Pessoas, é o seguinte: o Passeio não quer aceitar outro sistema de comentários. O Reblogger está passando por momentos difíceis, mas o Passeio não acha certo abandonar um amigo em dificuldades. Tentei colocar outros, mas não adiantou. O Passeio não aceitou...
*Colou??
*Isso é só uma desculpa para o fato de eu não saber mexer com html...
*Usei uma prosopopéia legal...
terça-feira, setembro 06, 2005
quarta-feira, agosto 31, 2005
As time goes by
Momento exato em que eu me senti com 3.6:
Fabby – James, vamos fazer uma alegrinha ali no Monumas?
James – Ô, Fá, eu não posso... tenho #######.
Fabby – O quê? Você tem coração de galo???
James – Fá, sua surda! Eu disse que tenho uma COLAÇÃO DE GRAU!!!
Então... me senti a própria velhinha da Praça...
***********************************************
Branco Leone e Arquimimo... querem um cafezinho?
Fabby – James, vamos fazer uma alegrinha ali no Monumas?
James – Ô, Fá, eu não posso... tenho #######.
Fabby – O quê? Você tem coração de galo???
James – Fá, sua surda! Eu disse que tenho uma COLAÇÃO DE GRAU!!!
Então... me senti a própria velhinha da Praça...
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Branco Leone e Arquimimo... querem um cafezinho?

sexta-feira, agosto 26, 2005
Véspera
Eu brinco muito. Gosto muito de fazer trocadalhos do carilho (percebem??). Uma vez, uma amiga me disse que não sabia quando eu estava falando sério ou não.
É porque eu já tentei ser sóbria. Já tentei ser séria. Mas não deu certo mesmo. Queria tanto ser sombria, ter ar de intelectual. Mas não deu. Primeiro porque eu ia precisar fumar. Todo ar sombrio tem uma fumacinha em volta. E eu abomino cigarro. Depois, eu precisaria ser trágica. E todas as vezes que eu tentei ser trágica, só consegui ser cômica.
Um dia, eu percebi que estava colocando muitas coisas que não eram importantes na mochila da minha vida. E essa mochila foi ficando pesada. Guardava papéis de bala e comentários maldosos, entradas de cinema e críticas ferinas. Minha vida foi ficando assim, que nem agenda de adolescente, sabe como é?
Mas resolvi fazer uma limpa. Cansei de carregar tantas coisas esquisitas. Aprendi a rir de mim mesma, a não me levar tão a sério... e foi tão bom... e ainda é. Tirei o supérfluo e o que sobrou foi essa pessoa que não deixa escapar nenhuma chance de brincar.
Deixo a sobriedade para quem fuma e tem úlcera.
E hoje, um dia antes do meu aniversário, eu ganhei uma festinha aqui no trabalho. E chorei feito uma bocó. Porque não quero perder mais nenhuma chance de me emocionar.
Obrigada, Lê, Tê, Palt, David, James, Josias, Jackson, Chico, Teruz pelos bolos, pelo amor diário, pela alegria que eu sinto por conviver com vcs, pelas fotos, por terem me feito chorar, pelo convite para a happy hour (todas as minhas horas são "happys" com vocês).
É porque eu já tentei ser sóbria. Já tentei ser séria. Mas não deu certo mesmo. Queria tanto ser sombria, ter ar de intelectual. Mas não deu. Primeiro porque eu ia precisar fumar. Todo ar sombrio tem uma fumacinha em volta. E eu abomino cigarro. Depois, eu precisaria ser trágica. E todas as vezes que eu tentei ser trágica, só consegui ser cômica.
Um dia, eu percebi que estava colocando muitas coisas que não eram importantes na mochila da minha vida. E essa mochila foi ficando pesada. Guardava papéis de bala e comentários maldosos, entradas de cinema e críticas ferinas. Minha vida foi ficando assim, que nem agenda de adolescente, sabe como é?
Mas resolvi fazer uma limpa. Cansei de carregar tantas coisas esquisitas. Aprendi a rir de mim mesma, a não me levar tão a sério... e foi tão bom... e ainda é. Tirei o supérfluo e o que sobrou foi essa pessoa que não deixa escapar nenhuma chance de brincar.
Deixo a sobriedade para quem fuma e tem úlcera.
E hoje, um dia antes do meu aniversário, eu ganhei uma festinha aqui no trabalho. E chorei feito uma bocó. Porque não quero perder mais nenhuma chance de me emocionar.
Obrigada, Lê, Tê, Palt, David, James, Josias, Jackson, Chico, Teruz pelos bolos, pelo amor diário, pela alegria que eu sinto por conviver com vcs, pelas fotos, por terem me feito chorar, pelo convite para a happy hour (todas as minhas horas são "happys" com vocês).

quinta-feira, agosto 25, 2005
Perguntinha inocente...
segunda-feira, agosto 22, 2005
Teje presa!!
Visualizem a cena: Fabby vagando pelo aeroporto de Guarulhos. Nada para fazer. Mais cinco horas de espera pela frente. Eu já havia lido todas as revistas "pastel-de-vento". De repente, me deparo com um livro. "O Esquadrão da Moda". Existe um programa no P&A com o mesmo nome. Não sei se é o livro do programa ou se é o programa do livro. Enfim, isso não vem ao caso.
São duas inglesas. As duas altas. Uma mais magrinha, a outra mais cheinha. Na introdução, as duas expõem os próprios defeitos físicos sem dó nem piedade. É um tal de bunda gorda, braço grosso, barriga flácida, e por aí vai ladeira abaixo... também não vem ao caso.
O que vem ao caso é que eu descobri que estou fazendo tudo errado. Eu só uso o que está na coluna do "errado". Entrei em pânico. De repente, eu estava indo para a Alemanha com uma mala cheia do conteúdo da coluna "errado".
Um exemplo: calça Capri. Fiquei tão feliz quando achei uma calça que eu podia usar imediatamente, sem a necessidade de fazer bainha... mas eu não posso usar calça Capri. Problema: tornozelos grossos, pernas curtas...
Foi mais ou menos o que eu senti quando descobri a quantidade de açúcar presente em uma beterraba. E eu que estava tão feliz por estar comendo algo saudável...
Eu podia ligar o botão do fds, não é? Mas é difícil quando se trata desse assunto. Porque roupa é uma coisa que incomoda.
Ah, as mocinhas do livro aconselham as leitoras a não dizerem onde elas conseguiram aquelas dicas 'quentes' de como se vestir. Dessa maneira, as outras ficariam morrendo de inveja e curiosidade.
Mas eu sou boazinha... não vou deixar vcs ficarem curiosos. Ou será que eu só quero companhia na coluna do "errado"????
São duas inglesas. As duas altas. Uma mais magrinha, a outra mais cheinha. Na introdução, as duas expõem os próprios defeitos físicos sem dó nem piedade. É um tal de bunda gorda, braço grosso, barriga flácida, e por aí vai ladeira abaixo... também não vem ao caso.
O que vem ao caso é que eu descobri que estou fazendo tudo errado. Eu só uso o que está na coluna do "errado". Entrei em pânico. De repente, eu estava indo para a Alemanha com uma mala cheia do conteúdo da coluna "errado".
Um exemplo: calça Capri. Fiquei tão feliz quando achei uma calça que eu podia usar imediatamente, sem a necessidade de fazer bainha... mas eu não posso usar calça Capri. Problema: tornozelos grossos, pernas curtas...
Foi mais ou menos o que eu senti quando descobri a quantidade de açúcar presente em uma beterraba. E eu que estava tão feliz por estar comendo algo saudável...
Eu podia ligar o botão do fds, não é? Mas é difícil quando se trata desse assunto. Porque roupa é uma coisa que incomoda.
Ah, as mocinhas do livro aconselham as leitoras a não dizerem onde elas conseguiram aquelas dicas 'quentes' de como se vestir. Dessa maneira, as outras ficariam morrendo de inveja e curiosidade.
Mas eu sou boazinha... não vou deixar vcs ficarem curiosos. Ou será que eu só quero companhia na coluna do "errado"????

quinta-feira, agosto 18, 2005
Lorem Ipsum
Eu trabalho com uma equipe de designers. Sou apaixonada por essa profissão. Esses meus amigos, especialmente, têm um senso estético apuradíssimo. Todos os dias aprendo coisas interessantíssimas com eles.
Hoje estávamos conversando sobre o "LoremIpsum ". Quando se está fazendo uma programação visual que contenha um texto que ainda não foi definido, usa-se um texto falso, em latim. É o "Lorem Ipsum".
O que eu sempre ouvi dizer foi que esse texto não tinha significado nenhum. Fui fazer uma pesquisa. E descobri que ele tem significado sim. E é lindo...
"Neque porro quisquam est qui dolorem ipsum quia dolor sit amet, consectetur, adipisci velit..."
"There is no one who loves pain itself, who seeks after it and wants to have it, simply because it is pain...."
Tradução livre:
Não existe uma pessoa sequer que ame a dor em si mesma, que a persiga ou a deseje, simplesmente porque é dor...
Esse texto está no "de Finibus Bonorum et Malorum" de Cícero, que foi escrito em 45 a.C.
Mas o que me atraiu foi o teor hedonista do texto. Até mesmo na dor buscamos o prazer. O prazer é o fim de tudo o que procuramos.

**************************************************
E, já que hoje decidimos dedicar o dia ao hedonismo, fizemos uma sessão
de morangos com Nutella... e foi um prazer só...
Hoje estávamos conversando sobre o "LoremIpsum ". Quando se está fazendo uma programação visual que contenha um texto que ainda não foi definido, usa-se um texto falso, em latim. É o "Lorem Ipsum".
O que eu sempre ouvi dizer foi que esse texto não tinha significado nenhum. Fui fazer uma pesquisa. E descobri que ele tem significado sim. E é lindo...
"Neque porro quisquam est qui dolorem ipsum quia dolor sit amet, consectetur, adipisci velit..."
"There is no one who loves pain itself, who seeks after it and wants to have it, simply because it is pain...."
Tradução livre:
Não existe uma pessoa sequer que ame a dor em si mesma, que a persiga ou a deseje, simplesmente porque é dor...
Esse texto está no "de Finibus Bonorum et Malorum" de Cícero, que foi escrito em 45 a.C.
Mas o que me atraiu foi o teor hedonista do texto. Até mesmo na dor buscamos o prazer. O prazer é o fim de tudo o que procuramos.

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E, já que hoje decidimos dedicar o dia ao hedonismo, fizemos uma sessão
de morangos com Nutella... e foi um prazer só...

segunda-feira, julho 25, 2005
Ziquizira Card
- Descobrir que o corretor do seu plano de saúde deu um golpe no escritório e fugiu com o seu cheque... R$800,00
- Receber a fatura do seu cartão e perceber que a American Airlines não só não estornou a primeira parcela da passagem que vc cancelou, como também cobrou a segunda parcela... R$839,00
Tudo bem, tudo bem... eu já entendi tudo... eu preciso aprender alguma lição sobre alguma coisa. Mas já deu, né? Dá para parar com esse estágio de urucubaca? Cansei!
*********************************************
Ah!
- Viajar na quinta para a Alemanha para ver a irmã-mais-do-que-amada e a sobrinha-afilhada-coisa-mais-linda-do-mundo... NÃO TEM PREÇO!!!
- Receber a fatura do seu cartão e perceber que a American Airlines não só não estornou a primeira parcela da passagem que vc cancelou, como também cobrou a segunda parcela... R$839,00
Tudo bem, tudo bem... eu já entendi tudo... eu preciso aprender alguma lição sobre alguma coisa. Mas já deu, né? Dá para parar com esse estágio de urucubaca? Cansei!
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Ah!
- Viajar na quinta para a Alemanha para ver a irmã-mais-do-que-amada e a sobrinha-afilhada-coisa-mais-linda-do-mundo... NÃO TEM PREÇO!!!
quinta-feira, julho 21, 2005
Um grilo
Conta a história que um general romano, sempre que voltava vitorioso de uma batalha, fazia o desfile pelas ruas da cidade com um grilo bem perto de seu ouvido. Enquanto a multidão o ovacionava, o grilo dizia "Você é humano, vai morrer. É feio, barrigudo, doente". E isso fazia com que o general tivesse cada vez mais vitórias em suas batalhas. Porque o grilo não permitia que ele acreditasse na multidão, que o considerava um deus.
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Essa história se encaixa perfeitamente no momento político que estamos vivendo...
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Essa história se encaixa perfeitamente no momento político que estamos vivendo...
quarta-feira, julho 20, 2005
Teorias para quem precisa
Existem milhares de teorias pela aí, não é mesmo? Eu gosto muito de algumas. E gosto bastante da idéia de pensar, elaborar uma teoria e depois descobrir que ela já era mais velha que andar para frente. Porque isso fecha um ciclo.
Depois de assistir ao filme "Guerra dos Mundos", comecei a reciclar uma das minhas teorias prediletas: a dos microuniversos. Todas as relações humanas se repetem em escalas diferentes, dependendo do ambiente em que ocorram. Às vezes, ficamos horrorizados com as atitudes do chefe de uma nação, do general de um exército, que detonam guerras e comprometem vidas inocentes. Mas esquecemos que, em medidas menores, também comprometemos a vida de quem nos acompanha com as nossas decisões erradas, baseadas no orgulho ou em outros sentimentos desafiadores.
E tem também a teoria do tempo. Um dia, eu estava tomando banho, e me veio um click! Há dez anos, eu tinha planos. Planos que eu acabei não realizando, por um motivo ou outro. Então, comecei a perceber que estava vivendo uma espécie de flash-back do futuro. Sim, porque dali a dez anos, eu teria outro click sobre os planos que estava começando a fazer naquele momento. E, de repente, vi que estava tudo ali, ao meu alcance. Que tudo é realmente provisório.
Resumindo: não há coisa nova sob o sol. Só a nossa capacidade de reinventar nossas experiências.

Frida Kahlo – El Abrazo
Depois de assistir ao filme "Guerra dos Mundos", comecei a reciclar uma das minhas teorias prediletas: a dos microuniversos. Todas as relações humanas se repetem em escalas diferentes, dependendo do ambiente em que ocorram. Às vezes, ficamos horrorizados com as atitudes do chefe de uma nação, do general de um exército, que detonam guerras e comprometem vidas inocentes. Mas esquecemos que, em medidas menores, também comprometemos a vida de quem nos acompanha com as nossas decisões erradas, baseadas no orgulho ou em outros sentimentos desafiadores.
E tem também a teoria do tempo. Um dia, eu estava tomando banho, e me veio um click! Há dez anos, eu tinha planos. Planos que eu acabei não realizando, por um motivo ou outro. Então, comecei a perceber que estava vivendo uma espécie de flash-back do futuro. Sim, porque dali a dez anos, eu teria outro click sobre os planos que estava começando a fazer naquele momento. E, de repente, vi que estava tudo ali, ao meu alcance. Que tudo é realmente provisório.
Resumindo: não há coisa nova sob o sol. Só a nossa capacidade de reinventar nossas experiências.

Frida Kahlo – El Abrazo
quinta-feira, julho 14, 2005
quarta-feira, julho 13, 2005
Conversinha miúda
Eu estou aqui, tentando manter o nariz (congelado) para fora desse mar de lama que tem corrido em Brasília nas últimas semanas.
Só para registrar: não suporto mais olhar para aquele Roberto Jefferson. Não gosto dele desde quando havia mais dele no mundo. E fico estupefacta quando algum amigo meu diz que ele está "ótimo", que ele é "o máximo".
Peraí... como ele sabe de tanta coisa, com tantos detalhes? Entre tantos bandidos, ele está no Top 10. E ainda vira herói?
O único jeito é apelar para a filosofia oriental. Crises são sinais de mudança. Um terremoto nada mais é do que a acomodação das camadas da Terra. Vamos pagar (como nesses anos todos) para ver.
Estou torcendo para que tudo acabe bem. Eu e a velhinha de Taubaté aqui do lado...
****************************************************************
Vc já foi ver Madagascar??? Vai, vai!! Eu adorei, é muito engraçado. E muito bem feito.
****************************************************************
E Guerra dos Mundos? Vá também. Um amigo meu diz que os filmes do Tom Cruiser se dividem entre aqueles que ele faz de óculos escuros e os que ele faz sem óculos escuros. Os sem óculos são bons.
****************************************************************
Fantástico. Domingo. ONG Amigos do Bem. Maravilha. Parabéns!!!
Só para registrar: não suporto mais olhar para aquele Roberto Jefferson. Não gosto dele desde quando havia mais dele no mundo. E fico estupefacta quando algum amigo meu diz que ele está "ótimo", que ele é "o máximo".
Peraí... como ele sabe de tanta coisa, com tantos detalhes? Entre tantos bandidos, ele está no Top 10. E ainda vira herói?
O único jeito é apelar para a filosofia oriental. Crises são sinais de mudança. Um terremoto nada mais é do que a acomodação das camadas da Terra. Vamos pagar (como nesses anos todos) para ver.
Estou torcendo para que tudo acabe bem. Eu e a velhinha de Taubaté aqui do lado...
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Vc já foi ver Madagascar??? Vai, vai!! Eu adorei, é muito engraçado. E muito bem feito.
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E Guerra dos Mundos? Vá também. Um amigo meu diz que os filmes do Tom Cruiser se dividem entre aqueles que ele faz de óculos escuros e os que ele faz sem óculos escuros. Os sem óculos são bons.
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Fantástico. Domingo. ONG Amigos do Bem. Maravilha. Parabéns!!!
quarta-feira, julho 06, 2005
Tempo da delicadeza
– Banco do Brasil, bom dia!
– Bom dia, o senhor Jonei, por favor.
– Quem gostaria?
– Meu nome é Fabrícia.
– Fabrícia de onde?
(Eu nunca sei como responder a essa pergunta. De Belém? Da minha casa? Daqui de Brasília mesmo?)
– Como assim?
– Física ou jurídica?
– Faz diferença?
– Sim, senhora. Existem os gerentes de contas físicas e os de contas jurídicas.
– Sei... mas o Jonei é de pessoa física ou de pessoa jurídica?
– Ele é o gerente geral...
– Então, é com ele que eu quero falar...
– A senhora não pode me adiantar o assunto?
– Não... se eu quero falar é com ele, como eu vou adiantar o assunto para vc?
– Mas qual é o assunto?
– Eu posso falar com ele?
– Só se a senhora vier aqui pessoalmente.
– Ah, ele não atende ao telefone?
– Às vezes. Mas, se a senhora vier aqui, consegue falar com ele.
– ...
Estou procurando as câmeras até agora... era uma pegadinha, só podia ser...
– Bom dia, o senhor Jonei, por favor.
– Quem gostaria?
– Meu nome é Fabrícia.
– Fabrícia de onde?
(Eu nunca sei como responder a essa pergunta. De Belém? Da minha casa? Daqui de Brasília mesmo?)
– Como assim?
– Física ou jurídica?
– Faz diferença?
– Sim, senhora. Existem os gerentes de contas físicas e os de contas jurídicas.
– Sei... mas o Jonei é de pessoa física ou de pessoa jurídica?
– Ele é o gerente geral...
– Então, é com ele que eu quero falar...
– A senhora não pode me adiantar o assunto?
– Não... se eu quero falar é com ele, como eu vou adiantar o assunto para vc?
– Mas qual é o assunto?
– Eu posso falar com ele?
– Só se a senhora vier aqui pessoalmente.
– Ah, ele não atende ao telefone?
– Às vezes. Mas, se a senhora vier aqui, consegue falar com ele.
– ...
Estou procurando as câmeras até agora... era uma pegadinha, só podia ser...
segunda-feira, julho 04, 2005
A Teoria do Espelho
Antes de começar a minha sessão de divagação, devo avisar que não pretendo ser autora de auto-ajuda. São constatações apenas... vamos a ver:
Esse sentimento de ser uma fraude começou há uns dez anos. Havia essa incapacidade enorme de receber elogios. Não era uma simples vergonha. Era o embaraço de me saber não merecedora desses elogios. Então, eu era uma fraude.
O tempo passou e, com a maturidade, o sentimento de fraude só aumentou. Imaginava eu estar desmentindo aquele ditado que fala sobre enganar todos o tempo todo. Eu conseguia! E magistralmente.
Eu não era tão bonita, nem tão inteligente. Não era forte, nem corajosa. Eu tinha medo. E, às vezes, mentia. E, às vezes, criava situações para chamar a atenção das pessoas que eu amava. E isso fazia de mim uma fraude maior ainda.
Minhas irmãs, minhas amigas estavam vivendo vidas reais, sentimentos concretos, enquanto eu estava sempre metida em um relacionamento impossível, cheio de meandros sofridos.
Hoje eu lido melhor com isso. E elaborei a Teoria do Espelho: as pessoas vêem em mim reflexos do que elas são. Por isso me acham tão bonita, tão legal, tão especial. Minha fraude agora tem razão de ser.
Ah... não estou triste não... nem amarga... estou gripada, e é só.
Esse sentimento de ser uma fraude começou há uns dez anos. Havia essa incapacidade enorme de receber elogios. Não era uma simples vergonha. Era o embaraço de me saber não merecedora desses elogios. Então, eu era uma fraude.
O tempo passou e, com a maturidade, o sentimento de fraude só aumentou. Imaginava eu estar desmentindo aquele ditado que fala sobre enganar todos o tempo todo. Eu conseguia! E magistralmente.
Eu não era tão bonita, nem tão inteligente. Não era forte, nem corajosa. Eu tinha medo. E, às vezes, mentia. E, às vezes, criava situações para chamar a atenção das pessoas que eu amava. E isso fazia de mim uma fraude maior ainda.
Minhas irmãs, minhas amigas estavam vivendo vidas reais, sentimentos concretos, enquanto eu estava sempre metida em um relacionamento impossível, cheio de meandros sofridos.
Hoje eu lido melhor com isso. E elaborei a Teoria do Espelho: as pessoas vêem em mim reflexos do que elas são. Por isso me acham tão bonita, tão legal, tão especial. Minha fraude agora tem razão de ser.
Ah... não estou triste não... nem amarga... estou gripada, e é só.
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