sexta-feira, julho 09, 2004

Limites

Há algum tempo, eu escrevi que não sabia dizer não. Que não sabia fazer as pessoas respeitarem a minha vontade, os meus limites.

Hoje aconteceu uma coisa que me fez pensar nisso de novo.

Eu recebi flores. Muitas e lindas flores, em um arranjo bem bonito. E eu adoro receber flores. Só que essas flores vieram de uma pessoa de quem eu estou querendo me afastar. Uma pessoa que não respeita o meu espaço, que, quanto mais eu digo "chega!", menos entende. É uma pessoa abusiva, que me faz sentir mal, que faz chantagens emocionais, que me deixa com o astral lá no pé.

Escrevi um e-mail dizendo que recebi as flores, mas afirmando que não havia entendido o porquê delas. Pedi que não fizesse isso de novo, especialmente aqui no meu trabalho. Todo mundo vê, todo mundo pergunta, eu fico para morrer. Li o e-mail para um amigo em comum e ele disse que eu tinha sido muito polida. Mas é o que eu sou. Não sei ser grosseira.

Que direito essa pessoa tem de estragar um dos meus maiores prazeres, que é receber flores? Como eu recebo flores tão lindas e fico triste, a ponto de ter que levá-las para uma outra sala, bem longe de mim (é, porque eu não jogo flores no lixo de jeito nenhum)?

Pessoas malucas, muitas pessoas malucas no mundo...



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Só a título de registro: enquanto isso, Keanu nunca me mandou nem um galhinho de arruda. Pode??? Onde está a justiça neste mundo?

quinta-feira, julho 08, 2004

Clube da Luluzinha

Coisas de ontem e de hoje que merecem registro:

* a bolsa l-i-n-d-a que a Kika estava usando (ganhou do Kiko, tá? Te mete!);

* a gargalhada espontânea que o garçom soltou quando a Lu fez o último pedido da noite: mousse de chocolate com guaraná diet, por favor;

* as confissões de canalhice (não conto nem sob tortura!);

* as histórias de infância;

* os ex-;

* a Lu (de novo!!), hoje, no almoço, pedindo uma saladinha básica, acompanhada de uma porção de...batatas fritas;

* as risadas, as brincadeiras;

* a nossa amizade se fortalecendo!



Coisas de mulherzinha


Convencionou-se chamar de coisas de mulherzinha toda e qualquer expressão de sentimentos, gritinhos histéricos de admiração, frescurinhas muito cabíveis em determinados momentos, crises de TPM, encontros de Clubes da Luluzinha e todas as outras coisas que mullherezinhas fazem quando estão, juntas ou separadas, atravessando momentos especiais, quer de dor ou de alegria.

Bom, eu, particularmente, adoro coisas de mulherzinha. Pratico, recomendo e aprovo.

Ontem participei de um encontro desses, de mulherzinha. E foi tão bom, que repetimos hoje, na hora do almoço. Conversamos, rimos, desabafamos, trocamos idéias, contamos histórias...

Já virou chavão dizer que as mulheres não são fiéis umas às outras. Que não existe amizade sincera entre duas mulheres. Não sei que experiências a pessoa que cunhou essa opinião teve, mas as experiências que eu tive me mostram justamente o contrário. Tenho amigas muito amadas, que me são fiéis e às quais eu sou fiel. Lassie perde de longe.

Entre as atitudes dos outros que me incomodam, coloco a mania que algumas pessoas têm de querer espalhar a discórdia. De achar que o mais óbvio é que nasça a inveja, a mágoa entre duas pessoas.

Eu estou fazendo a minha parte: adoro as minhas amigas. Conto com elas a todo o momento. Respeito, admiro, fico feliz com as conquistas, choro junto pelas tristezas, brigo, dou conselhos e estou sempre lá quando elas precisam, de um jeito ou de outro. Tenho duas irmãs-amigas, tenho três amigas-irmãs, tenho muitas amigas especiais. Tenho amigas que fazem parte da minha vida há vinte anos. E tenho duas novas "amigas de infância".

Né, Lu? Né, Kika?

quarta-feira, julho 07, 2004

A Raposa e as Uvas

Uma amiga minha muito querida, muito especial e muito boba está apaixonada. Deveria ser uma boa notícia essa, mas a minha amiga está sofrendo.

Demorou um tempo até que ela encontrasse A pessoa. E, quando ela encontrou, a pessoa estava, digamos assim, oficialmente ocupada. Depois, a pessoa "desocupou". E a minha amiga, sempre tão insegura, decidiu respeitar esse tempo de desfazimento de amor, de desamoramento. E foi aí que ela bobeou. Porque outras pessoas nem pensaram em respeitar esse tempo e crau!, atacaram.

Minha amiga é uma mulher bonita (apesar de ela ter dúvidas sobre isso), inteligente (apesar de não ter o alcance do quanto) e muito, mas muito especial. E eu não digo isso só porque ela é minha amiga. Mas essa pessoa especial está sofrendo. Ela não teve palavras para declarar o amor por essa pessoa. E agora não tem coragem de falar seu sofrimento. Fica dizendo que não se importa, que é isso mesmo, que o que tiver que acontecer acontece.

Ela nem me pediu conselhos, acho que não quer falar sobre essas coisas. Mas estou me preparando: e se ela me perguntar o que deve fazer? O que eu vou responder? Vai fundo? Desiste? Eu não sei o que dizer para a minha amiga. Porque coração dos outros é terra onde não se pisa. E se ele não aceitar o amor dela? E se ele também estiver interessado?
Vale nesse momento a máxima "Faça o que seu coração mandar"?

Sei lá! Essas coisas são muito complicadas.

sexta-feira, julho 02, 2004

Caminhando e cantando

De vez em quando, eu tenho umas idéias de jerico. Tá, não é tãããooo de vez em quando, mas também não é todo dia.

Na quarta-feira eu tive uma. Hoje tive outra. Vamos pela ordem.

Eu precisava fazer uma perícia de um tratamento dentário. O perito fica no Setor Comercial Sul. Eu trabalho no Banco Central. Isso dá uns 400m ou 500m. O horário era 11h15. Eu estava de sandalinha de salto. E com pressa. E atrasada. E o caminho é bem estragadinho, em alguns trechos não tem nem calçada direito.

Misturando todos esses dados em um cérebro com condições perfeitas de temperatura e pressão, o resultado seria: vou de carro.

Mas, como quem processou os dados foi o meu cérebro, o resultado foi: vou a pé!

Saldo: uma lista imaginária de cacarecos para comprar em camelôs, dez ou doze tropeções, uma recordação das balinhas que eu comprava na porta do colégio, uma recordação do tempo que um amigo meu passou no Hospital de Base, observações dos rostos das pessoas, muita conversa de mim comigo mesma e uma bolha monstruosa na sola do pé direito.

E antes que alguém diga que o saldo foi positivo, vou logo avisando que a bolha vale por mil. Porque ela me fez sentir muita dor. E porque eu não podia colocar os pés em uma bacia com água e sal. E porque eu precisei trabalhar o resto da tarde. Mas sobrevivi.

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Sobrevivi porque precisava ter a idéia de jerico de hoje, é claro.

Comprei uma revista, acho que da Avon (comecem a avaliar o estrago, por favor), sobre Pilates. Veio o kit completo: revista com os exercícios básicos, uma bola bem legal e umas borrachas estranhas, com cara de acessório SM. E lá fui eu começar a minha vida saudável.

Primeiro, eu preciso dizer que já fui bailarina. Que o meu corpo já foi flexível, leve, tal qual uma lagartixa. Tá certo que foi no século passado, mas foi real. Eu pensava em um movimento, meu corpo respondia, lindo, saudável.

Hoje, estou esta ruína balzaquiana (draminha básico). Logo nos primeiros exercícios, meu pescoço travou. Um movimento que eu fazia, literalmente, com um pé nas costas. Estou um pau!!! E vim trabalhar assim, toda dolorida, do pescoço ao pé embolhado.

Vou perguntar de novo: quem contratou um roteirista mexicano para escrever a novela da minha vida??? Eu queria o Manoel Carlos!!!

sexta-feira, junho 25, 2004

Alô, alô, responde...

É, a "mudernidade" tem dessas coisas. Acontece que ontem eu cheguei a minha casa e encontrei minha irmã com cara de enterro.

Ela: Tenho uma coisa muito triste para te contar.

Eu: Quem morreu???

Ela: Ninguém! Eu, hein! É que eu perdi o meu celular.


Acontece que o dito celular foi um presente de eu pra ela. Bonitinho, pequenininho. Parece que ela o esqueceu na lanchonete dos Correios e não achou mais.

Passou o dia ontem ligando para o celular. Caixa postal direto. Avisou que eu precisava ligar para a Vivo e bloqueá-lo, pois ele está no meu nome.

Hoje alguém atendeu o celular. Um tal de Zé. Disse que comprou o aparelho na rodoviária. Minha amiga Lê ficou assombrada com a rapidez do moço amigo do alheio. E eu me senti personagem de uma crônica de LFV.

Para bloquear a linha, eu preciso mandar um fax com um monte de letrinhas: BO, CPF, RG, NF e NS. Em cinco dias. Para desbloquear, pelo que eu entendi, basta alguém ligar...

Tô quase ligando para o Zé e fazendo um acordo...

Saiu na chuva...

Eu disse que não queria falar sobre isso, mas não consegui conter a minha grande boca. Então, como diria o saudoso Vicente Matheus, "quem está na chuva é para se queimar".

A pedidos:

O Analfabeto Político
Bertold Brecht


O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.

O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.

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E esse analfabeto não é necessariamente aquele que não sabe ler, que não consegue interpretar um texto, que não sabe assinar o próprio nome. É também aquele que não se informa (como o texto diz, magistralmente). Aquele que vai empurrando com a barriga, que vai fazendo piada. Aí, quando a situação chega a um ponto – previsível, diga-se de passagem – insustentável, o analfabeto político "desperta" para a política. E desanda a fazer críticas que não têm fundamento.

Se não, vejamos:

Proer (alguém aí se lembra dessa vergonha???)

Salário mínimo de R$160,00

Risco-Brasil a mais de 1.000 pontos

Projeto Sivam

Privatização do Sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce

Aprovação da reeleição

Nicolalau e o TRT paulista

Os precatórios do DNER

Marka/FonteCindam

O uso da Base de Alcântara pelos EUA

A biopirataria

Sr. Eduardo Jorge...

O rombo (opss) da Sudam

O Fundef, meu Deus, o Fundef

E o apoio a Fujimori??

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E existe muito mais...esses casos foram os mais recentes, de uns oito anos para cá.

Por isso eu digo que não votei no Lula esperando soluções mágicas. Por que eu não quero soluções mágicas.

O governo do PT está pisando na bola? Sim. Está errando em tudo? De forma alguma.

Não assinei um cheque em branco para o Lula. Sei que vou criticar esse governo, mas também vou saber valorizar seus acertos. Porque eu quero que dê certo. Para mim, como cidadã. Para o país. E sinto vergonha desta oposição, formada de analfabetos políticos, que não hesitam em prejudicar o país em nome de uma supremacia "para inglês ver".

Ah, e antes que alguém toque no assunto: o PT já foi oposição sim. E nem sempre eu concordei com as posturas do partido. Não concordo com a infantilidade do "se você já fez, eu também posso fazer...lálálá...bruuuuu".

quarta-feira, junho 23, 2004

Conto de Fadas

Eu não gosto de falar sobre isso. Tenho evitado a todo custo, mas agora eu quero deixar registrada a minha opinião para poder vir checá-la daqui a alguns anos.

Eu votei no Lula. Lucidamente. Não fui enganada por nenhuma promessa, não me iludi com imagens de um país justo e perfeito em um piscar de olhos. Sabia da equipe fraca, da possibilidade de um início claudicante. E que eu concordaria com algumas coisas e discordaria de outras (alguns chamam a isso de "livre pensar"). Por isso tudo, acho de uma falta de noção sem tamanho as pessoas que se dizem "traídas pelo PT". Vi militantes ferrenhos, os chamados petistas xiitas, rasgando as carteirinhas, com lágrimas nos olhos. Deu vontade de perguntar o que eles esperavam desse governo. Aliás, o que esperam de todos os governos? A própria palavra – esperar – já traz em si uma atitude passiva.

Cheguei à conclusão de que preciso viver apesar dos governos. FHC, com todos os seus técnicos e burocratas, deixou o país no caos que todos sabem. Desmantelou a saúde, a telefonia, a economia. E agora tem todas as soluções que não colocou em prática durante os oito anos em que esteve no poder. E enche os pulmões, e critica, e formula planos brilhantes para resolver todos os problemas. Inclusive os sociais, que ele, um sociólogo, não minorou nos oito anos em que esteve com o cetro na mão.

Vem a questão do mínimo. A oposição, de maneira idiota e irresponsável, tenta aumentar o valor. Tudo bem para as grandes empresas, que têm lucros indecentes, mas vamos imaginar como uma prefeitura do interior do país vai fazer para honrar sua folha de pagamento. E as viúvas do PT batem palmas. Acham lindo que o governo sofra essa derrota. É como a história do escorpião. Não se pode mudar a natureza. No nosso caso, a natureza de ignorantes políticos. De acordo com um mocinho que andou por aí falando coisas interessantes, esse é o pior tipo.

quinta-feira, junho 17, 2004

Exercitando o coração

O coração é um músculo, certo? O meu eu exercito com bons sentimentos. Sou uma marombeira emocional.

Ontem, vivi uma das maiores emoções da minha vida. Minha irmã veio de surpresa, lá da Alemanha, trazendo a minha sobrinha-afilhada. O coração fez umas trezentas flexões em um minuto.

Como é possível transferir tanto amor de uma pessoa para outra? Amo a minha sobrinha pelo amor que tenho pela minha irmã. Quando a Céci (minha primeira sobrinha) nasceu, eu fiquei pensando se seria possível amar tanto outra criança como eu a amava. Eu a reconheço pelo cheiro, sei pelo tom da sua voz se o dia na escolinha foi bom ou não. E tenho um desejo tão forte de que ela seja feliz, que às vezes enfio os pés pelas mãos. (Só para constar: minha irmã mais velha, a mãe da Céci, não me deixa mais levá-la para ver o Papai Noel. Só porque eu sempre brigo com as outras mães que ficam tentando furar fila.) Sinto que vai ser igual com a Laila. Meu coração ficou colorido quando a vi pela primeira vez. Já conheço o cheirinho da pele dela. Foi paixão à primeira vista. Para sempre...

domingo, junho 13, 2004

Da série "Hipocrisia Pouca É Bobagem" ou "Eu Faço Isso Também"

Eu chamei uma pessoa que eu não conheço de "querida". Sempre achei rodículo quem chama os outros de "querida", "fofa" e palavras afins. Mas, de uns tempos para cá, dei de chamar os outros de "meu anjo". É o garçom, o flanelinha, o mocinho do caixa...tudo bem, eu justificava que "meu anjo" guardava alguma coisa de esotérica, que não era brega que nem "querida" ou "fofa". ONDE ESTÃO MINHAS AMIGAS NESSAS HORAS???

Mas hoje eu chamei a mocinha do caixa do estacionamento de "querida". Será que é alguma influência do tempo? É que aqui em Brasília está fazendo um frio...nãããooo...é breguice em estado puro. Toma jeito, mulher!!

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Expotchê com Bel e Edna. Saldo: três expressos, um sapatinho tipo assim, tênis, e uma caixa de chocolate que o meu lado ingênuo acreditou vir direto de Gramado. Muitos casacos de couro. Uma cantadinha discreta do mocinho do café. A quem eu chamei de "meu anjo", é claro.

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Vejam bem como é difícil iniciar um relacionamento: hoje, e somente hoje, eu precisava ganhar um Santo Antônio (não podia comprar, não, não) e praticar técnicas de tortura chinesa com ele (tirar a criança que ele traz nos braços, colocá-lo de cabeça para baixo dentro d'água). Ok, a girl has to do what she has to do, mas, olha só: deu preguiça. Depois eu reclamo...

Agora é só ladeira abaixo...

Acabou-se tudo: minha auto-estima, meu orgulho. Agora as crianças podem rir de mim, os cachorros podem fazer xixi no meu pé, urubu pode me chamar de minha nêga. Podem expor minhas intimidades, comentar sobre a minha aparência, diminuir minha capacidade intelectual.

UMA AMIGA MINHA SAIU NAQUELAS FOTINHAS DE EVENTOS DE CARAS!!!!!!!!

MEU MUNDO CAIU!!! VOU ALI ENCHER A CARA!!!

sábado, junho 12, 2004

Senhoras e senhores, a música da minha vida:

MAIS SIMPLES

É sobre-humano amar
'cê sabe muito bem
É sobre-humano amar, sentir,
Doer, gozar
Ser feliz
Vê quem sou eu quem te diz
Não fique triste assim
É soberano e está em ti querer até
Muito mais
A vida leva e traz
A vida faz e refaz
Será que quer achar
Sua expressão mais simples?
Mas deixa tudo e me chama
Eu gosto de te ter
Como se já não fosse a coisa mais humana
Esquecer
É sobre-humano viver
E como não seria
Sinto que fiz esta canção em parceria
Com você
A vida leva e traz
A vida faz e refaz
Será que quer achar
Sua expressão mais simples?

sexta-feira, junho 11, 2004

Do que é feito o amor?

Quantas pessoas estão andando agora pela cidade totalmente sós? Estou incluindo nessa pergunta aquelas que já compraram presentes para amanhã. Quantas pessoas estão vivendo a tal "solidão a dois" da qual Cazuza falava?

Estou só, você aí está só, estamos todos sós. Hilke já dizia isso. Estamos todos sós. E isso precisa ser exatamente ruim?

Chego aos 34 anos sem saber direito quem sou. Não cumpri metade dos planos que fiz, sei lá, aos 18, 19 anos. Mas àquela época eu era uma outra pessoa. Eu acreditava que bastava ser amada, que dessa forma tudo se ajeitaria. Bom, dois noivados e vários namoros unilaterais depois, percebo que nem todo amor é capaz. Que mais vale uma simpatia compartilhada do que uma louca paixão de mão única.

Quem sabe não é época de fazer novos planos? Planos de uma mulher de 34 anos, agora. Uma mulher que não sabe de tudo, mas que quer, de verdade, aprender. Uma mulher que não é só amores, que é filha, irmã, tia, amiga, profissional.

Talvez seja isso...ou talvez seja a TPM...vai saber!