sexta-feira, junho 30, 2006

E Viva o Salsichón!!!

Olha, para ser bem sincera, eu não estava torcendo contra a Argentina. Eu estava torcendo pela Alemanha mesmo, afinal, uma parte muito especial e amada da minha família mora/nasceu lá.

Mas, para ser um tiquinho mais sincera, não dá para evitar a sensação gostosa de saber que os nossos hermanos vão para casa mais cedo. Foram descansar, tadinhos... afinal 6 x 0 na Sérvia e Montenegro não é para qualquer um... kkkk

Vaya con Dios, mi vida...

Vaya con Dios, mi amor...




*E não é que essas risadas passaram a fazer todo o sentido para mim???

quarta-feira, junho 21, 2006

Tanto amor


Houve um tempo em que eu te quis com tanta força e com tantas saudades. Todas as noites, eu pedia a Deus, a Buda, a Alá, a Oxalá só mais uma chance. Só mais uma chance de te ver. De te abraçar, de te beijar, de deitar ao teu lado.

Eu não fui uma boa menina. Não obedeci, nem aos meus pais, nem aos pais de ninguém. Não cumpri com as minhas obrigações. Elas ficaram em alguma gaveta, acumulando moras, juros, taxas e números sem sentido.

Menti por boas e por más razões. Enganei, roubei, levantei falso testemunho. Desejei coisas do próximo, e do outro, e do outro, e do outro.

Mas, por essas coisas que a gente não entende na primeira leitura, Deus, ou Buda, ou Alá, ou Oxalá resolveu me dar a chance que eu pedi.

E eu te abracei de novo. E te beijei e deitei ao teu lado. E foi tão simples, muito mais simples do que eu imaginava. Todas as dores voltaram para o seu tamanho natural. E eu respirei de novo, de um jeito que há dez anos não fazia.

Não existe mais caminho a percorrer. Eu sou o caminho. Com pedras, buracos, flores e atalhos. Eu sou o caminho. E tenho você dentro de mim. Para sempre agora.

A volta

Agora em definitivo (por que, céus, eu estou usando o bordão do Gavião Bueno? Eu não suporto esse fulano. Eu e as minhas bestices!)

Voltinhas do Olhar










Minha amilga está mais feliz. O mundo volta a ficar mais bonito.


Estou trabalhando em dois lugares, dez horas por dia. Resultado: trabalhos da pós atrasados, leituras atrasadas, olheiras, dor de cabeça e dinheirinho na conta para pagar (quase) todas as minhas dividazinhas (estou tentando minimizá-las, jogada psicológica).


Tive visita linda e querida da minha prima linda e querida. Mas foi visita rapidinha: uma semana só.


Onde está a Sheilinha? Semana passada, na Rússia. Hoje, na Itália ou na Suíça. Amanhã? Só Deus sabe...


Sim, eu estive em Nova Iorque (apesar de todos os pedidos do Lulu). Sim, eu me apaixonei pela cidade. Sim, eu estou mais e mais e mais e mais infinitamente tudo de lindo e de bom amando o Ysaac.


Esbodeguei o meu tornozelo esquerdo. Ainda não sei o que é. Nem os médicos sabem. Um diz que foi distensão. O outro aposta em um edema frio. Quem dá mais?

Ahhhh... estou loira. Quero dizer, estou mezzo loira, mezzo morena. Às vezes acho que as luzes me envelheceram. Mas é só às vezes.


A vida está boa, de verdade. E não é que o Sabino estava certo quando disse que tudo acaba bem? E que se não está bem é porque ainda não acabou? Pois que venha o resto! Estou preparada.

sexta-feira, junho 02, 2006

O que parece e o que é

Livre adaptação de uma história contada pela Marcinha.

"Uma vez eu tive um namorado. E ele era um namorado tão bom, e era tão bom estar com ele, que eu até esquecia que tinha namorado. Ele não causava sobressaltos na minha vida. De repente, eu esqueci que tinha namorado por três dias. Estava cheia de coisas para fazer e simplesmente não liguei. Na noite do terceiro dia, relembrei maravilhada que tinha um namorado. E liguei. E tão inebriada estava com a descoberta de que ele não me fazia falta, que acabei contando sobre o esquecimento. O moço ficou nervoso. Jurou vingança, rogou pragas. E terminou o namoro. E eu não pude dizer a ele que o amava tanto, mas tanto, que acabei por esquecer. Como às vezes esqueço de mim."


O que dizer dos extremos? Nada. Fala-se mais quando se cala.

Heroína atrasada

Amiga, eu vi o caminhão vindo. Vi, e juro, tentei ter forças para puxar você pro acostamento. Mas você estava tão feliz no meio da rua, que nem viu todas as luzes, nem escutou as buzinas. Parecia uma criança brincando no asfalto. Ainda tentei empurrar você, mas saiu um empurrãozinho leve, fraco diante da força desse seu querer, tão assustador para mim. E a única coisa que eu pude fazer foi abraçar você para tentar minimizar o impacto. Perdoa essa sua heroína atrasada. Eu devia ter dito. Mesmo sabendo que você iria me odiar. Mesmo sabendo que você não ia me escutar. Mas eu devia ter dito. Devia ter chamado você de boba, de idiota, de cega. Devia ter rasgado retratos e amaldiçoado o nome dele. Isso enquanto era tempo. Devia ter contratado detetives, aumentado histórias, fomentado suspeitas. Mentido mentiras brancas, mentiras caridosas.

Mas... não é isso que chamam de vida, minha amiga? E não é isso que parece tão maior do que nós que nem a vontade de enfiar a cabeça no chão e esperar a banda passar é respeitada? Eu não sinto a sua dor, porque ela é só sua. Tenho as minhas, que sabem doer como profissionais. E a elas adiciono mais esta: ver você adolescendo no amor.

sexta-feira, maio 05, 2006

Vamos dar um tempo!

Sabe aquela história do não ter nada de bom para dizer? E aí é melhor ficar calada?

Zintão, é isso aí!

Quando eu tiver alguma coisa boa para dizer, eu volto.

Beijos

sexta-feira, abril 07, 2006

Triste! :-(

Não, não era para eu publicar o post anterior hoje. Nem prestei atenção...

Hoje eu estou triste, muito triste. Começou de manhã. Liguei para a Sheila. Ela atendeu aos prantos. Tinha acabado de assinar a autorização para sacrificar a cachorrinha dela. Uma rotweiller gigantesca, doce e carinhosa. Câncer. A Bele foi a única cachorrinha vítima de seqüestro que eu conheci.

À tarde, minha amilga querida-amada liga para contar que o Snarf morreu. Gatinho lindo, filhote da Kelly.

Não vou cair no lugar-comum de dizer que só quem tem animais de estimação sabe o que é essa tristeza. Tem muita gente que não tem e sabe. Tem muita gente que tem e não faz a mínima idéia.

Vou só dizer que estou triste. Esses bichinhos, de várias maneiras, trouxeram alegria para as minhas duas amigas-quase-irmãs. E isso é uma riqueza que poucas pessoas sabem valorizar.

Cuma???

Hoje estou dando uma de Branco. Fui ver que pesquisas do Google direcionam as pessoas ao Passeio. Hummmm... nada de interessante... peraí, achei uma coisa:

FRASES DE EFEITO EM INGLÊS SOBRE A PÁSCOA!!

Vou tentar ajudar. Como não conheço frases de efeito em inglês sobre a Páscoa, vou fazer uma livre tradução, ok?

O moço paquerando a moça na rua:
– Girl, do you want to taste my chocolat little eggs? (se ele for moreno ou negro, o efeito é maior)
– Hei, do you wanna see the little rabbit coming out of the hole?

Alguém conhece mais alguma?

quinta-feira, abril 06, 2006

O fundo do meu poço tem subsolo...

Depois de tantos puxões (ei, trocando a ordem das letras fica x[ch]upões. Mas isso não interessa), sabem o que me aconteceu? Não?

VOU TER QUE REFAZER A MAMOGRAFIA!!!

TÁQUEOSPA!!!!!

quarta-feira, abril 05, 2006

É fácil... você consegue...

Olha só, eu vou explicar: quando inspirar, você puxa o umbigo para dentro e para cima. Na expiração, você contrai o assoalho pévilco*. Vamos lá...


*Oh, yes! Minhas aulas de yoga começaram!!!

terça-feira, abril 04, 2006

Eu tenho peito!! E são dois!!!

Bom, obedecendo a todas aquelas propagandas do Ministério da Saúde e temendo pela sanidade mental da minha doutora das partes íntimas, que quase teve um siricotico, fui fazer a tal da mamografia.

Faz parte da minha capenga personalidade pesquisar antes de me aventurar por regiões nunca dantes desbravadas. E fui ficando apavorada com os relatos de quem já havia feito. Primeiro que, quando eu pronunciava o nome do exame, recebia em troca uma cara que beirava a histeria. Depois, vinham relatórios repletos de "ais", "uis", "urghs" e quetais.

Já que não tinha jeito... meti os peitos!

E não foi nada daquilo que me falaram... foi 1.000 vezes pior!!!!!!! Que dor, que agonia!!!

A mocinha operadora da máquina de tortura, depois de moldar minha peitchola em forma de um hamburguer do Mc Donald's (sim, porque o do Marvin é mais grossinho... daí vcs imaginam o aperto), ainda avisou, com a voz mais sádica possível: "Vou apertar mais um pouquinho..." APERTAR MAIS O QUÊ, MINHA FILHA???

E ainda pede para eu não respirar. Como se eu já não estivesse totalmente roxa há uns vinte minutos...

Claro que, entre um apertão e outro, entabulei uma conversa com a mocinha. Perguntei como se dava o exame naquelas mocinhas que têm o peito assim, digamos, tal qual um ovo frito. Ela me contou que os puxões, nesses casos, são mais fortes. Arrepiei todinha...

A verdade é uma só: antes tudo isso do que um câncer de mama não identificado no início!

E, para fechar com chave de ouro, uma ecografia trans!!! D-I-L-Í-Ç-A!!!!

quinta-feira, março 30, 2006

Adesivo

Estava eu, hoje de manhã, num baita engarrafamento, a caminho da minha consulta com a doutora das partes íntimas. Meu humor não estava dos melhores. Quem passa por esse tipo de consulta sabe o porquê. De repente, veio pelo acostamento da direita um carro na maior ve-lo-ci-da-de e me deu uma cortada que nenhuma lei da física é capaz de explicar. Eu tomei um susto. De amarela-escritório que sou, passei a branca em menos de um segundo.

Quando juntei meus pensamentos de novo, pude ver um adesivo no vidro traseiro do dito. Singelamente, estava escrito:

PAZ NO TRÂNSITO!


Acho que agora deu, né? Podem revelar as câmeras ocultas!!!

quarta-feira, março 29, 2006

Piscadelas

Eu não sei não, mas acho que não aprendi muitas coisas com os meus erros. E também não me tornei uma pessoa melhor depois de alguns sofrimentos. Tem alguém mentindo pra mim?

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A veterinária da minha pitpoodle me disse que não é para deixá-la (a pitpoodle) subir em camas ou sofás. Porque, desse jeito, ela (a pitpoodle) perde o referencial de hierarquia, e fica achando que é gente.

Se ela (a veterinária) tivesse me dito isso antes, eu teria mandado um monte de seres que conheço sentarem no chão. Deve ser por isso que eles estão jurando que são gente até hoje...















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Mais conversas com as sobrinhas...

Eu - Me deu uma saudade de você hoje!
Céci - Por quê? Você me viu de manhã, antes de eu ir pra escola!
Eu - Não sei, só me deu saudade...
Céci - Tia, eu não entendo você!


Eu - Oi, Laila, Lailoca! A dinda vai te ensinar a música do coelhinho!
Laila - Piri (que, em lailês, significa "peraí")...
Eu - Laila?
Laila - Num quero coelho. Quero a galinha magricela!