segunda-feira, janeiro 03, 2005

Vinte lições – Parte I

Fui tomar um copo de água e um papel grudado na parede do cantinho do café me interessou. Não sou muito fã desses textos de auto-ajuda. Se é uma auto-ajuda, por que precisamos que outra pessoa a ofereça? Além do mais, todos os conteúdos desses livros a que tive acesso pareciam tão óbvios, tão redundantes...

Bom, mas lá estava eu, tomando meu quinto copo de água da tarde, quando percebi que aquele texto em especial disse tudo sobre mim. Então, decidi não fazer resoluções para 2005. Vou, sim, aprender essas tais de vinte lições.

Vamos começar pelo começo, já que iniciei 2005 com uma queda irresistível pelo lugar-comum...

Vinte lições de viver


Tese de um pensador russo chamado George Gurdjieff, que no início do século passado já falava em autoconhecimento e na importância de se saber viver. Dizia ele:
"Uma boa vida tem como base o sentido do que queremos para nós a cada momento e daquilo que, realmente, vale como principal."



Assim sendo, ele traçou vinte regras de vida que foram colocadas em destaque no Instituto Francês de Ansiedade e Estresse, em Paris. Dizem os especialistas em comportamento que, quem já consegue assimilar dez delas, com certeza aprendeu a viver com qualidade interna. Ei-las:


1. Faça pausas de dez minutos a cada duas horas de trabalho, no máximo. Repita essas pausas na vida diária e pense em você, analisando as suas atitudes.

A de hoje é essa. Fazer pausas. Pensar em mim. E analisar as minhas atitudes. É interessante esse exercício de distanciamento. Se eu pudesse me ver em algumas situações, perceberia o quanto ainda sou imatura e deixo a impulsividade determinar as minhas decisões.

Pausas, então...

Let me try again...

Ano novo, vida nova, roupa nova, calcinha nova... tudo muda... se a gente quiser, né?

Fui a Cabo Frio. Sem comentários. Que lugar lindo... amei. Além de contar com aquela praia divina, de areia branquinha, água gelada e transparente, conheci uma pessoa ótima: a Lu, de Belô. Criatura inteligente, culta, dinâmica (nunca usei essa palavra para descrever uma pessoa, mas a Lu é dinâmica). Querida e simpática. Ganhei uma amizade linda de presente de Natal.

O final do ano foi marcado pelo batizado da Laila. Linda cerimônia, padre divertidíssimo. Eu de madrinha. Família brasileira de uma lado, família alemã de outro... choque cultural é uma coisa engraçada: gente é gente, em qualquer lugar do mundo. Então, não é a cultura que choca. É a natureza humana... e essa sim, é do balacobaco.

Beijos, meus amigos queridos, vamos receber com beijos este 2005. E vamos nos empenhar para que ele saia do jeitinho que a gente quer...