Em um momento de desvario, entrei em um clínica de tratamento estético e comprei um pacote de massagem estética + estimulação russa + endermologia. E ainda fiquei feliz da vida, contando os dias para começar o "tratamento". Triste ilusão...gosto de ver como ainda sou inocente em certos aspectos.
No primeiro dia, empolgação total. A mocinha da massagem com uma carinha bem boazinha, pediu para eu tirar a roupa e deitar em uma caminha bem perfumadinha e...em questão de segundos, a governanta alemã que vive nela tomou posse daquele corpo. Tive a oportunidade de me sentir exatamente como uma massa e nunca, garanto a vocês, nunca o nome "pão sovado" fez tanto sentido para mim. Depois veio a tal de "estimulação russa", umas plaquinhas que dão um choque angustiante. Pensei em comunas, socialismo, Lênin, princesa Anastasia e concluí que o nome não poderia ser tão apropriado. Passei o resto do dia tomando choques retardados, que nem desenho animado.
O segundo dia, que foi hoje, já me encontrou veterana na arte de apanhar sem reclamar. Tirei a massagem de letra, a não ser por uma dor lacinante em algum lugar na parte interna da coxa direita (desculpem os detalhes, mas uma dor assim sempre vem com nome, telefone e endereço). A sádica da massagista (brincadeirinha, ela é um amor!) havia reservado, no entanto, uma das piores torturas: endermologia. Devia ser endemoniologia (essa máquina fez mal para os meus neurônios...ai...). É uma coisa inexplicável: uma máquina com uma extensão, que parece uma mão. A sádica ligou a máquina, ajustou o nível de sucção (sim, queridos, a máquina suga) e grudou na minha pele. Qualquer um perceberia que ali estava ocorrendo uma tentativa clara de arrancar a minha pele. Mas eu não pude fazer nada além de dar uns gemidos, e abafados, para não pagar mico na clínica. E eu paguei por isso...
Portanto, depois de ser sovada, eletrocutada, amassada, sugada e despelada, juro solenemente:
1º Nunca mais tomar refrigerante
2º Beber pelo menos dois litros de água por dia
3º Maneirar na comida, principalmente na massa
4º Fazer caminhadas regularmente
Não é falta de fé na humanidade não, mas vamos ver até onde isso vai durar...por enquanto, a lembrança da dor me aterroriza o suficiente para ver um banquete em uma folha de alface...
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