Todas as vezes que eu decido virar vegetariana, bate uma vontade incontrolável de comer carne. Eu posso até passar semanas sem comer carne vermelha, mas basta eu pensar em deixar de comer carne vermelha é batata: fico com desejo de mastigar um bifão.
Sei de todos os benefícios que um tempo sem carne vermelha pode me trazer. Mas é mais forte do que eu.
Por outro lado, ontem eu eliminei toda e qualquer possibilidade de comer fois gras. Assisti a um programa na Record que mostrou como os patinhos e os gansinhos são selecionados, estufados e mortos.
Sim, eu sei. Os boizinhos e as vaquinhas não morrem dormindo... eu sei. Mas ainda não consigo largar a carne vermelha. Quem sabe um dia?
terça-feira, abril 17, 2007
quinta-feira, abril 12, 2007
Experiências experimentadas
O mundo é um lugar estranho, muito estranho. Os elevadores daqui do Banco são mais velhos do que eu (obrigada aí a quem pensou "Ah, então são novinhos!". A quem pensou qualquer coisa diferente disso, desejo uma dor de barriga de três dias). Conta a lenda que eles estão sendo trocados, mas, até agora, a rotina de espera continua a mesma: 5, 7, até 10 minutos. E eu não gosto de descer pela escada porque fico muito tonta.
Aí eu pensei (ui!): todas as vezes que eu estou tirando um verdinho do dente com a unha do mindinho ou então arrumando a calcinha ou o soutian, o elevador se abre. Fiz um teste. Fingi que tirava um verdinho do dente com a unha do mindinho, puxei o elástico da calcinha duas vezes, estalando, ajeitei o soutian... e nada. O elevador não apareceu. Desci de escada, fiquei tonta e quase torci o pé.
O mundo é um lugar estranho...
Aí eu pensei (ui!): todas as vezes que eu estou tirando um verdinho do dente com a unha do mindinho ou então arrumando a calcinha ou o soutian, o elevador se abre. Fiz um teste. Fingi que tirava um verdinho do dente com a unha do mindinho, puxei o elástico da calcinha duas vezes, estalando, ajeitei o soutian... e nada. O elevador não apareceu. Desci de escada, fiquei tonta e quase torci o pé.
O mundo é um lugar estranho...
terça-feira, abril 10, 2007
Amar a(à) distância
Você sabe que eu te amo, não sabe? E que, em um mundo perfeito, esse amor seria eterno. Mas o mundo não é perfeito. É um mundo de bosta. E no meio desse mundo de bosta, meu amor se perde e deixa de ser eterno.
Eu, que queria dormir e acordar contigo todos os dias, que queria confortar tuas dores, sorrir contigo, segurar a tua mão na rua, me ver nos teus olhos, eu, que sempre quis essas coisas todas e muito mais, tenho que me contentar com um telefone mudo, com uma caixa postal sem mensagens e com uma cama grande, vazia e fria.
Tenho medo de me perder de ti. Tenho medo de não ser a personagem da história de amor que escrevi para mim. Tenho medo de um dia acordar e não te procurar mais ao lado.
E se eu sair para a rua e, de repente, perceber que o meu coração não dói mais? E se eu trocar olhares com alguém e me imaginar tocando esse alguém? E se eu entender que existe vida sem ti?
Meu desenho vai se apagando aos poucos. Não lembro mais o teu cheiro, nem o teu toque. E tenho medo. Muito mais por mim do que por ti.
Eu, que queria dormir e acordar contigo todos os dias, que queria confortar tuas dores, sorrir contigo, segurar a tua mão na rua, me ver nos teus olhos, eu, que sempre quis essas coisas todas e muito mais, tenho que me contentar com um telefone mudo, com uma caixa postal sem mensagens e com uma cama grande, vazia e fria.
Tenho medo de me perder de ti. Tenho medo de não ser a personagem da história de amor que escrevi para mim. Tenho medo de um dia acordar e não te procurar mais ao lado.
E se eu sair para a rua e, de repente, perceber que o meu coração não dói mais? E se eu trocar olhares com alguém e me imaginar tocando esse alguém? E se eu entender que existe vida sem ti?
Meu desenho vai se apagando aos poucos. Não lembro mais o teu cheiro, nem o teu toque. E tenho medo. Muito mais por mim do que por ti.
sexta-feira, março 30, 2007
Traços
Eu não consigo fazer uma linha reta. Nem usando régua. Um dia, eu estava revisando um relatório e fiz uma marcação. O programador visual veio me perguntar qual era o problema naquele trecho.
– Os marcadores estão desalinhados... olha só... eu até fiz um risco com a régua para você se guiar...
– Fá...
– Sim?
– O risco está torto...
É daí para pior. Por isso, eu tenho uma profunda admiração pelas pessoas que sabem desenhar. Deve ser muito bom poder concretizar idéias em forma de desenho. Se bem que bonequinhos-palito não são nada maus...
Quer conhecer um desenhista excelente? Clica aqui!
– Os marcadores estão desalinhados... olha só... eu até fiz um risco com a régua para você se guiar...
– Fá...
– Sim?
– O risco está torto...
É daí para pior. Por isso, eu tenho uma profunda admiração pelas pessoas que sabem desenhar. Deve ser muito bom poder concretizar idéias em forma de desenho. Se bem que bonequinhos-palito não são nada maus...
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quarta-feira, março 28, 2007
Pequenos p(h)oderes
Eu concordo plenamente com aquela pessoa que disse que, para conhecer um ser humano, basta darmos a ele um pouquinho de poder. Não é um poderzão, não. Um tiquinho só, assim, um lasca de unha. Sim, porque gente pequena se contenta com coisas pequenas.
Um dos meus filmes prediletos – E o Vento Levou – tem um diálogo ótimo, em que a escrava diz para a Scarllet que um burro com arreios de ouro é apenas um burro com arreios de ouro. Mas, no caso do pequeno p(h)oderoso, o buraco é bem mais embaixo. Porque uma pessoa que pensa pequeno, mas que tem poder, ainda que pouco, pode criar uma crise sistêmica em todo o processo. E aí, todo mundo vai caindo, feito esculturas de dominó.
Tive uma ruim-nião hoje que demandou todas as minhas técnicas de autocontrole: pensei em Ghandi, sentei sobre as minhas mãos, para não gesticular, respirei fundo diversas vezes, pensei no azul, cantarolei musiquinhas bonitinhas na minha cabeça. E, mesmo assim, fiquei feliz por não ter o hábito de andar armada.
Mas o dia está lindo, os passarinhos cantam, daqui a pouco o Ri vai me dar um chiclete. E eu não vou dar mais esse pequeno poder a essa pequena pessoa.
Um dos meus filmes prediletos – E o Vento Levou – tem um diálogo ótimo, em que a escrava diz para a Scarllet que um burro com arreios de ouro é apenas um burro com arreios de ouro. Mas, no caso do pequeno p(h)oderoso, o buraco é bem mais embaixo. Porque uma pessoa que pensa pequeno, mas que tem poder, ainda que pouco, pode criar uma crise sistêmica em todo o processo. E aí, todo mundo vai caindo, feito esculturas de dominó.
Tive uma ruim-nião hoje que demandou todas as minhas técnicas de autocontrole: pensei em Ghandi, sentei sobre as minhas mãos, para não gesticular, respirei fundo diversas vezes, pensei no azul, cantarolei musiquinhas bonitinhas na minha cabeça. E, mesmo assim, fiquei feliz por não ter o hábito de andar armada.
Mas o dia está lindo, os passarinhos cantam, daqui a pouco o Ri vai me dar um chiclete. E eu não vou dar mais esse pequeno poder a essa pequena pessoa.
segunda-feira, março 26, 2007
Estranhos encontros
Ela entrou no metrô. Cabelos bem presos em um coque, saia e blusa pretas, bem comportadas, óculos e uma bolsa enorme. Sentou ao lado de um rapaz que, de cabeça baixa, ouvia música com fones de ouvido. Assim que o metrô começou a se mover, ela tirou um livro da bolsa (Tete a tete, sobre Sartre e Beauvoire). Ia ser um longa viagem...
De repente, ela se sente observada pelo rapaz. Olha para ele e...
– Vandinha Corda Bamba!
– O quê, meu senhor?!!
– Eu estava tentando lembrar onde já tinha visto a tua cara! Vandinha Corda Bamba, lá da boate Love Sky.
– O senhor está enganado. Deve estar me confundindo com alguém.
– E eu lá vou esquecer essas coxas, Vandinha? Cada uma dá pro mês lá em casa.
– Meu senhor, eu já disse que é um engano. Nunca vi o senhor na minha vida, nunca coloquei os pés nessa e em nenhuma boate.
– Quié isso, Vandinha? Tá com vergonha? E que roupa de crente é essa?
– Senhor, essa é a minha roupa de trabalho.
– Trabalho? Tá fazendo ponto com essa roupa?
– Fazendo o quê, senhor? Não, eu sou governanta.
– Governanta, sei. Sei bem o que tu governa. Vai tê show lá hoje?
– Não sei do que o senhor está falando.
– Do show de strip, ué. Um amigo meu tá louco pra ver o teu número. Aquele lance de tirar a roupa se equilibrando numa cordinha, maior doidera.
– O SENHOR, POR FAVOR, ME RESPEITE!
– Quié isso, Vandinha?
Mas ela já havia se retirado para o outro lado do vagão. O rapaz pensou que talvez tivesse se enganado mesmo. Vandinha Corda Bamba com aquelas roupas? E às 7 da manhã? Não rolava.
Discretamente, ela retira um caderninho de dentro da bolsa. Pega uma caneta, vira as folhas e risca "Love Sky" de uma lista de quinze nomes. E suspira.
– É... tá na hora de mudar.
De repente, ela se sente observada pelo rapaz. Olha para ele e...
– Vandinha Corda Bamba!
– O quê, meu senhor?!!
– Eu estava tentando lembrar onde já tinha visto a tua cara! Vandinha Corda Bamba, lá da boate Love Sky.
– O senhor está enganado. Deve estar me confundindo com alguém.
– E eu lá vou esquecer essas coxas, Vandinha? Cada uma dá pro mês lá em casa.
– Meu senhor, eu já disse que é um engano. Nunca vi o senhor na minha vida, nunca coloquei os pés nessa e em nenhuma boate.
– Quié isso, Vandinha? Tá com vergonha? E que roupa de crente é essa?
– Senhor, essa é a minha roupa de trabalho.
– Trabalho? Tá fazendo ponto com essa roupa?
– Fazendo o quê, senhor? Não, eu sou governanta.
– Governanta, sei. Sei bem o que tu governa. Vai tê show lá hoje?
– Não sei do que o senhor está falando.
– Do show de strip, ué. Um amigo meu tá louco pra ver o teu número. Aquele lance de tirar a roupa se equilibrando numa cordinha, maior doidera.
– O SENHOR, POR FAVOR, ME RESPEITE!
– Quié isso, Vandinha?
Mas ela já havia se retirado para o outro lado do vagão. O rapaz pensou que talvez tivesse se enganado mesmo. Vandinha Corda Bamba com aquelas roupas? E às 7 da manhã? Não rolava.
Discretamente, ela retira um caderninho de dentro da bolsa. Pega uma caneta, vira as folhas e risca "Love Sky" de uma lista de quinze nomes. E suspira.
– É... tá na hora de mudar.
sexta-feira, março 23, 2007
Coisas estranhas...
Eu estou ficando cada vez mais besta. Não sei se é a idade, ou se eu sempre fui besta e nunca dei muita atenção a isso.
Há algum tempo, vi um amigo na fila do banco. Já fazia um tempo que não o via. O normal, então, seria ir falar com ele, não é mesmo? Mas eu não fui. Fiquei tão emocionada de vê-lo que fiquei parada.
Ontem, eu vi uma amiga minha na banquinha do 5ss. Ela estava lendo uma revista, muito compenetrada. Achei tão bonita aquela cena dela ali, tão dentro do que estava lendo, que não quis interromper.
Depois as pessoas acham que eu sou mal educada, que não cumprimento.
Se você me conhece, se é corajoso(a) o suficiente para ser meu(minha) amigo(a), atenção:
Eu não sou mal educada, não! Sou só besta.
*******************************************************
– Você fez uma tatuagem!
– Viu? Num tá linda?
– Tá... mas por que vc não fez assim, quando era nova?
Não sintam pena... eu devo merecer.
*******************************************************
Minha nova "capacidade" é escorregar o pé dentro da sandália. Vocês conseguem? Imaginem a cena, então:
Eu estava saindo do banco, depois de ficar meia hora na fila para pagar um título, que, claro, estava atrasado. De repente, como virou hábito aqui em Brasília, caiu o maior toró. Eu sorri triunfante porque, pelo menos naquele dia, não havia esquecido o guarda-chuva. E lá fui eu. Mas os meus pés ficaram todos molhados (eu estava de sandalinha) , e o creme hidratante derreteu... aí eu tentava andar e não conseguia, ficava patinando no lugar... bom, não foi uma experiência muito agradável, mas, pelas risadas de uns mocinhos que estavam ali perto, eu fiz alguém muito feliz por alguns segundos...
Há algum tempo, vi um amigo na fila do banco. Já fazia um tempo que não o via. O normal, então, seria ir falar com ele, não é mesmo? Mas eu não fui. Fiquei tão emocionada de vê-lo que fiquei parada.
Ontem, eu vi uma amiga minha na banquinha do 5ss. Ela estava lendo uma revista, muito compenetrada. Achei tão bonita aquela cena dela ali, tão dentro do que estava lendo, que não quis interromper.
Depois as pessoas acham que eu sou mal educada, que não cumprimento.
Se você me conhece, se é corajoso(a) o suficiente para ser meu(minha) amigo(a), atenção:
Eu não sou mal educada, não! Sou só besta.
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– Você fez uma tatuagem!
– Viu? Num tá linda?
– Tá... mas por que vc não fez assim, quando era nova?
Não sintam pena... eu devo merecer.
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Minha nova "capacidade" é escorregar o pé dentro da sandália. Vocês conseguem? Imaginem a cena, então:
Eu estava saindo do banco, depois de ficar meia hora na fila para pagar um título, que, claro, estava atrasado. De repente, como virou hábito aqui em Brasília, caiu o maior toró. Eu sorri triunfante porque, pelo menos naquele dia, não havia esquecido o guarda-chuva. E lá fui eu. Mas os meus pés ficaram todos molhados (eu estava de sandalinha) , e o creme hidratante derreteu... aí eu tentava andar e não conseguia, ficava patinando no lugar... bom, não foi uma experiência muito agradável, mas, pelas risadas de uns mocinhos que estavam ali perto, eu fiz alguém muito feliz por alguns segundos...
Mistério
Estou eu aqui imersa no meu atual mistério: o que, Deus meu, sustenta um relacionamento?
Passei fevereiro na casa da minha irmã, convivendo diuturnamente com uma relação de verdade. E não parava de pensar: o que une? O que faz com que as razões para ficar sejam maiores e mais fortes do que o desejo de ir embora?
Tenho amizade com muitos casais, por isso posso observar de perto. A grande maioria, sem qualquer traço de sadismo, é de plástico. Falsa. Vazia. São poucos os que têm "aquilo".
Fiquei sabendo que a única preocupação que minha mãe tem a meu respeito é o fato de eu ainda estar só. É que eu prefiro ficar só sozinha.
*********************************************
Novidades, não é mesmo?
Passei fevereiro na casa da minha irmã, convivendo diuturnamente com uma relação de verdade. E não parava de pensar: o que une? O que faz com que as razões para ficar sejam maiores e mais fortes do que o desejo de ir embora?
Tenho amizade com muitos casais, por isso posso observar de perto. A grande maioria, sem qualquer traço de sadismo, é de plástico. Falsa. Vazia. São poucos os que têm "aquilo".
Fiquei sabendo que a única preocupação que minha mãe tem a meu respeito é o fato de eu ainda estar só. É que eu prefiro ficar só sozinha.
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Novidades, não é mesmo?
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Sheilinha, eu adoro quando você me lê... sinto que a distância diminui...
Kika, amilga, e esse filtro foi feito com o maior amor...
Rogério... é vc? Vc mesmo? Que diliça!!!
segunda-feira, março 12, 2007
A escolha
– Love me, choose me!
Essa frase foi dita pela Meredith, do Grey's Anatomy. Ela estava falando com o Derek, que estava na dúvida se ficava com ela ou se voltava para a esposa. Essa cena ficou no fundo da minha cabeça. E se reperte ciclicamente.
Levanta a mão aí quem nunca disse essa frase em silêncio. Quem nunca quis ser amado e escolhido.
***********************************************
Uma das minhas manias automobilísticas é ficar observando o que as pessoas penduram no retrovisor dos carros. Terços são campeões. Mas também tem gente que pendura fitinhas do N.S. do Bomfim, crachás, licenças de estacionamento, aqueles dadinhos de pelúcia. Outro dia, eu vi uma lata de cerveja e, em outro carro, fiquei intrigada, uma meia-calça. Eu tenho um filtro dos sonhos que a minha linda Tecri fez. E vc?
***********************************************
Demorei tanto tempo para entender isso, que é uma das grandes verdades da vida. Mas aprendi a tempo. Estou tirando pelo menos uma hora por dia para ME agradar. E descobri que sou tão facinha de se agradar...
Essa frase foi dita pela Meredith, do Grey's Anatomy. Ela estava falando com o Derek, que estava na dúvida se ficava com ela ou se voltava para a esposa. Essa cena ficou no fundo da minha cabeça. E se reperte ciclicamente.
Levanta a mão aí quem nunca disse essa frase em silêncio. Quem nunca quis ser amado e escolhido.
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Uma das minhas manias automobilísticas é ficar observando o que as pessoas penduram no retrovisor dos carros. Terços são campeões. Mas também tem gente que pendura fitinhas do N.S. do Bomfim, crachás, licenças de estacionamento, aqueles dadinhos de pelúcia. Outro dia, eu vi uma lata de cerveja e, em outro carro, fiquei intrigada, uma meia-calça. Eu tenho um filtro dos sonhos que a minha linda Tecri fez. E vc?
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Demorei tanto tempo para entender isso, que é uma das grandes verdades da vida. Mas aprendi a tempo. Estou tirando pelo menos uma hora por dia para ME agradar. E descobri que sou tão facinha de se agradar...
terça-feira, janeiro 09, 2007
Aos pouquinhos
É só comigo ou viver às vezes é muito?
Queria eu assim: em caixas de sapato eu dividiria os setores da minha vida. Uma para a família, uma para o coração, uma para os amigos, uma para o trabalho. Aí, eu as empilharia. Depois, quando Deus desse bom tempo, eu pegaria uma a uma para arrumar. Porque às vezes é muita coisa ao mesmo tempo. E, sinceramente, eu fico cansada.
**********************************************
Hoje o Ri e o James me mostraram uma coisa linda: o meu Robert Downey Jr. em um vídeo de uma música do Elton John. Que lindo!
**********************************************
Nem me falem daquela vaca da Daniella. Nem me falem.
**********************************************
O engraçado de hoje foi a Marcinha brincando comigo:
- Fá, hoje começa o BBB7. Vc não vai perder, né?
E depois eu vi a carinha dela se desfazer em desgosto quando eu engatei uma conversa com a Aline, declinando nomes, situações e ziquiziras dos BBBs passados. Era uma brincadeira, né, Marcinha? Foi mal!
**********************************************
Oi, meu nome é Fabrícia. Eu sou uma fuçadora internética. Sou voyeur.
Queria eu assim: em caixas de sapato eu dividiria os setores da minha vida. Uma para a família, uma para o coração, uma para os amigos, uma para o trabalho. Aí, eu as empilharia. Depois, quando Deus desse bom tempo, eu pegaria uma a uma para arrumar. Porque às vezes é muita coisa ao mesmo tempo. E, sinceramente, eu fico cansada.
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Hoje o Ri e o James me mostraram uma coisa linda: o meu Robert Downey Jr. em um vídeo de uma música do Elton John. Que lindo!
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Nem me falem daquela vaca da Daniella. Nem me falem.
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O engraçado de hoje foi a Marcinha brincando comigo:
- Fá, hoje começa o BBB7. Vc não vai perder, né?
E depois eu vi a carinha dela se desfazer em desgosto quando eu engatei uma conversa com a Aline, declinando nomes, situações e ziquiziras dos BBBs passados. Era uma brincadeira, né, Marcinha? Foi mal!
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Oi, meu nome é Fabrícia. Eu sou uma fuçadora internética. Sou voyeur.
sexta-feira, dezembro 22, 2006
Feliz Toda Vida
Uma rosa é uma rosa.
Dito isso, continuemos.
Conheço pessoas que não gostam de datas comemorativas. Aniversários (os delas e os dos outros), natais, anos-novos. Algumas têm sérios motivos: ou perderam alguém querido nessas datas, ou estão tão embebidos na solidariedade humana que não conseguem comemorar sabendo que outras pessoas passam fome ou sofrem qualquer tipo de violência. Outros, ainda, não gostam porque não gostam, do mesmo jeito que eu não gosto de pimentão, cebola e azeitona.
Realmente, não deveríamos precisar de uma data especial para repensar a vida, ou para perdoar, ou para fazer promessas. Esses deveria ser compromissos diários, constantes. Mas, peraí! Por que somos tão "auto-inflexíveis"? Por que não pensar que pelo menos temos esses dias para fazer essas coisas que não fazemos com a regularidade que devíamos fazer?
Chame o seu Natal do que você quiser. Chame de "O Dia da Grande Abóbora", a la Charlie Brown. Mas eleja esse, ou qualquer outro dia, para fazer mudanças que normalmente você não faz.
Uma amiga minha já combinou com a família: presentes, só em janeiro, quando as lojas entram em liquidação. Natal é no Natal mesmo. Sem presentes. Só com amor.
Deixa para lá a discussão sobre a roupa do papai noel. É muito quente? Não é você que está vestindo!
Uma rosa é uma rosa, independentemente do nome que você der. E ficar bem depende muito mais de você do que de qualquer convenção.
Feliz Dia da Grande Abóbora para todos!
Dito isso, continuemos.
Conheço pessoas que não gostam de datas comemorativas. Aniversários (os delas e os dos outros), natais, anos-novos. Algumas têm sérios motivos: ou perderam alguém querido nessas datas, ou estão tão embebidos na solidariedade humana que não conseguem comemorar sabendo que outras pessoas passam fome ou sofrem qualquer tipo de violência. Outros, ainda, não gostam porque não gostam, do mesmo jeito que eu não gosto de pimentão, cebola e azeitona.
Realmente, não deveríamos precisar de uma data especial para repensar a vida, ou para perdoar, ou para fazer promessas. Esses deveria ser compromissos diários, constantes. Mas, peraí! Por que somos tão "auto-inflexíveis"? Por que não pensar que pelo menos temos esses dias para fazer essas coisas que não fazemos com a regularidade que devíamos fazer?
Chame o seu Natal do que você quiser. Chame de "O Dia da Grande Abóbora", a la Charlie Brown. Mas eleja esse, ou qualquer outro dia, para fazer mudanças que normalmente você não faz.
Uma amiga minha já combinou com a família: presentes, só em janeiro, quando as lojas entram em liquidação. Natal é no Natal mesmo. Sem presentes. Só com amor.
Deixa para lá a discussão sobre a roupa do papai noel. É muito quente? Não é você que está vestindo!
Uma rosa é uma rosa, independentemente do nome que você der. E ficar bem depende muito mais de você do que de qualquer convenção.
Feliz Dia da Grande Abóbora para todos!
quarta-feira, dezembro 20, 2006
I Ching
41 - A Diminuição
Sacrifique o supérfluo em favor do essencial. Aja com moderação e cautela. Não adianta convencer as pessoas de suas intenções. Saber renunciar hoje significa conquistar amanhã. Só assim suas ações serão favorecidas.
Tá bom, então...
Sacrifique o supérfluo em favor do essencial. Aja com moderação e cautela. Não adianta convencer as pessoas de suas intenções. Saber renunciar hoje significa conquistar amanhã. Só assim suas ações serão favorecidas.
Tá bom, então...
terça-feira, dezembro 19, 2006
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