quarta-feira, outubro 06, 2004

Rosebud

Hoje, tal qual um Cidadão Kane, acordei com uma palavra que teimava em bailar na minha cabeça. Mas, como o roteiro da minha vida não foi escrito por Orson Welles, nada de "Rosebud" ou de palavras mais estranhas, exóticas e merecedoras de uma investigação. A palavra era "curso". Curso do quê, Deus meu??!!

Desde ontem que o dia está estranho, ou seja, o dia de ontem ainda não terminou para mim. E está estranho. O tempo está estranho, uma chuva tímida, querendo vir, mas que se atrapalha um pouco e só goteja. E eu, sonhando com tempestades.

(Preciso parar aqui para pedir desculpas: Pat, seu sei que, se chover, você não vai poder andar na sua moto nova. Mas é só um pouquinho, prometo.)

Estou com um questionamento na minha cabeça, sentado ao lado da palavra "curso":

Quem não acredita em Deus, recorre a quem ou a o quê nas horas de desespero? Vi um olhar vazio e desesperado ontem. Que me pediu para rezar. Porque ela não acredita, mas eu acredito. Então, eu posso, mediante procuração, rezar por ela. Eu acredito em Deus. Não acredito é em certas pessoas. Será que elas existem?

Bom, de tudo isso surge uma coisa que eu tenho certeza de que me deixa feliz: hoje é o aniversário do Rodolfo. Parabéns, meu anjo. Amo muito você. Hoje à noite nós vamos cantar parabéns para você. Eu, Bíola, Céci, talvez papai e mamãe.

Laila gosta de uvas (come até a casca), Sam está melhor, Babi está adorando a escolinha e eu acho que a Céci estragou meu lápis de olho (ela jura que não). Um dia me disseram que o que me salva é o amor que eu sinto. Ainda bem...

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