. Chamam os distúrbios por apelidos, decerto para que as outras pessoas não reconheçam. Bulimia virou "Mia"; anorexia é tratada por "Ana" ou "Anna".

"Quando você miou pela primeira vez?" – Tradução: "Quando você induziu o vômito pela primeira vez?"

Algumas pessoas chamam esses distúrbio de "estilo de vida". E ainda tem quem argumente que obesidade também traz doenças graves. Sim, concordo. Mas eles já ouviram falar de equilíbrio??

Duas meninas trocam dicas: "Diz que vai comer no quarto. Aí a sua mãe não vê que você não comeu". "Fala que está com cólica e que não agüenta nem sentir o cheiro da comida".

Tenho uma sobrinha de quase doze anos. Um dia, quando estava com uns oito, nove anos, ela recusou um chocolate que eu ofereci e disse "Obrigada, tia, mas eu estou de dieta". Claro que conversei com ela sobre isso. Disse que ela não podia fazer dieta. Expliquei a necessidade dos nutrientes. Mas... o que a gente pode fazer contra uma mídia tão obsessiva? Contra uma sociedade que enaltece um modelo de beleza e estraçalha quem está fora dele?

Talvez abrir mais os olhos e os ouvidos. Pintaram duas amiguinhas novas na turma? E essas duas amiguinhas atendem pelos singelos apelidos de "Mia" e "Ana"? A mocinha ou o mocinho adquiriram o hábito de comer no quarto, trancados, isolados do mundo? A família e os amigos cobram demais uma aparência considerada ideal? A comida é temperada sempre com alguma emoção?

Não é "estilo de vida". É doença. É distúrbio. E Mata.

P.S.: Eu bem ia postar uma imagem sobre o tema, mas me deu uma agonia...

quinta-feira, agosto 03, 2006

Vida louca!

Eu, hein! Já faz um tempinho, né?

Tanta coisa acontecendo... tanto trabalho, tantas decisões. E, mesmo com tanta movimentação, eu me sinto no olho do furacão: uma caaalllmmmaaa...

E, no meio de tudo isso, meu amigo James me apresenta "The Flirtations". Você conhece? É um grupo que canta à capela. Belíssimas vozes. Olha só uma frasezinha da música de que eu mais gosto:

And the only measure of your words and your deeds
Will be the love you leave behind when you're done.


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Meu coração ainda está cheio de amor? Siiiiiimmmm! Mas eu percebi que, mais uma vez, estava me deixando levar pela vontade dos outros. E resolvi dar um basta. Ysaac entrou em uma montanha-russa emocional de dar gosto. Um dia era "Meus sentimentos não são mais os mesmos", no outro dia era "Eu não posso viver sem você". Aí eu gritei "POPARÁ!!!!!!"

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Minha frase favorita ultimamente (serve para todas as ocasiões):

"Oh, Lord! How high am I?"

segunda-feira, julho 17, 2006

Atualizando

James para Fá – Estamos ficando velhos e cínicos.

Fá para James – Graças a Deus!


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Eu andei querendo, nesses últimos dias, que os grandes momentos da minha vida viessem sinalizados, como aqueles queijinhos com bandeirolas. Então, seria mais ou menos assim: esta é a última dor de dente; este foi o último beijo; aquele foi o último olhar; esta será a primeira lágrima; essas foram as últimas borboletas no estômago que essa pessoa vai lhe proporcionar; estas são as primeiras das muitas alegrias que o amor vai lhe dar; este foi o primeiro "boa-noite".

Não sei... às vezes o inesperado me emputece um pouco. Mesmo com toda a carga de "maravilha" que isso traga. Não estou querendo ser como uma criança que vê o mundo pela primeira vez.

É... acho que estou ficando velha e cínica... não necessariamente nessa ordem.




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Amanhã tem enterração pénajaquiana com a amilga. Vamos ver se chego viva à quarta-feira, visto que estou destreinadérrima.

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quinta-feira, julho 13, 2006

Atravessado

Contexto estraga tudo, né? Eu adoro ficar ouvindo conversa dos outros no meio da rua. Pego uma frase solta daqui, outra dali. Gosto também de olhar pelas janelas dos apartamentos, mas só comento sobre isso depois que falar com uma analista.

E não é que tem um blog só dessas frases cortadas? Muito engraçado! Chama Conversas Furtadas. Vai lá rir um pouquinho, vai...

quarta-feira, julho 12, 2006

Eu estou...

...trabalhando muito
...estudando muito
...lendo um livro que a Kika me emprestou
...cansada
...com saudades de um monte de gente (não faço lista para não começar a chorar)
...viciada no YouTube
...querendo mudar alguma coisa
...amando, amando, amando
...lendo Pensar Enlouquece todos os dias
...aprendendo a lidar com algumas situações tensas
...mandando vibrações positivas para uma pessoa que eu amo muito e que está passando um pedaço difícil
...ouvindo The Flirtations (um oferecimento de James, meu Dahhhhrrrling)
...querendo que o mundo acabe em barranco

Enfim, das malas a frasqueira...

Foto das árvores lá do Parque. Parece a minha cabeça, de vez em quando...

sexta-feira, junho 30, 2006

E Viva o Salsichón!!!

Olha, para ser bem sincera, eu não estava torcendo contra a Argentina. Eu estava torcendo pela Alemanha mesmo, afinal, uma parte muito especial e amada da minha família mora/nasceu lá.

Mas, para ser um tiquinho mais sincera, não dá para evitar a sensação gostosa de saber que os nossos hermanos vão para casa mais cedo. Foram descansar, tadinhos... afinal 6 x 0 na Sérvia e Montenegro não é para qualquer um... kkkk

Vaya con Dios, mi vida...

Vaya con Dios, mi amor...




*E não é que essas risadas passaram a fazer todo o sentido para mim???

quarta-feira, junho 21, 2006

Tanto amor


Houve um tempo em que eu te quis com tanta força e com tantas saudades. Todas as noites, eu pedia a Deus, a Buda, a Alá, a Oxalá só mais uma chance. Só mais uma chance de te ver. De te abraçar, de te beijar, de deitar ao teu lado.

Eu não fui uma boa menina. Não obedeci, nem aos meus pais, nem aos pais de ninguém. Não cumpri com as minhas obrigações. Elas ficaram em alguma gaveta, acumulando moras, juros, taxas e números sem sentido.

Menti por boas e por más razões. Enganei, roubei, levantei falso testemunho. Desejei coisas do próximo, e do outro, e do outro, e do outro.

Mas, por essas coisas que a gente não entende na primeira leitura, Deus, ou Buda, ou Alá, ou Oxalá resolveu me dar a chance que eu pedi.

E eu te abracei de novo. E te beijei e deitei ao teu lado. E foi tão simples, muito mais simples do que eu imaginava. Todas as dores voltaram para o seu tamanho natural. E eu respirei de novo, de um jeito que há dez anos não fazia.

Não existe mais caminho a percorrer. Eu sou o caminho. Com pedras, buracos, flores e atalhos. Eu sou o caminho. E tenho você dentro de mim. Para sempre agora.

A volta

Agora em definitivo (por que, céus, eu estou usando o bordão do Gavião Bueno? Eu não suporto esse fulano. Eu e as minhas bestices!)

Voltinhas do Olhar










Minha amilga está mais feliz. O mundo volta a ficar mais bonito.


Estou trabalhando em dois lugares, dez horas por dia. Resultado: trabalhos da pós atrasados, leituras atrasadas, olheiras, dor de cabeça e dinheirinho na conta para pagar (quase) todas as minhas dividazinhas (estou tentando minimizá-las, jogada psicológica).


Tive visita linda e querida da minha prima linda e querida. Mas foi visita rapidinha: uma semana só.


Onde está a Sheilinha? Semana passada, na Rússia. Hoje, na Itália ou na Suíça. Amanhã? Só Deus sabe...


Sim, eu estive em Nova Iorque (apesar de todos os pedidos do Lulu). Sim, eu me apaixonei pela cidade. Sim, eu estou mais e mais e mais e mais infinitamente tudo de lindo e de bom amando o Ysaac.


Esbodeguei o meu tornozelo esquerdo. Ainda não sei o que é. Nem os médicos sabem. Um diz que foi distensão. O outro aposta em um edema frio. Quem dá mais?

Ahhhh... estou loira. Quero dizer, estou mezzo loira, mezzo morena. Às vezes acho que as luzes me envelheceram. Mas é só às vezes.


A vida está boa, de verdade. E não é que o Sabino estava certo quando disse que tudo acaba bem? E que se não está bem é porque ainda não acabou? Pois que venha o resto! Estou preparada.

sexta-feira, junho 02, 2006

O que parece e o que é

Livre adaptação de uma história contada pela Marcinha.

"Uma vez eu tive um namorado. E ele era um namorado tão bom, e era tão bom estar com ele, que eu até esquecia que tinha namorado. Ele não causava sobressaltos na minha vida. De repente, eu esqueci que tinha namorado por três dias. Estava cheia de coisas para fazer e simplesmente não liguei. Na noite do terceiro dia, relembrei maravilhada que tinha um namorado. E liguei. E tão inebriada estava com a descoberta de que ele não me fazia falta, que acabei contando sobre o esquecimento. O moço ficou nervoso. Jurou vingança, rogou pragas. E terminou o namoro. E eu não pude dizer a ele que o amava tanto, mas tanto, que acabei por esquecer. Como às vezes esqueço de mim."


O que dizer dos extremos? Nada. Fala-se mais quando se cala.

Heroína atrasada

Amiga, eu vi o caminhão vindo. Vi, e juro, tentei ter forças para puxar você pro acostamento. Mas você estava tão feliz no meio da rua, que nem viu todas as luzes, nem escutou as buzinas. Parecia uma criança brincando no asfalto. Ainda tentei empurrar você, mas saiu um empurrãozinho leve, fraco diante da força desse seu querer, tão assustador para mim. E a única coisa que eu pude fazer foi abraçar você para tentar minimizar o impacto. Perdoa essa sua heroína atrasada. Eu devia ter dito. Mesmo sabendo que você iria me odiar. Mesmo sabendo que você não ia me escutar. Mas eu devia ter dito. Devia ter chamado você de boba, de idiota, de cega. Devia ter rasgado retratos e amaldiçoado o nome dele. Isso enquanto era tempo. Devia ter contratado detetives, aumentado histórias, fomentado suspeitas. Mentido mentiras brancas, mentiras caridosas.

Mas... não é isso que chamam de vida, minha amiga? E não é isso que parece tão maior do que nós que nem a vontade de enfiar a cabeça no chão e esperar a banda passar é respeitada? Eu não sinto a sua dor, porque ela é só sua. Tenho as minhas, que sabem doer como profissionais. E a elas adiciono mais esta: ver você adolescendo no amor.

sexta-feira, maio 05, 2006

Vamos dar um tempo!

Sabe aquela história do não ter nada de bom para dizer? E aí é melhor ficar calada?

Zintão, é isso aí!

Quando eu tiver alguma coisa boa para dizer, eu volto.

Beijos

sexta-feira, abril 07, 2006

Triste! :-(

Não, não era para eu publicar o post anterior hoje. Nem prestei atenção...

Hoje eu estou triste, muito triste. Começou de manhã. Liguei para a Sheila. Ela atendeu aos prantos. Tinha acabado de assinar a autorização para sacrificar a cachorrinha dela. Uma rotweiller gigantesca, doce e carinhosa. Câncer. A Bele foi a única cachorrinha vítima de seqüestro que eu conheci.

À tarde, minha amilga querida-amada liga para contar que o Snarf morreu. Gatinho lindo, filhote da Kelly.

Não vou cair no lugar-comum de dizer que só quem tem animais de estimação sabe o que é essa tristeza. Tem muita gente que não tem e sabe. Tem muita gente que tem e não faz a mínima idéia.

Vou só dizer que estou triste. Esses bichinhos, de várias maneiras, trouxeram alegria para as minhas duas amigas-quase-irmãs. E isso é uma riqueza que poucas pessoas sabem valorizar.

Cuma???

Hoje estou dando uma de Branco. Fui ver que pesquisas do Google direcionam as pessoas ao Passeio. Hummmm... nada de interessante... peraí, achei uma coisa:

FRASES DE EFEITO EM INGLÊS SOBRE A PÁSCOA!!

Vou tentar ajudar. Como não conheço frases de efeito em inglês sobre a Páscoa, vou fazer uma livre tradução, ok?

O moço paquerando a moça na rua:
– Girl, do you want to taste my chocolat little eggs? (se ele for moreno ou negro, o efeito é maior)
– Hei, do you wanna see the little rabbit coming out of the hole?

Alguém conhece mais alguma?

quinta-feira, abril 06, 2006

O fundo do meu poço tem subsolo...

Depois de tantos puxões (ei, trocando a ordem das letras fica x[ch]upões. Mas isso não interessa), sabem o que me aconteceu? Não?

VOU TER QUE REFAZER A MAMOGRAFIA!!!

TÁQUEOSPA!!!!!

quarta-feira, abril 05, 2006

É fácil... você consegue...

Olha só, eu vou explicar: quando inspirar, você puxa o umbigo para dentro e para cima. Na expiração, você contrai o assoalho pévilco*. Vamos lá...


*Oh, yes! Minhas aulas de yoga começaram!!!

terça-feira, abril 04, 2006

Eu tenho peito!! E são dois!!!

Bom, obedecendo a todas aquelas propagandas do Ministério da Saúde e temendo pela sanidade mental da minha doutora das partes íntimas, que quase teve um siricotico, fui fazer a tal da mamografia.

Faz parte da minha capenga personalidade pesquisar antes de me aventurar por regiões nunca dantes desbravadas. E fui ficando apavorada com os relatos de quem já havia feito. Primeiro que, quando eu pronunciava o nome do exame, recebia em troca uma cara que beirava a histeria. Depois, vinham relatórios repletos de "ais", "uis", "urghs" e quetais.

Já que não tinha jeito... meti os peitos!

E não foi nada daquilo que me falaram... foi 1.000 vezes pior!!!!!!! Que dor, que agonia!!!

A mocinha operadora da máquina de tortura, depois de moldar minha peitchola em forma de um hamburguer do Mc Donald's (sim, porque o do Marvin é mais grossinho... daí vcs imaginam o aperto), ainda avisou, com a voz mais sádica possível: "Vou apertar mais um pouquinho..." APERTAR MAIS O QUÊ, MINHA FILHA???

E ainda pede para eu não respirar. Como se eu já não estivesse totalmente roxa há uns vinte minutos...

Claro que, entre um apertão e outro, entabulei uma conversa com a mocinha. Perguntei como se dava o exame naquelas mocinhas que têm o peito assim, digamos, tal qual um ovo frito. Ela me contou que os puxões, nesses casos, são mais fortes. Arrepiei todinha...

A verdade é uma só: antes tudo isso do que um câncer de mama não identificado no início!

E, para fechar com chave de ouro, uma ecografia trans!!! D-I-L-Í-Ç-A!!!!

quinta-feira, março 30, 2006

Adesivo

Estava eu, hoje de manhã, num baita engarrafamento, a caminho da minha consulta com a doutora das partes íntimas. Meu humor não estava dos melhores. Quem passa por esse tipo de consulta sabe o porquê. De repente, veio pelo acostamento da direita um carro na maior ve-lo-ci-da-de e me deu uma cortada que nenhuma lei da física é capaz de explicar. Eu tomei um susto. De amarela-escritório que sou, passei a branca em menos de um segundo.

Quando juntei meus pensamentos de novo, pude ver um adesivo no vidro traseiro do dito. Singelamente, estava escrito:

PAZ NO TRÂNSITO!


Acho que agora deu, né? Podem revelar as câmeras ocultas!!!

quarta-feira, março 29, 2006

Piscadelas

Eu não sei não, mas acho que não aprendi muitas coisas com os meus erros. E também não me tornei uma pessoa melhor depois de alguns sofrimentos. Tem alguém mentindo pra mim?

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A veterinária da minha pitpoodle me disse que não é para deixá-la (a pitpoodle) subir em camas ou sofás. Porque, desse jeito, ela (a pitpoodle) perde o referencial de hierarquia, e fica achando que é gente.

Se ela (a veterinária) tivesse me dito isso antes, eu teria mandado um monte de seres que conheço sentarem no chão. Deve ser por isso que eles estão jurando que são gente até hoje...















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Mais conversas com as sobrinhas...

Eu - Me deu uma saudade de você hoje!
Céci - Por quê? Você me viu de manhã, antes de eu ir pra escola!
Eu - Não sei, só me deu saudade...
Céci - Tia, eu não entendo você!


Eu - Oi, Laila, Lailoca! A dinda vai te ensinar a música do coelhinho!
Laila - Piri (que, em lailês, significa "peraí")...
Eu - Laila?
Laila - Num quero coelho. Quero a galinha magricela!

quinta-feira, março 09, 2006

Meu sistema está nervoso!

Adoro conversinhas. Um assunto vai emendando no outro, que emenda num outro... quando a gente percebe, já falou do pegador de panela até a cura da Aids.

Hoe tive uma dessas conversinhas com a Laurita e com o Josias. Falávamos sobre as ziquiziras da nossa infância. Eu, dessas doenças infantis, só tive coqueluche. Catapora eu tive com dezenove anos, no dia do que seria o reveillon da minha vida, que eu acabei passando na cama, do lado das minhas duas irmãs, que também estavam com catapora.

Uma irmã da minha avó fazia um remédio para a minha tosse comprida. Era rosinha, mas eu insistia que tinha gosto de asa de urubu. Não, minha mãe nunca me deu asa de urubu para comer. Mas eu estava absolutamente certa, do alto dos meus cinco anos, que asa de urubu tinha o gosto igualzinho ao do remédio.

Eu tomava Biotônico Fontoura todos os dias. E, como sempre tive problemas de garganta, minha mãe ainda amassava uma semente de sucupira e punha dentro. Um dia, eu li no rótulo que o Biotônico era bom para os nervos. Depois disso, eu passei a espalhar pelo colégio que eu tomava remédio para os "nervos". E todo mundo me olhava meio estranho. Quando descobriram que o teor alcoólico desse tônico era levemente elevado demais, eu entendi que a leseira que me dava não era por causa dos "nervos"...

Esta era a minha "farmacinha" infantil:






quarta-feira, março 08, 2006

Verniz

A criatura esquisita que mora dentro de mim tem se aproximado cada vez mais da superfície. Ela chega devagar e encosta a testa na parede de verniz, ouvindo desalentada as coisas que eu digo. Assistindo desesperada às coisas que eu faço.

"– Sim, eu posso."
"– Não, não tem problema!"
"– É claro que eu entendo!"
"– Vamos para onde você quiser..."
"– Concordo... desse jeito fica melhor..."


Mas ela, a criatura esquisita, já anda tomando providências. Andou fuçando pela parede de verniz e começou a puxar um cantinho que estava descascando. Um dia ela sai.


Manias, eu?????

"Cada bloguista participante tem de enumerar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que o diferenciem do comum dos mortais. E, além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para estarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blog's aviso do 'recrutamento'. Ademais, cada participante deve reproduzir este 'regulamento' no seu blog."


Nossa... tive um trabalhão para descobrir estas minhas manias... kkkk

1. Tenho mania de puxar com os dentes a pelinha que fica do lado da unha. Até machucar. Aí fico com os dedos todos doloridos.

2. Esta foi o meu amigo David que lembrou: mania de passar creme nas mãos. De dois em dois minutos.

3. Dormir de lado (de preferência sobre o lado esquerdo), com o tendão-de-aquiles do pé esquerdo encaixado no vão entre o dedão e o segundo dedo do pé direito.

4. Outra de dormir: só durmo com o ventilador ligado e com edredon. Mesmo que esteja muito calor. E nada de edredon light. Tem que ser pesadão!

5. Chamar as pessoas de "pessoas". Uma elegia ao óbvio ululante!


Agora, vamos passar a batata quente:

Marcinha, Mi, Max, e Cris