Bom, obedecendo a todas aquelas propagandas do Ministério da Saúde e temendo pela sanidade mental da minha doutora das partes íntimas, que quase teve um siricotico, fui fazer a tal da mamografia.
Faz parte da minha capenga personalidade pesquisar antes de me aventurar por regiões nunca dantes desbravadas. E fui ficando apavorada com os relatos de quem já havia feito. Primeiro que, quando eu pronunciava o nome do exame, recebia em troca uma cara que beirava a histeria. Depois, vinham relatórios repletos de "ais", "uis", "urghs" e quetais.
Já que não tinha jeito... meti os peitos!
E não foi nada daquilo que me falaram... foi 1.000 vezes pior!!!!!!! Que dor, que agonia!!!
A mocinha operadora da máquina de tortura, depois de moldar minha peitchola em forma de um hamburguer do Mc Donald's (sim, porque o do Marvin é mais grossinho... daí vcs imaginam o aperto), ainda avisou, com a voz mais sádica possível: "Vou apertar mais um pouquinho..." APERTAR MAIS O QUÊ, MINHA FILHA???
E ainda pede para eu não respirar. Como se eu já não estivesse totalmente roxa há uns vinte minutos...
Claro que, entre um apertão e outro, entabulei uma conversa com a mocinha. Perguntei como se dava o exame naquelas mocinhas que têm o peito assim, digamos, tal qual um ovo frito. Ela me contou que os puxões, nesses casos, são mais fortes. Arrepiei todinha...
A verdade é uma só: antes tudo isso do que um câncer de mama não identificado no início!
E, para fechar com chave de ouro, uma ecografia trans!!! D-I-L-Í-Ç-A!!!!