terça-feira, maio 31, 2005

Manhã gris

Um friozinho gostoso... manhã nublada. Clima bem apropriado.

Hoje eu já conversei com o Sami, com o Lu e com o ZX no MSN. Já desejei um bom-dia para o João Eduardo, já mandei um e-mail para a Adri com o telefone da agência.

Já disse e já ouvi "eu te amo". Assim, claro, sem joguinhos...

Já pensei um monte no trabalho m... que fiz ontem (e decidi que não penso nisso nem mais um minuto!)

Já visitei a Fal, a minha amiga Kika...

E fui ler as Megeras... e meu coração doeu... realmente, Ticcia, meu coração é muito pequeno... a dor transborda, molha a minha roupa, as minhas mãos...

Sabe aqueles filmes tipo Matrix? Sabe quando a cena congela e só uma pessoa se move? Queria isso hoje... minha vida parada, e eu observando quadro a quadro...

Eu estou bem... na verdade, eu estou ótima... e, como diria Fernando Pessoa, "Dê-me vinho, que a vida é nada".

terça-feira, maio 24, 2005

Filme de terror

Eu adoro. A-M-O. Filmes de suspense. Não, não só de suspense. De terror mesmo. E, se envolvem espíritos e crianças, melhor ainda. Vai se entender...

Por isso é que eu ontem reboquei a Kika para assistir a "Visões", um filme japonês. Com a invasão dos ocidentais em terrenos amplamente conhecidos como exclusivos dos orientais (até Tom Cruise já virou samurai!!!), estes precisaram escapar para algum outro lado. E encontraram o filão dos filmes assustadores. "O Grito", "O Chamado"... e agora "Visões".

Eu queria ter uma palavra mais bonitinha para usar, mas como não tem: uma merda!!!! O filme é uma grande merda!!! Mas, como eu não sou de fazer críticas infundadas, vamos aos itens:

1. Não dá, simplesmente não dá para levar a sério um filme de terror falado em japonês. Peraí, não é preconceito. Imaginem um filme de amor, bem meloso, em alemão... os japoneses falam rápido e em um ritmo cadenciado, mais para soprano do que para barítono.

2. A sonoplastia era um mix de "Psicose", "Tubarão" e "Sexto Sentido"... já dava para adivinhar o que ia acontecer, pois a música chegava antes.

3. É claro que todo filme tem uma dose muito forte de, digamos, criatividade, mas viajar no sushi não dá. Minha mente perversa precisa de um mínimo de realidade para funcionar.

4. Tem uma cena na qual, imagino eu, o impacto deveria ser causado pela descoberta de que "aquele" cara era "aquele" cara de antes. Mas eles são todos iguais... demorei uns cinco segundos para entender a cara de surpresa da mulézinha.

Talvez seja eu. Talvez o filme seja bom. Talvez o fato de a moça que estava sentada umas fileiras atrás de nós ter tido um acesso de gargalhadas no momento mais "tenso" do filme tenha atrapalhado um pouco...

Alguém aqui viu esse filme?

sexta-feira, maio 13, 2005

O Olhar Passeou...

Conta, o que você quer??

*Você quer trocar correspondência com um presidiário? Vai lá no Meet-an-Inmate.

*Ah, quer passar o tempo com uns joguinhos engraçadinhos? Vai lá no Popcap. (Tem um do sapinho que está me enlouquecendo...)

* Humm... seu cérebro pede uns texto interessantes, sensíveis, divertidos, inteligentes? Muda o foco...

* Dúvidas sobre a última flor do Lácio, inculta e bela? Ciberdúvidas nocê!

Enigmas da vida

Gente, o povo fica assistindo a Lost, O Vidente e coisa e tale... não sei por causo de quê... temos muito mais material para enigmas no nosso dia-a-dia. Se não, vejamos:

* O que é o Severino? – De onde desenterraram aquela figura? Como ele consegue dizer coisas tão absurdas em tão pouco tempo? E o povo que não abra o olho... para mim, ele é que nem aquele dinossaurozinho do filme do Spielberg: parece inofensivo, é engraçadinho, mas solta um veneno...

* Taxa sobe, taxa desce... – E eu estou chegando à conclusão de que o meu bolso é frígido, pois nem com toda essa movimentação das taxas ele sente alguma coisa...

* Ilze, livre-me de todo o mal! – Hoje, a nossa correspondente na Itália (aliás, por que aquela cara de fim de mundo?) acabou com o mínimo de esperança que eu tinha de um dia aprender matemática. Ela disse que o Papa JP II dispensou os cinco anos regulamentares para beatificar Madre Tereza... que ela morreu em 1997 e foi beatificada em 2003... isso não dá seis anos?? Eu não sei mais fazer continhas nos dedos????

* Sol que ofusca – Uma cidadã trabalha o dia inteirinho, pega trânsito, atura servidor público, sua, borra o lápis de olho, machuca a gengiva com o fio dental... era de se esperar um pouquinho de paz na volta ao lar, né? Em vez disso, a visão do desespero: o que era aquilo, meu Deus, a Debora Seca "dançando" sobre aquele balcão?? Cadê os direitos humanos??

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Pessoas queridas, bom final de semana. Cuidem-se e façam tudo o que eu não faria...

quarta-feira, maio 11, 2005

Deixo um pouco de mim...

Existem pessoas que levam muito a sério esta história de "deixar um pouco de mim em cada ser que eu encontrar hoje"...

Em vez de deixar o carinho, a amizade, o afeto, deixam o perfume, que, via de regra, é muito mais forte e "apaga" o meu boticariozinho, simples porém honesto.

E eu, abraçadoira profissa do jeito que sou, acabo o dia parecendo penteadeira de p..., quero dizer, de ser do sexo feminino que exerce atividades de conjunção carnal em zona de baixo meretrício em troca de recompensa pecuniária.

São os ônus... mas, quem está reclamando aqui?

Eu gostchoooooooooo...

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E não é que o menino birrento aprontou outra? Foi embora antes de a festa acabar. Ainda bem que ele não é o dono da bola...

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Vou ali terminar de ler a reportagem da Veja sobre a nova fobia que está acometendo os professores. É um absurdo o que acontece em sala de aula, mas eu posso dizer, de cadeira, que é tudo daquele jeito, ou até pior.

Conjugando com uma outra reportagem da mesma revista, é possível ver uma estreita relação entre o adolescente que pede uma calça de 1.600 reais e aquele que agride um professor dentro da sala... eu disse que É POSSÍVEL, e não que é automático...

Mas sinto que saí de cena no momento exato... sinto muitas saudades de dar aulas, só que a realidade está longe das minhas lembranças... muitas coisas mudaram em três anos...

terça-feira, maio 10, 2005

Autônoma, com orgulho!

Poi Zé! Agora eu sou autônoma. Ainda não sei o que isso muda na minha vida, uma vez que só faz um dia que eu estou nessa condição. Diz o meu amigo Gê que eu estou com a faca e com o queijo na mão. Bom, ultimamente eu só tenho visto a faca, enfiada no meu bolso...

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E não é que eu ganhei um "daqueles" presentes? Estava caminhando ao Banco, ouvindo o buzinaço decorrente da Cúpula (de quem??), quando alguém se aproximou de mim. Era a Sara, uma conhecida com quem eu esbarro de vez em quando em cinemas e cafés. Ela chegou meio esbaforida e disse que apressou o passo para falar comigo, pois não é todo dia que encontros assim acontecem... depois me contou uma história sobre uma menina que tinha uma boneca e que precisava alimentar a intuição, não exatamente nessa ordem...

O que ficou registrada foi a alegria genuína dela. E eu cheguei à conclusão: isso valeu mais do que os 150 paus da saia que eu estou namorando na vitrine da Dois Tempos (sei, são coisas diferentes, eu estou falando do prazer que tive).

E não é que a vida é feita de encontros mesmo, Vinícius?

terça-feira, maio 03, 2005

Maaaannnhhêêê!!!

Acordo hoje e dou de cara com esta pérola, no Clarín, jornal argentino:


"'Kirchner nunca tuvo una buena relación personal con Lula y piensa que Brasil está tratando de ocupar cuanto cargo hay en las organizaciones internacionales', dijo. 'Hay un lugar en la OMC, Brasil lo quiere; hay un lugar en la ONU, Brasil lo quiere; hay un lugar en la FAO, Brasil lo quiere. Si hasta quisieron poner al Papa', dicen que dijo Kirchner recientemente."


Poide, Freud????

segunda-feira, maio 02, 2005

Amar, verbo intransitivo

Tem muita coisa escrita sobre o amor pelaí, né? Tem mulher que ama demais, gente que ama em Vênus, em Marte, que fica esperando enquanto o tal do amor não vem...

Mas tem coisa que a gente só aprende na prática... amar é uma delas. E não dá para explicar, não é palpável (gosto dessa palavra... minha avó, que é uma doceira de primeira, usava um tal de açúcar impalpável...).

Eu aprendi a amar de longe, a me contentar em apenas ouvir vozes tão queridas e tão especiais...

Eu aprendi a devolver amor, não por obrigação, mas por querer, por ser a única saída...

Eu aprendi a querer dividir a dor de outras pessoas, a chorar junto, a querer que algumas situações difíceis passem logo...

Eu aprendi a não cobrar, a deixar livre...

E, finalmente, aprendi que amar é uma decisão, uma construção, tijolinho por tijolinho...

A gente ama... e ponto!

Boa semana para todas a minhas pessoas amadíssimas!!!