A minha amiga Kika me convidou para assistir a uma apresentação de dança. Eu fui, claro... em dias em que até injeção na testa não é mais de graça (vide Botox), um convite assim é sempre muito bem-vindo...
Primeiro, porque eu amoooooo dança. Fui inoculada com o vírus da arte ainda no século passado. E morro de saudades de palco, sapatilha, breu, linólio, unha encravada, músculo distendido, dor de barriga...
Segundo, porque sair com a Kika é sempre uma aventura. E eu me divirto muito com essa minha amiga. Ela fica fazendo comentários muito pertinentes. E eu exercito a minha capacidade de fazer cara de samambaia quando estou morrendo de vontade de rir.
Quer dizer, eu muito séria, observando a moça se contorcer sobre um tapete de grama sintética, expressando todo o seu id, ego, sunt e o caramba a quatro, em um espaço 2x2, com mais umas oitenta pessoas, suando feito cerveja no freezer, e a Kika vem com esta:
"Detesto esse povo que pensa que incomodar a platéia é arte!"
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A cada dia, eu descubro algo novo sobre mim. Hoje descobri que, definitivamente, tenho talento para heroína de novela mexicana.
É que, depois de um final de semana com tudo de ruim e mais um pouco, eu acordo hoje cheia de energia, pronta para qualquer batalha.
Devo estar com algum fio trocado...
segunda-feira, abril 25, 2005
quarta-feira, abril 20, 2005
Coisas que a tecnologia poderia fazer por mim...
1. Botão de "mute" em algumas pessoas (em mim inclusive);
2. Carregador de bateria humana (e não me perguntem onde ele seria plugado);
3. "Pause" em algumas cenas, para eu poder analisar tudo com atenção;
4. Pessoas DVD, que não precisam rebobinar os acontecimentos. Nada mais trágico do que ficar rebobinando o que já passou;
5. Pele com sensor de doidice e de canalhice.
Por hoje, está bom...
2. Carregador de bateria humana (e não me perguntem onde ele seria plugado);
3. "Pause" em algumas cenas, para eu poder analisar tudo com atenção;
4. Pessoas DVD, que não precisam rebobinar os acontecimentos. Nada mais trágico do que ficar rebobinando o que já passou;
5. Pele com sensor de doidice e de canalhice.
Por hoje, está bom...
quinta-feira, abril 14, 2005
Deu no New York Times
Consumo excessivo de líquidos ao correr pode ser fatal, dizem médicos
Excesso de água no sangue é muito mais perigoso que desidratação
Nós somos animaizinhos de laboratório mesmo... toma água... não, agora não toma mais não! Não toma café... agora pode tomar! Não come ovo... agora pode comer! Ops, morreu? Foi mal, aí...
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Eu estava lendo uma matéria que contava sobre um político americano que "saiu do armário". Nada de novo. O lance é que ele sempre votou contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
De lá do outro lado, o David grita:
"Gay e mal-amado!"
É, pessoas, eu ainda ganho para trabalhar aqui...
Excesso de água no sangue é muito mais perigoso que desidratação
Nós somos animaizinhos de laboratório mesmo... toma água... não, agora não toma mais não! Não toma café... agora pode tomar! Não come ovo... agora pode comer! Ops, morreu? Foi mal, aí...
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Eu estava lendo uma matéria que contava sobre um político americano que "saiu do armário". Nada de novo. O lance é que ele sempre votou contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
De lá do outro lado, o David grita:
"Gay e mal-amado!"
É, pessoas, eu ainda ganho para trabalhar aqui...
Pretérito perfeito
Estava eu pensando (e quem me conhece sabe que quando isso acontece...)...
Algumas pessoas são do presente. Querem tudo para hoje, decidem, ordenam, providenciam. Não deixam coisa alguma para amanhã, como ontem já não haviam deixado para hoje. Olham para a vida de uma janela de trem expresso. Querem o que querem agora... não, agora... não, agora...
Outras são do futuro. Tudo é adiado, tudo vai ter seu tempo. O rio que corre para o mar, a semente que vai virar planta. Olham a vida de uma janela voltada ao horizonte... tudo parece tão imenso, tão possível. O tempo caminha de mãos dadas com essas pessoas e não há pressa, os passos são lentos...
Eu, definitivamente sou do passado. Requento emoções antigas e as vou saboreando lentamente, enquanto escuto músicas muito antigas, de muito antes de eu nascer. Meu pretérito é tão perfeito. Cheiro de baunilha, cinzas de rosas, rendas e velas. O hoje me cansa, o futuro me aterroriza. Mas, quando os dois viram passado... ah, como são doces de recordar...
Algumas pessoas são do presente. Querem tudo para hoje, decidem, ordenam, providenciam. Não deixam coisa alguma para amanhã, como ontem já não haviam deixado para hoje. Olham para a vida de uma janela de trem expresso. Querem o que querem agora... não, agora... não, agora...
Outras são do futuro. Tudo é adiado, tudo vai ter seu tempo. O rio que corre para o mar, a semente que vai virar planta. Olham a vida de uma janela voltada ao horizonte... tudo parece tão imenso, tão possível. O tempo caminha de mãos dadas com essas pessoas e não há pressa, os passos são lentos...
Eu, definitivamente sou do passado. Requento emoções antigas e as vou saboreando lentamente, enquanto escuto músicas muito antigas, de muito antes de eu nascer. Meu pretérito é tão perfeito. Cheiro de baunilha, cinzas de rosas, rendas e velas. O hoje me cansa, o futuro me aterroriza. Mas, quando os dois viram passado... ah, como são doces de recordar...
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