É assim que começa a minha música preferida de Páscoa. Aquela que diz "um ovo, dois ovos, três ovos.." sempre me pareceu uma incitação ao consumo desenfreado. E à posterior dor de barriga. Pior ainda aquela parte do "...azul, amarelo, vermelho também...", porque eu penso naqueles ovos colorido de botecos de quinta.
No geral, gosto muito dessas datas comemorativas. Sou cristã, mas não sou católica. Portanto, posso curtir a alegria sem a culpa. Se bem que eu sempre achei esquisito festejar o desencarne do Cristo. Ainda mais com chocolate, que tem uma conotação meio afrodisíaca. E ainda acrescentam coelhos de olhos vermelhos nessa história!!
(ok, vamos combinar que balinhas, pirulitos, chicletes, jujubas e afins são coisas para crianças, mas chocolates demandam uma certa maturidade para serem apreciados a contento)
As pessoas meio que piram nessas ocasiões. Brigam pelo último Diamante Negro 15 para poder comemorar a Páscoa. Xingam os filhos que escolheram este ou aquele ovo, porque está tudo tão caro...mas compram. E levam ovo recheado de chateação para ofertar às crianças que, naturalmente, terão uma intoxicação alimentar.
Eu comprei há tempos os ovos dos meus amados. Comprei a preferência de cada um, com o maior carinho. Nem me aborreci. Quer dizer...a não ser o do Rodolfo, que eu e a Céci comemos em uma noite sombria, de desespero absoluto, que só poderia ser resolvido com um chocolate. Diamante Negro. 15. Tudo bem, eu confesso. Era comigo que aquela pessoa estava brigando, mas eu abri mão. E comprei um 21.
Adoro a Páscoa!
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