Cada mês, uma flor, de acordo com a sua floração. E a cada flor, um hai kai, escrito por mim.
E um desses textinhos foi parar em um jornal. Não colocaram o meu nome, mas eu nem me incomodei. Era o jornal de uma associação de aposentados e, pelo que eu soube, o hai kai fez sucesso entre os leitores. Isso me bastou como crédito...
Quando a seca tinge o verde de cinza,
A quaresmeira nasce,
Lembrando que é sempre possível
Refazer-se.
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Para você, coisinha: eu amo você. Assim, redondo, sem arestas a aparar. Se é tão fácil dizer que não gosto de uma determinada pessoa, deveria ser fácil também dizer que amo você. Mas não é fácil. Porque eu sei que não cheguei na hora certa, com a pressão e a temperatura certas. Sei que não é para ser. Mas eu queria que fosse. Mas não é. E eu nunca detestei tanto ser adulta. Queria ser criança para dizer: "Eu quero e pronto!". Mas, mas, mas, mas...